quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Ao se considerar sempre certo, o megalômano Lula receberá somente hostilidade ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Lula, ou alguém da sua bolha, teve uma grande ideia durante sua recente visita a Paraty, a título de férias: seus “seguranças” (um deles com arma de fogo na cintura), que não são autoridade de trânsito, nem de coisa nenhuma, fecharam uma rua da cidade porque o ex-presidente não queria ser perturbado, na casa onde se hospedava, com a passagem de veículos e pessoas pela vizinhança.
É claro que em cinco minutos estava formada uma fila de carros na rua. É claro que começou um buzinaço. É claro que logo se formou o coro de sempre: “Lula, ladrão, teu lugar é na prisão”. Daí ele fica bravo, e acha que está sendo perseguido pela “direita”. Queria o que?
O ex-presidente, e o conselho de gênios políticos que o assessora dizendo que ele está sempre certo, precisam pensar em alguma coisa para conviver com esse problema – a hostilidade que o acompanha por onde for. Se continuarem achando que estão certos e os outros estão errados, sua vida fora da prisão será um Paraty permanente.
Lula quer ver gente? Então procura aí um sindicato qualquer, desses que você encontra a cada esquina, e vai fazer discurso lá dentro, bem protegido, para a “militância”. O que não dá, pelo menos no momento, é fazer um passeio a pé da Candelária até a Central do Brasil, ou desfilar por dois quarteirões inteiros da Avenida Paulista. Não está dando nem em Paraty.

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