segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Imprensa: os vigaristas da adversativa não se emendam

O que interessa à direção da Folhona é o que vem depois do “mas” 

Disfarçados de redatores de manchetes da primeira página, os vigaristas da adversativa não se emendam — e são duros na queda. Sempre que aparece uma notícia boa, eles anabolizam alguma irrelevância, conferem-lhe o mesmo peso da que realmente interessa e, sempre depois de um MAS precedido pela vírgula, infiltram a ressalva concebida para decretar o empate.
Foi que fez a Folha na manchete deste domingo: “Sob Bolsonaro, crime cai e emprego cresce, mas área social piora". A direção do jornal deve achar que a área social estaria bem melhor se a criminalidade subisse e o desemprego crescesse.
Augusto Nunes - Jornalista

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