O ministro Gilmar Mendes voltou a ultrapassar as chinelas, ontem, e insinuou que o governo Bolsonaro poderá ser acusado, no futuro, por eventual genocídio. O ministro refere-se às alterações no modo como o governo passou a contabilizar os casos de infecções, óbitos e curas do vírus chinês, porque o ministério da Saúde quer informar os dados do dia, conforme informações das secretarias estaduais da Saúde. O que vinha acontecendo era o registro de números até de vários dias anteriores, apresentados como sendo os do dia da publicação.
É linguagem desabrida e criminosa em uso pelo Eixo do Mal.
A acusação vai em linha com a acusação feita pelo colega de Mendes, o decano Celso de Mello, que enxerga até ações de caráter nazista no governo Bolsonaro, que estaria encaminhando o Brasil para algo como a Alemanha de Hitler, portanto para um regime genocida.
Como Mendes, Mello também fez acusações oblíquas, sem coragem para dar nomes aos bois e servindo aos agentes do Eixo do Mal, que querem que o governo volte aos tempos da velha política, portanto da corrupção, da má gestão, do patrimonialismo e do desrespeito aos valores éticos do povo brasileiro.
Políbio Braga - Jornalista
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