segunda-feira, 1 de março de 2021

Os generais nacionalistas de 64 e os militares entreguistas de 2021 ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Quem examinar em detalhes a marcha dos acontecimentos políticos, econômicos, sociais e morais no Brasil, limitado ao período compreendido entre 31 de março de 1964, e o corrente mês de fevereiro de 2021, certamente observará profundas mudanças, para pior, de 1985 em diante, a partir da “famigerada” Nova República, com a posse de José Sarney, em 1985.
Desse momento em diante, o país “degringolou” completamente, a esquerda tomou o poder e aparelhou o país de cabo-a-rabo, não deixando de ocupar todos os espaços, a começar pelo próprio Estado, suas instituições, e pelas leis que editou, inclusive a sua “obra-prima”, a Constituição de 1988, que tornou o país absolutamente ingovernável e “amarrado” a esse “aparelhamento” que tranca o desenvolvimento.
Mas desde o momento em que se pudesse pensar que a posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, iria mudar os rumos do país em relação à destruição deixada pela esquerda, na expectativa de que abandonasse o espírito predatório e entreguista desses governos de esquerda, aproximando-se mais das virtudes do antigo Regime Militar instalado em 1964, para surpresa geral o novo governo não conseguiu imprimir o rumo de governo que havia prometido na campanha eleitoral, ficando mais “governado”, pelo maldito aparelhamento do estado que herdou, do que “governante” propriamente dito.
Apesar de alguns “excessos” cometidos enquanto governou, o Regime Militar deixou um saldo altamente positivo ao povo brasileiro. Tanto assim é que que as maiores obras públicas de infraestrutura hoje existentes no país datam dessa época. Nada de grandioso e novo foi construído desde então. O pais “congelou” no Regime Militar. De lá para cá mais houve destruição, corrupção e politicagem barata.
Mas o “pulso” que teve o Regime Militar para bem governar não se repetiu com a eleição de Bolsonaro, que acabou totalmente refém da esquerda infiltrada em todos os Três Poderes, sabotando e boicotando tanto quanto possível o seu governo.
Talvez a mais importante obra do Regime Militar tenha sido o espírito “nacionalista” que conseguiu imprimir nos seus 5 (cinco) governos, de 1964 a 1985, sempre buscando valorizar ao máximo possível a produção nacional, sem alijar, contudo, a colaboração de tecnologias e capitais “importados”, mas sempre num plano “subsidiário”, e desde que não conflitantes com os mais altos interesses nacionais.
Foi a época do nacionalismo exacerbado, talvez só superado na “era” Getúlio Vargas (1930 a 1945), com o surgimento do industrialismo nacional em substituição às importações, da siderurgia, da exploração do petróleo, da proteção mínima ao trabalho, do urbanismo, e do surgimento da classe média, dentre outros grandes feitos.
Mas o “semi”, e talvez “falso”, regime militar, encabeçado pelo Presidente Bolsonaro e seu clã de colaboradores, principalmente generais, “colhidos” das Forças Armadas, seja da reserva, seja do serviço ativo, longe estão de se inspirar nas políticas nacionalistas de Getúlio Vargas e dos governos do Regime Militar.
Na verdade, tanto no processo das privatizações, quanto na transferência de empreendimentos brasileiros privados a interesses estrangeiros, o “filet mignon” da produção econômica brasileira está sendo entregue quase de “graça” aos capitais estrangeiros, e essas políticas de mais “doar”, do que “vender”, a própria “alma” produtiva nacional, se adequam muito mais aos acontecimentos dos períodos de governos de FHC, Lula, Dilma e Temer, do que aos de Getúlio Vargas e do Regime Militar “autêntico”.
Particularmente as enormes “poupanças” chinesas acumuladas em grande parte sob o regime de exploração escrava do seu povo, já compraram e continuarão comprando “metade” do Brasil, em terras, empresas, concessões públicas, e tudo mais que possa interessar-lhes, como já fizeram em diversas outras partes do mundo, especialmente no Continente Africano. E isso, com certeza, jamais seria consentido pelos antigos generais do Regime Militar.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

Um comentário:

Ultra 8 disse...

Geisel, lotou as univeridades com professores esquerdistas doutrinadores, Golbery do Couto e Silva, criou o Lula e o PT. João Figueiredo, deu anistia a todos os comunistas criminoso.

O que de bom fizeram os antigos militares? Nada. Por causa deles o Brasil virou mais um antro do COMINTERN.