A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi aceita em 20 de agosto deste ano, mas a ação teve o sigilo retirado apenas nesta quinta-feira, 26. O processo tramita na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Luiz Antônio Bonat.
João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), duas mulheres que prestavam apoio à sigla e dois executivos da Doris Engenharia viraram réus por corrupção e lavagem de dinheiro em um processo oriundo da Operação Lava Jato. Segundo os procuradores, Vaccari e os demais são acusados de desviar cerca de R$ 3 milhões de contratos de serviços de engenharia em navios plataforma da Petrobras. O pedido do MPF inclui multa pelos valores desviados e por danos causados à Petrobras; além disso, solicita o bloqueio de bens de R$ 7,3 milhões.
De acordo com a denúncia, os executivos da empresa usaram um operador financeiro para pagar propinas a Pedro Barusco, ex-gerente-executivo da Petrobras, em troca da obtenção de contratos de prestação de serviços de engenharia de oito navios plataforma da estatal.
Além do então gerente da estatal, Vaccari e o próprio operador financeiro, Zwi Skornicki, também foram destinatários da propina.
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