terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Brasil termina 2019 comemorando enfraquecimento da Esquerda

Bolsonaro, ao assumir, sabia. Quebra de Braços pesada a enfrentar. Interesses bilionários envolvidos. Inimigos Poderosos e perigosos de Cara Feia. Gente acostumada com faturamentos astronômicos, abençoados pela generosidade e complacência de um Regime igualmente corrompido.
A regra era pegar o que pudesse carregar,. O que não pudesse, mandar buscar de carreta. Se descoberto, culpar o motorista. A moda era se dar bem, pouco ligando pra sangria cruel, com força de levar o País à hemorragia mortal.
Grupo "X" de Eike Batista, BRF dos não parentes, mas igualmente Batistas, Rede Globo da Monarquia da Família Marinho, Odebrecht, OAS, entre outros; conglomerados em crescimento geométrico, viram lucros dispararem em patamares promíscuos, a partir da posse de Lula.
Bolsonaro, até então um inseto a ser esmagado, correu por fora, chegou e avisou: - A Farra acabou.
Num degrau inferior, não menos prostituído, tínhamos artistas, ONGs, Movimentos Sociais, Sindicatos, Veículos da Mídia  Formiguinha, transformados em Porta Vozes de Governo, a exemplo de Blog do Nassif, Carta Capital e Folha de São Paulo.
Indiferente do valor da mesada ou tamanho do "Cabo Eleitoral", todos tinham direito ao seu quinhão e Bolsonaro fechou as Torneiras.
De Cara, uma profissão chegou ao fim do dia pra noite.
O Lobbysta, negociador, Intermediário entre Serviçais e Governo, responsável em negociar propinas e vantagens para os dois lados, teve de pedir Seguro Desemprego. Reuniões ocorridas em Latrinas de Palácios, canceladas, após anúncio da Vitória de Bolsonaro.
Ruiu o Império do Gran Kzar, do Comandante em Chefe Lula, o único Ali Babá honesto da História.
As Novas Ricas da Esquerda. Peruas Jovenzinhas, casadas com velhos gordos e cheios do dinheiro, entraram em pânico.
Teriam de dispensar os Serviços do competente "Personal Trainer". O musculoso garotão que dispensava tardes, em suas "cansativas e sacrificantes jornadas pra manter a forma.
Exercícios extremos e variados. Em pé, de quatro, deitada. Esforço demasiado, chegando a exigir respiração boca à boca, pra recuperar o fôlego.
Pessoas Físicas, Políticos, Filósofos e outros "Cumpanhêros", no passado sempre prontos pra posarem de Socialistas diante das Câmeras, após saírem de agências bancárias, onde deixaram profanas quantias, repetindo "mantra hipócrita de Estado de Direito, Democracia e igualdade", hoje mudaram de discurso.
Gritam abaixo a Ditadura, que existe só na cabeça deles.
O Soviet Supremo Sul Americano definha e, no outro lado da moeda, Brasil comemora.
Vagabundo tem suas regras. Negar sempre, se vitimizar, jurar inocência e não deixar de sonhar com a volta dos velhos tempos.
Virar o jogo, a missão. Atingir o objetivo extrapola noções de limites.
A Cartilha coloca máximo aceitável, com o o primeiro passo.
Serão capazes de tudo, até o dia da extrema unção. Quando falo tudo, é tudo mesmo.
Longo caminho à frente. Agoniza, mas ainda respiram.. Todo cuidado é pouco.
Por hora, só a comemorar.
Continuam gritando. Jamais irão parar. A diferença é que a máscara caiu. Povo deu às costas. Viraram locutores de rádio desligado.
Parabéns Brasil. Estamos no caminho certo.
Pedras no caminho serão encontradas. Tombos ocorrerão, mas o Endireitar o Brasil, é caminho sem volta.
Essa gente tem que entender.
Esquerda teve sua chance e, depois de 16 anos, fracassou. Hora de experimentar novas alternativas.
Esquerda respira por aparelhos, agoniza, mas ainda vive.
Cada vereador eleito, prefeitura recuperada, Governo Estadual assumido e Parlamentar colocado em Assembleias Estaduais ou em Brasília, representará injeção de sobrevida e chance de se reorganizarem.
Esquerda reorganizada hoje é um risco.
Não pensam no País. Querem implantar Terra Arrasada, visando retomar o Poder.

Feliz Ano Novo

Mesmo sem 'AI-6', há quem diga que vivemos sob governo militar ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro mandou proposta ao Congresso para aumentar em 100% valor das diárias pagas à tropa. 
Não se assustem: o valor passou para R$ 50,00

É possível que alguém ouça dizer por aí que acaba de aparecer mais uma prova indiscutível de que este país está vivendo sob um “governo militar”. A prova: o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou um projeto de lei para o Congresso pedindo (isso mesmo, pedindo, porque não baixou decreto nenhum, nem fez o AI-6) um aumento de 100% no valor atual das diárias que são pagas à tropa como complemento do soldo.
Tudo isso? Sim, tudo isso. E quanto é tudo isso? É passar a diária do soldado de R$ 25 para R$ 50. Se é realmente um escândalo, a solução para o caso é facílima: basta os deputados não aprovarem o projeto. Fim da história.
Não se sabe o que os parlamentares vão fazer. Talvez eles achem que uma diária de R$ 25 para o soldado é um absurdo, e que seria intolerável dobrar esse privilégio para R$ 50. Basta que olhem para a folha de pagamento dos funcionários da própria Câmara, onde o salário médio — não o mais alto, o médio — é de R$ 24 mil por mês no momento (o mais alto passa dos R$ 30 mil).
Como aumentar o soldo do praça, quando os funcionários da Câmara ganham essa miséria? Pior: eles ganham muito menos que no Poder Judiciário, onde se paga — com o seu dinheiro, é claro — os maiores “vencimentos” do sistema solar.
Os ganhos dos magistrados, simplesmente, não têm limite algum. São eles mesmos que assinam as sentenças dizendo que vão ganhar R$ 200 mil neste mês ou R$ 400 mil naquele, ou a importância que for.
Realmente, não é possível, diante dessas injustiças insuportáveis, baixar a cabeça para o “governo militar”.
J. R. Guzzo - Jornalista

Esquerda ofende pobres ao falar de criminalidade ✰ Comentário de Rodrigo Constantino

 

2019, o ano em que os ‘cegos’ não quiseram ver

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ocupava a cena política com declarações malucas, o seu governo conseguia conquistar os melhores resultados econômicos dos últimos anos. O ano de 2019 registrou a retomada da economia, com mais de um milhão de empregos formais criados, maior crescimento do PIB desde 2013 (1,17% segundo previsão do último boletim Focus do ano), além dos menores juros da História (4,5%). Mas persiste o clima de “tragédia iminente” de 2013.
A inflação foi para o chão, assim como o “Risco Brasil”, e reformas essenciais, como a da Previdência, foram aprovadas.
O acordo Mercosul-União Europeia, pelo qual o Brasil se empenhava havia 20 anos, foi concluído nos primeiros meses do governo.
A economia impacta até o total de mortes, e 2019 deve ser o primeiro ano neste século a registrar menos de 40 mil homicídios no Brasil.
A imprensa caiu na armadilha de dar importância às declarações birutas do presidente, e mal percebeu o surgimento de um novo País.
Cláudio Humberto - Jornalista

Mandatos presidenciais - Comparativos

Para analistas de araque, governo sempre perde no Congresso ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Essa é uma das características mais notáveis do mundo político brasileiro, tal como ele é descrito hoje para o público, ironiza J. R. Guzzo

Uma das características mais notáveis do mundo político brasileiro, tal como ele é descrito hoje para o público, é que o governo perde todas as votações no Congresso — todas, sem nenhuma exceção, nunca. É curioso.
Como um governo, qualquer governo, poderia sobreviver nessas condições? Mais curioso ainda: a oposição, que não chega a ter 20% dos votos na Câmara dos Deputados, teria aprovado exatamente o que ao longo deste ano — e derrotado exatamente qual projeto do governo, já que vota contra todos, sem distinção?
Enfim, é impossível saber como o governo pode perder todas as votações se já ganhou diversas, comprovadamente. Uma delas, só para citar um detalhezinho: a reforma da Previdência, que jamais governo algum conseguiu aprovar, embora todos tentassem.
É de fato um fenômeno: o governo perde umas e ganha outras, mas mesmo quando ganha ele perde, segundo as análises feitas pelos doutores em ciência política em atividade na praça.
Na reforma da Previdência, por exemplo, o governo perdeu. Como assim, se o seu projeto foi aprovado? Não, senhor: quem ganhou foram os deputados que aprovaram a reforma. É a mesma coisa quando um projeto do Executivo vence, mas há alguma emenda feita no plenário — mesmo que a emenda mude pouca coisa, ou não altere o essencial, sai que o governo “foi derrotado”.
A solução para isso? Olhar para o placar do resultado, e não para a análise dos especialistas.
J. R. Guzzo - Jornalista

Sucesso de Lulinha é piada de mau gosto ✰ Comentário de José Maria Trindade

 

Presidente do STF suspende redução dos valores do DPVAT para 2020

 
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendeu hoje (31) a redução dos valores a serem pagos na contratação do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat), que passaria a a vigorar a partir de 1º de janeiro.
Após proposta da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou na semana passada uma redução de 67,7% e de 85,4% no valor do DPVAT de 2020 para carros e motos, respectivamente.
No caso dos carros, o novo valor a ser pago seria de R$ 5,23, enquanto os proprietários de motos passariam a pagar R$ 12,30. A redução drástica dos valores também se observava nas demais categorias: o preço para ônibus com frete seria de R$ 10,57; para ônibus sem frete, de R$ 8,11, e para caminhões, R$ 5,78.
A Seguradora Líder, única administradora do Dpvat, reclamou no Supremo que a medida seria uma maneira de burlar decisão do próprio tribunal, que neste mês suspendeu a medida provisória (MP 904/2019) que havia extinguido o seguro. Isso porque os valores estabelecidos seriam “irrisórios” e insuficientes para manter os serviços prestados.
Toffoli concordou com os argumentos, destacando que, a seu ver, a única motivação para o CNSP e a Susep promoverem a redução nos valores foi a decisão do Supremo, pois caso contrário não haveria razão para o ato, uma vez que não fosse a atuação do tribunal o Dpvat não mais existiria a partir de 1º de janeiro.
O ministro escreveu que a alteração do ato normativo referente ao Dpvat por parte do Conselho Nacional de Seguros Privados configura “subterfúgio da administração para se furtar ao cumprimento da eficácia da decisão cautelar proferida pelo Plenário do STF na ADI nº 6.262/DF”, na qual foi suspensa a extinção do seguro.
“Por essas razões, entendo que a Resolução CNSP nº 378/2019 esvazia a providência cautelar deferida por essa Suprema Corte nos autos da ADI nº 6.262/DF, razão pela qual compreendo ser o caso de sua suspensão”, concluiu Toffoli.
O presidente do STF determinou a notificação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da República sobre a suspensão da redução dos valores do Dpvat.
Neste mês, o advogado-geral da União, André Mendonça, disse que não pretendia recorrer da liminar do Supremo que impediu a extinção do Dpvat, levando em consideração que a decisão foi tomada de forma unânime pelo plenário da Corte.

Manuela "avião" D'avila declara guerra... e diz que pegará em armas

Juiz nega pedido do PT e não proíbe faixas que chamam Lula de ‘cachaceiro’ e ‘ladrão’

O juiz Fernando Machado Carboni negou o pedido de liminar feito pelos advogados do ex-presidente Lula, para proibir o empresário Luciano Hang de financiar o sobrevoo de aviões com mensagens de ataque ao petista no litoral de Santa Catarina. Na decisão, o juiz afirma que, na condição de pessoa pública, o ex-presidente "está sujeito a críticas por parte da população".
O magistrado baseia-se em uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que publicações jornalísticas com caráter crítico ou irônico, dirigidas a figuras públicas, não são passíveis de responsabilização judicial.
O juiz acrescenta, no entanto, que "caso comprovado, posteriormente, algum excesso (...) isso poderá resultar em reparação por dano moral". O que não admite, afirma, é "censura prévia, o que não é permitido pela Constituição".
Luciano Hang não admitiu publicamente o financiamento das faixas, que desde a semana passada sobrevoam o Litoral catarinense. Em 1º de dezembro, no entanto, ele informou nas redes sociais que pagaria pela ação de propaganda e divulgou sugestões de frases a serem usadas nas faixas.
Nesta segunda-feira (30), após vir à tona o processo judicial, o empresário falou sobre liberdade de expressão nas redes sociais: "Lula continua o mesmo, quer ganhar sem trabalhar. Onde esta a liberdade de expressão? O Estado democrático de direito?".
Procurado, o advogado de Hang, Fábio Roberto de Souza, disse que tomou conhecimento da ação pela imprensa e que não pode comentá-la porque o empresário ainda não foi citado.

31 de Dezembro - Dia da Corrida Internacional de São Silvestre

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

42% dos brasileiros acham que Moro será o vice ideal de Bolsonaro em 2022

Além de Moro e Mourão, foram incluídos o empresário Luciano Hang, o ministro general Augusto Heleno (Segurança Institucional) e os deputados Marco Feliciano (Podemos-SP) e Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), que marcaram desempenho menor de 5% cada.
Para 45,6% dos brasileiros, o vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022 deve ser o ministro Sergio Moro (Justiça), segundo levantamento da Paraná Pesquisas enviado ao editor nesta segunda-feira. 
Outros 16% acreditam que ele deve conservar no posto o atual vice-presidente, general Hamilton Mourão.
A pesquisa foi realizada por 2.222 entrevistas via telefone de 14 a 18 de dezembro e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. Uma lista de nomes cotados a vice na chapa foi apresentada aos entrevistados.
Para ler toda a pesquisa

Bolsonaro ensina "moleque de inclinação petista" que não quis ir ao seu colo na Bahia

 
Abordado por um casal de veranistas na praia de Aratu, Bahia, Bolsonaro tentou segurar o nenê da mulher e ele não reagiu bem, mas o presidente insistiu e depois disse o seguinte. bem humorado: "Curei o moleque, que tinha clara inclinação petista!".

Ano de bons resultados e recordes no governo Bolsonaro: que 2020 a esquerda continue queimando a língua

Eu nunca votei no PT. Durante 16 anos, fui governado por presidentes que não elegi. Agora, terminando o 1º ano de governo Bolsonaro, conseguimos ver que, sim, existe realmente a divisão "Nós x Eles", que a esquerda tanto prega. Uma parte do povo, assustadoramente, torce para o país dar errado. 
Vimos estudantes lutando para pagar por uma carteirinha gratuita; trabalhadores exigindo volta do imposto sindical. Vimos um Senador da República sendo ovacionado por proibir o Presidente de extinguir um seguro obrigatório. Fato que, em qualquer outro país, lhe renderia um linchamento. 
Nunca um presidente foi tão perseguido, massacrado, desrespeitado. A imprensa o critica, diariamente, sem nenhum tipo de censura. Ainda assim, chamam-no de fascista e ditador. Publicam boatos, criam notícias, fazem de tudo para desestabilizar o governo. 
Nunca tantos vetos foram derrubados pelo Congresso. Em um país onde sempre tinha um "faz-me rir", para que qualquer coisa fosse aprovada, os parlamentares não sabem votar pelo benefício do povo. Só querem que esse governo acabe o mais rápido possível. Assim, voltam a encher os bolsos, como sempre. 
Nunca uma base aliada desfez-se com tanta velocidade. Muitos não entenderam as propostas do presidente. Achavam que ele não falava sério. De jornalista traiçoeira, até ator pornô, passando por rockeiro youtuber, inúmeros aproveitadores se "achegaram" em Bolsonaro, achando que, depois da vitória, ganhariam uma "boquinha". Seria a velha política, com personagens diferentes. 
Tão logo perceberam que "quebraram a cara", pularam do barco, passando a fazer críticas severas e, inclusive, atentar contra o governo. 
Ainda assim, tivemos um ano de recordes. Bolsa de valores em uma alta jamais atingida; taxa de juros em baixa histórica; o menor risco Brasil da década; inflação sob controle; investimentos internacionais atingindo US$75 bilhões; criação de quase 1 milhão de novas vagas formais de emprego. 
Para desespero da oposição, o único lugar que o Presidente caiu foi no banheiro e, apesar dos esforços contrários, o Brasil vai muito bem, obrigado. 
Que venha 2020 e que toda a esquerda continue mordendo a língua. Amém!

PIB no quarto trimestre de cada ano

PT vai a Justiça para proibir faixas que chamam Lula de cachaceiro e ladrão

 
O PT acionou a Justiça contra o dono da Havan, Luciano Hang.
O empresário patrocinou aviões para sobrevoar o litoral catarinense com faixas com dizeres como “Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro” e “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.
O partido alega calúnia e difamação: quer a proibição das mensagens e pede indenização por danos morais.
A petição encaminhada à 2ª Vara Cível de Navegantes, em Santa Catarina, alega que a circulação das frases contra Lula fere gravemente a imagem e a honra do ex-presidente. “Com sua conduta, (Hang) desbordou injustamente do direito ao antagonismo político e livre opinião, ofendendo até mesmo qualquer senso de civilidade no debate político em plena ebulição no País”, afirmou a defesa do petista, segundo o Portal Terra.
No dia 1º de dezembro, Hang anunciou em seu Twitter que custearia a exibição de “mensagens patriotas” por um avião que sobrevoaria o litoral catarinense. Entre as frases, sugeridas por seus seguidores, estavam “Lula na cadeia, eu com o pé na areia”; “Melhor que o verão, é o Lula na prisão” e “Lula enjaulado é o Brasil acordado”. No sábado, o empresário divulgou um vídeo que mostra uma aeronave carregando uma faixa com a frase “Lula cachaceiro devolve meu dinheiro”.

Mega Sena da Virada ✰ Samy Dana revela as chances de ganhar o prêmio milionário

 

E quando aprovarão o "Tribunal de Garantias"? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Sem dúvida todos os argumentos estapafúrdios que defenderam a criação do “Juiz de Garantias”, aprovado através da Lei Nº 13.964/19, por meio de “enxertos” ao anteprojeto original da  chamada “Lei Anticrime”, que a esquerda, muito familiarizada com crime, festejou, e que por isso acabaram  transformando-a em “Lei  Prócrime”, se válidos fossem, não poderiam ficar limitados aos juízos singulares, individuais, onde na primeira instância os processos criminais, a partir dessa lei, seriam conduzidos por 2 (dois) juízes de direito, ao invés de um, como é, sendo um deles o tal “Juiz de Garantias”, jamais poderiam dispensar a  adoção de idênticas medidas também nos tribunais, nos juízos colegiados.
É pura questão de lógica.
O que se evidencia dessa estúpida medida é que o juiz ao qual foi distribuído o processo criminal sempre ficará na incômoda posição de “suspeito” em relação à sua capacidade e imparcialidade de conduzir o processo do início até a sentença. O “Juiz das Garantias” será o seu “fiscal”, sempre “grudado na sua cola”, e acabará tendo a palavra final. Será um juiz “superior” ao outro. Essa é a tal “garantia”. Portanto se trata da mais completa desmoralização de função judicante, que será “fiscalizada” (garantida?), na primeira instância.
Os parlamentares aprovaram essa “besteira” como se não houvesse uma infinidade de recursos judiciais disponíveis para as instâncias superiores. Para que os tribunais servem, afinal? Para nada? Para “bonito”? Para “decorar” a Justiça?
Certamente os mesmos motivos que levaram à aprovação do “Juiz de Garantias”, na primeira instância, teriam que ser repassados também aos tribunais, que do mesmo modo que os juízes de primeira instância, poderiam estar conduzindo os processos “direcionados”, com parcialidade, e falta de isenção. Isso ocorre com bastante frequência, inclusive no STF.
E quando o tribunal “x” ou “y” for a instância originária? Quem seria o “Juiz de Garantias”? São dois pesos e duas medidas, dentro da própria Justiça? Uns são suspeitos? Outros não?
Haveria, porventura, uma só razão que pudesse apontar que os tribunais teriam menos “vícios”? Ou seriam menos “perigosos”, que os juízes de primeira instância? Como justificar a instalação de “Juiz de Garantias”, no primeiro grau de jurisdição, e não nos tribunais?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

Política para tontos

"Um outro Brasil" ✰ Artigo de J. R. Guzzo

O fato mais importante da década para o Brasil foi a explosão na cena nacional de um moço nascido no norte do Paraná, formado numa faculdade de direito da cidade de Maringá e desvinculado de corpo e alma do grande circuito São Paulo-Brasília-Rio de Janeiro de celebridades jurídicas, reais ou imaginárias. Seu nome, como todo o Brasil e boa parte do mundo sabe hoje, é Sérgio Moro – um típico “juizinho do interior”, como foi definido na ocasião pelo ex-presidente Lula e sua corte imperial. Todo mundo se lembra: eles simplesmente não entenderam nada quando Moro começou a chamá-lo, como um cidadão normal, para prestar contas à Justiça sobre o que tinha feito em seus tempos de poder e glória. Onde já se viu uma coisa dessas? O titular de uma modesta Vara Criminal de Curitiba, com pouco mais de 40 anos de idade, querendo interrogar, processar e talvez até condenar “o maior líder político” da história do Brasil? Pois é. Era isso mesmo. E o mundo inteiro sabe o que aconteceu depois.
Sérgio Moro mudou a realidade do Brasil como ninguém mais, nestes últimos dez anos – ou 50, ou sabe-se lá quantos. Condenou e botou na cadeia por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, pela primeira vez na história, um ex-presidente da República. Comandou a maior operação judicial contra a corrupção jamais realizada no Brasil. Não só a maior: a primeira feita para valer em 500 anos, a mais bem-sucedida em termos de resultados concretos e a mais transformadora da vida pública que o País já conheceu. Moro, no comando da Lava Jato, conseguiu mostrar a todos, na prática, que a impunidade das castas mais ricas, poderosas e atrasadas da sociedade brasileira não tinha de ser eterna – podia ser quebrada, e foi. O governo paralelo que as empreiteiras de obras sempre exerceram no Brasil, mais importante que qualquer governo constituído, foi simplesmente riscado do mapa. Em suma: a Lava Jato virou uma nação inteira de ponta-cabeça. Havia um Brasil antes de Moro. Há um outro depois dele.
Exagero? Pergunte à Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa ou OAS se mudou ou não alguma coisa importante em suas vidas. A mesma pergunta pode ser feita às dezenas de políticos processados e presos, a empresários piratas que durante décadas saquearam o Tesouro Nacional e aos monarcas absolutos que reinavam nas diretorias das empresas estatais: e aí, pessoal, tudo bem com vocês? Dá para ver se houve ou não mudança, também, quando se constata que a ação de Moro levou milhões de brasileiros para as ruas, num inédito movimento de massas contra a corrupção. Varreu do poder um partido, um sistema e milhares de militantes políticos que mandaram no Brasil durante mais de 13 anos. Fez uma presidente ser deposta do cargo por fraude contábil.
Moro e o seu time fizeram muito mais que condenar 385 magnatas, aplicar 3.000 anos de penas de prisão e recuperar para o erário, até agora, R$ 4,5 bilhões em dinheiro roubado. É bom notar, também, que em toda a Lava Jato não há um único trabalhador punido. Não há nenhum inocente na prisão, agora ou desde que a operação começou, em 2014. Não há, enfim, uma única ilegalidade em nada do que Moro fez – tomou centenas de decisões e três tipos de tribunais superiores a ele examinaram com microscópio tudo o que fez, sem encontrar nada de errado até hoje em sua conduta moral. Acusou-se Moro, até no STF, de colocar em risco “a democracia”. Bobagem. O que acaba com democracia é golpe militar, e não juiz criminal que põe ladrão na cadeia. Nenhum país do mundo, até hoje, virou ditadura por punir a corrupção dentro da lei.
Sérgio Moro deu ao Brasil uma chance de ser um país civilizado. É muito.
J. R. Guzzo - Jornalista

Gleisi "amante"coxa" Hoffmann apela a Toffoli para ser absolvida ✰ Os Pingos nos Is

 

Ombudsmann diz que Folha de S. Paulo agoniza. Desde o ano de 2000, o jornal perdeu 80% dos assinantes

A Folha tentou conseguir leitores com atritos seguidos com Bolsonaro, mas perdeu.

A ombudsman da Folha de S. Paulo, Flávia Lima, publicada neste domingo, revela que o jornal está morrendo.
Ela informa que o jornal impresso perdeu praticamente 80% de seus assinantes, desde o ano 2000, em que a internet começou a se popularizar de vez:
- Em 2000, a Folha contava, em média, com 440.655 assinantes no formato impresso. Desde então, mais de 350.000 assinaturas foram perdidas no papel—mais do que toda a circulação atual da Folha", diz a jornalista, que aponta a migração para assinaturas digitais.
Hoje, a Folha tem cerca de 235 mil assinantes digitais e 86 mil assinantes da versão em papel, mas a tendência de queda do papel se acentual. "Em 2019, até novembro, a assinatura do papel caiu 13,3%. A digital subiu 17%, o que é positivo. Mas o quadro não é tão simples", afirma a ombudsman.
"A assinatura cheia do impresso custa hoje cerca de quatro vezes a do digital. É certo que o jornal digital quase não tem custos de impressão e distribuição, mas vive à base de tecnologia —além de gastos fixos, como a mão de obra. As assinaturas e os preços cobrados no digital são suficientes para cobrir esses gastos?", questiona.

Lei Rouanet ✰ Veja quanto o PT nos pagou:

TJRS mantém sentença que absolve pediatra que não quis mais atender filho de militantes do PT e do Psol

A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS manteve sentença que julgou improcedente ação indenizatória movida contra a médica pediatra Maria Dolores Bressan pela militante petista Ariane Leitão.
Em 2016, a médica recusou-se a continuar sendo a pediatra do garoto, filho de Ariane, que era suplente de vereadora pelo PT e seu esposo militante do Psol. 
“O Código de Ética Médica garante ao profissional da Medicina o direito subjetivo de renunciar ao atendimento quando, a seu critério, ocorrerem fatos que prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional” explicou a decisão, mas advertiondo: “Desde, é claro, que comunique previamente sua decisão ao paciente ou ao seu representante legal, para assegurar a continuidade dos cuidados ao médico que lhe suceder”.
Foi o que fez a pediatra, porque mandou mensagem de WhatsApp, para informar não ter mais condições de atender a criança depois que Lula ameaçou e debochou dos brasileiros. “Estou profundamente abalada”, escreveu ela, que se colocou à disposição para encaminhar o menino a outro profissional.

30 de Dezembro - Dia do Bacon


domingo, 29 de dezembro de 2019

Saiba por que Bolsonaro defende maior liberalizão na posse e no porte de armas

O presidente usou a imagem acima para ilustrar sua postagem

O presidente Bolsonaro usou o seu Twitter, hoje, para reclamar por maior flexibilização nas concessões de posse e de porte de armas.
Entenda os argumentos do presidente:
- Registro de armas de fogo cresceu 50% no corrente ano, levando-se em conta o mesmo período de 2018. Segundo "especialistas", o número de mortes deveria aumentar no Brasil, MAS na prática caiu 22%.
- Dependo do Parlamento para ampliar o direito a posse/porte para mais cidadãos.
Para saber mais no próprio Twitter de Bolsonaro

Desemprego tem menor número desde 2016, aponta IBGE ✰ Jovem Pan - 3 em 1

 

Saibam o que está rolando por trás da proposta do Legislativo sobre a criação do tal "JUIZ DE GARANTIAS".

 
Está muito bom este vídeo do canal Folha do Brasil no Youtube. Esclarece muito bem o que está por trás do tal "Juiz de Garantias" embutido pelos comunistas do Congresso Nacional no Pacote Anti-Crime.
Em vez de divulgar notinhas capciosas o canal Folha do Brasil foi atrás do que é essencial e explica com riqueza de detalhes as razões que levaram o Presidente Jair Bolsonaro a não vetar essa proposta dos comunistas. 
Portanto, é bom que os honrados leitores deste blog vejam e ouçam com atenção o vídeo acima e tomem cuidado com o jornalismo velhaco da grande mídia - toda ela sem exceção. Se encontrarem alguma exceção, me avisem.

A porta proibida

Militância na mídia ✰ Artigo de Renato Sant'Ana

Será jornalismo ou apenas arte panfletária? A pergunta se impôs depois do que escreveu Vera Magalhães no Estadão (22/12/19), quando, embora por entrelinhas, chamou de míope e desqualificou quem quer que haja votado ou esteja agora apoiando o governo Bolsonaro.
Um pressuposto é intocável: não existe regime democrático sem liberdade de imprensa. Agora, imprensa livre pressupõe jornalismo investigativo, imparcialidade para denunciar ilícitos (do setor público e do privado) e empenho honesto de manter a população a par do que fazem os seus governantes, sendo inaceitável que qualquer governo seja blindado.
E é ao público que cabe a tarefa de reconhecer e repudiar a farsa grosseira de jornalistas que, pretextando exercício da liberdade de imprensa, manipulam informações, superdimensionando-as ou minimizando-as segundo interesses ideológicos, tudo para o fim de forjar crenças e moldar a opinião pública
Pois bem, segundo Vera Magalhães, apesar de a iluminada imprensa, durante a campanha de 2018, haver apontado, como diz ela, "todos os vícios da carreira de Jair Bolsonaro", o eleitorado míope, obtuso e cabeça-dura preferiu não dar ouvidos à mídia.
No seu dizer, os "vícios" seguem sendo apontados pelo "jornalismo profissional" e começam a ser "aceitos por uma parcela do mesmo eleitorado, mas ignorados (até aqui) pelo núcleo duro da militância bolsonarista e por setores da elite liberal."
Não há por que maquiar-se a realidade. Bolsonaro padece de "incontinência verbal" e, quando pressionado, descamba para a grosseria: no mínimo, inabilidade política. Também, ele erra em escolhas e decisões, no que não é diferente de qualquer governo, sancionando, por exemplo, dispositivos que deveria vetar. E, agora, o seu primogênito é investigado, suspeito de ilícitos que exigem esclarecimentos.
E o que faz Vera Magalhães: análise crítica? Não! Para começar, ela desconhece que é para tirar o Brasil do buraco que uma parcela pensante apoia o governo, não para proteger a pessoa do presidente
Depois, ela insufla a decepção do público desavisado, investindo naquele leitor que, em política, tem mais fantasias que conexões com a realidade e que, pouco ou nada compreendendo, se contenta em assimilar uma versão qualquer dos fatos: o que lhe importa é ter uma opinião.
É para infundir crenças na mente desse tipo de leitor que, sob o verniz de jornalismo opinativo, em detrimento da análise crítica, ela se esmera na publicação de um texto panfletário.
O mesmo truque foi empregado quando veio à tona o envolvimento de Aécio Neves numa porção de ilícitos (isso após 2014, ano em que ele concorreu com Dilma Rousseff): o eleitor de Aécio foi acusado e ridicularizado por votar em um corrupto, como se a outra opção prestasse (era pior!).
Ah, mas lá era um candidato derrotado; aqui, um presidente no poder. Dá para comparar? O estratagema sim. Num e noutro caso, o objetivo é sacralizar o populismo esquerdista e satanizar quem a ele se opõe.
O truque contém um elemento oculto. Criticam-se as escolhas eleitorais, ocultando o fato de que, para os eleitores criticados, Dilma Rousseff (2014) e Fernando Haddad (2018) representavam o populismo desbragado, a degradação de nossos valores, o mais cínico autoritarismo e a corrupção como método de poder.
O truque é, pois, apostando no emocionalismo das pessoas, forjar um contraste em que o criticado é mau e o oculto é bom. O sujeito imaturo cai na armadilha: repele o criticado e acolhe o elemento oculto, que, não confrontado às claras, fica imune a críticas.
Na Argentina funcionou: a raposa acabou chamada para pôr ordem no galinheiro. Os peronistas foram eleitos porque Macri não conseguiu desfazer o estrago causado pelos... peronistas!
E o panfleto de Vera Magalhães traz a mesma armadilha: "A imprensa mostrou na campanha. O eleitor fechou os olhos deliberadamente", diz ela para constranger patetas. Mas, aos "indecisos", ela garante que "uma parcela do eleitorado" já abriu os olhos. Que bom!
Já que não conseguiram venezuelizar, agora tentam argentinizar o Brasil!
Renato Sant'Ana - Advogado e Psicólogo.

Quase um ano de Governo Bolsonaro. E o Brasil já mudou tanto! ✰ Comentário de Alexandre Garcia

 

A mídia não gosta de Bolsonaro. Mas ele não pode reagir como faz ✰ Artigo de J. R. Guzzo

O presidente Jair Bolsonaro está sendo acusado, com som e fúria, de ofender com expressões vulgares e palavreado de baixo nível um grupo de jornalistas que o entrevistavam – ou melhor, conduziam um interrogatório sobre suas intermináveis polêmicas, que vão do filho-senador ao infinito.
Não é a primeira vez. Não deve ser a última, pelo alinhamento geral dos planetas. Pode uma coisa dessas? Não pode. É simples, se você começar pela verdade – e ficar nela. A primeira verdade é a seguinte: a mídia brasileira em peso, dos donos de veículos à maioria dos jornalistas que trabalham neles, detesta o presidente. O resultado mais óbvio disso, como até uma criança de dez anos pode ver, é que tratam o homem muito mal.
A segunda verdade é que Bolsonaro não pode reagir à essa situação do jeito que reage. Não pode e pronto. Ele é o presidente do raio da República Federativa do Brasil. E quem está nessa função tem de se comportar como um homem capaz de segurar os nervos, ficar frio e usar mais a cabeça do que o fígado.
O presidente Bolsonaro, como já lhe disseram, ou alguém deveria ter tido, não pode continuar se enrolando com os jornalistas desse jeito. Há uma solução extremamente simples e eficaz para resolver a história de uma vez por todas: Bolsonaro não deve mais, até o fim do seu governo, falar com jornalistas nessas situações de arquibancada de futebol, com a torcida do time adversário de um lado e ele, o presidente da República, sozinho de outro.
O que pode sair de bom de uma coisa dessas? Nada. Nem os jornalistas nem Bolsonaro estão dando a mínima para o interesse do público, que é ser informado. Os primeiros não estão lá cumprindo “o dever de informar”, etc. – estão lá para fazer o presidente dizer alguma barbaridade que possa virar manchete. O segundo está lá para “ser autêntico” e fazer feliz a sua plateia de devotos. O resto – “imparcialidade profissional” de um lado, e “falar as verdades” de outro – é pura hipocrisia.
Se parasse de se meter nessas entrevistas deliberadamente caóticas, o presidente resolveria metade dos seus problemas com a imprensa. Ele pode, perfeitamente, receber os jornalistas para entrevistas organizadas, a intervalos regulares e marcados no calendário, com todo mundo sentado, uma pergunta por vez, regras para os dois lados – e tudo o mais que é conhecido no resto do mundo, há décadas, para colocar ordem na comunicação entre autoridade pública e imprensa.
É simples, não é? Por isso mesmo ninguém pensa em fazer nada disso.
Os jornalistas querem um ambiente de gritaria que vai render alguma paulada em Bolsonaro. Ele, por sua vez, quer a mesma coisa, para manter alto o moral da sua tropa. Se um não quer, dois não fazem, diz o provérbio. No caso, os dois não querem.
É um cálculo duplamente equivocado. A mídia não ganha público. Bolsonaro não ganha nenhum novo adepto além dos que já tem. Está apenas falando aos convertidos.
J. R. Guzzo - Jornalista

O bronzeado nas profissões

GSI: comportamento imprevisível de Bolsonaro preocupa equipe de segurança

No fim do ano passado, um grupo de 40 motociclistas aglomerou-se na porta da Granja do Torto, uma das residências oficiais do Poder Executivo.
Antes da chegada de Jair Bolsonaro, que tomaria posse dias depois, um dos motoqueiros sacou uma faca para cortar a corda que amarrava uma faixa em homenagem ao futuro presidente.
Ao ver a manifestação de apoio, Bolsonaro mandou parar o carro e projetou-se para fora do automóvel. Os seguranças, que não tiveram tempo de revistar os apoiadores, entre eles o que carregava o objeto cortante, apressaram-se para cercar o veículo para protegê-lo.
A cena ocorrida em 2018 se repetiu inúmeras vezes no primeiro ano de mandato do presidente.
Com uma postura avaliada por assessores palacianos como inconsequente, Bolsonaro obrigou a segurança presidencial a se adaptar a ele e, durante o processo adequação, se expôs a riscos.
Em julho, por exemplo, o presidente visitou de surpresa, na capital federal, uma feira de motociclistas.
Em meio à aglomeração de simpatizantes, uma pessoa estendeu um copo de cerveja a Bolsonaro, que, sem pestanejar, tomou a bebida, o que deixou integrantes da comitiva presidencial perplexos.
Por causa do estilo imprevisível do atual mandatário do Palácio do Planalto, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pela segurança do presidente, passou a adotar práticas que não eram vistas nos mandatos anteriores.
Desde que levou uma facada na campanha eleitoral, em setembro do ano passado, o presidente passou a usar, quando se expõe em público, um colete à prova de balas por baixo do terno. Além disso, a segurança no Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente, foi alterada.
Com o hábito de Bolsonaro de cumprimentar grupos de eleitores duas vezes ao dia, grades foram instaladas e um detector de metais foi colocado na entrada do palácio.
Os visitantes e jornalistas que chegam ao local são fichados e obrigados a passar pelo equipamento de segurança antes de ir à área de contenção onde Bolsonaro costuma parar para falar.
Ao descer do carro, está sempre acompanhado de ao menos quatro seguranças, um deles com uma pasta que, em caso de necessidade, serve de escudo.
Apesar das medidas preventivas, o presidente não está imune a situações complicadas.
Em outubro, mesmo com o esquema de segurança, um manifestante questionou Bolsonaro sobre o paradeiro de Fabrício Queiroz, ex-assessor Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) envolvido em suposto esquema de rachadinha.
Incomodado com a necessidade de obedecer a protocolos de segurança —ele já disse que se sente um prisioneiro sem tornozeleira eletrônica—, o presidente inventa toda semana um passeio por Brasília, o que pega de surpresa a equipe que o protege.
No período, ele foi à feira comer pastel, ao mercado comprar xampu e ao cinema assistir a uma estreia.
Ele também surpreendeu ao decidir ir até a torcida paraguaia em um estádio em Brasília, onde acontecia uma partida da Copa do Mundo Sub-17.
O presidente ainda andou de jet-ski e, recentemente, comprou uma moto, o que gerou preocupação sobre a possibilidade de ele escapar sem o acompanhamento do aparato de segurança.
Para evitar problemas, combinou com o GSI que só irá usar o veículo dentro da área da residência oficial.
“Vou buscar a minha moto para andar dentro do Palácio do Alvorada. A segurança acha que vou dar umas fugidas”, disse à Folha em outubro.
A ida a um stand-up gospel também exigiu a instalação de pórticos de identificação de metal e revista de bolsas na entrada de um teatro na capital federal.
Após quebrar o protocolo no desfile do Dia da Independência e descer de seu camarote até a pista para saudar a plateia, o próprio Bolsonaro reconheceu que deixa seus guarda-costas desassossegados.
“Segurança ficou preocupado aqui, mas é um pequeno risco que a gente corre que ajuda a despertar mais o sentimento patriótico do povo brasileiro”, disse naquele 7 de Setembro. ​
Em algumas ocasiões, os próprios seguranças deixam transparecer incômodo com a imprevisibilidade do presidente.
Em uma recente visita de Bolsonaro a um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, em um apartamento em Brasília, um dos oficiais bufou após o presidente pedir que eles se afastassem porque queria que a imprensa se aproximasse.
Procurado pela Folha, o GSI diz que a diversidade de atividades exige avaliações de risco caso a caso e que são seguidos protocolos de segurança. A pasta afirma que não divulga detalhes operacionais sobre a segurança.
A nota também diz que “a segurança presidencial tem plenas condições de manter, em qualquer ocasião, a segurança do presidente” e afirma que seu pessoal é “rigorosamente selecionado e capacitado”.
“Há pessoal rigorosamente selecionado e capacitado que utiliza equipamentos adequados às necessidades”, afirma.

Com os juros menores, vale a pena vender e financiar um carro zero? ✰ Samy Dana explica

 

O ano da histeria moderada ✰ Artigo de Guilherme Fiuza

Feliz 2020 a você que sobreviveu à patrulha da extrema moderação. O decálogo da ação hedionda da extrema-direita em 2019

Em 2019, a onda de ódio, obscurantismo e protofascismo mergulhou o Brasil nas trevas satânicas do Mal. Impôs-se sobre o país alegre e fagueiro que vivia sua doce pindaíba em perfeita harmonia com seus parasitas uma ditadura cruel e implacável de extrema direita. A seguir, um decálogo da ação hedionda dessa extrema direita:
1 - Menor taxa de juros da história
Todo mundo sabe que juro baixo é coisa de nazista.
2 - Melhor Natal em cinco anos
Papai Noel obrigou o comércio a bombar, senão ia mandar todo mundo pro campo de concentração. O comércio obedeceu – e os consumidores também – porque ninguém é maluco de contrariar um Papai Noel desses.
3 - Menor risco-país da década
Sabendo que com extrema direita não se brinca, porque eles são mau que nem picapau, o mundo disse que voltou a confiar no Brasil e que muito em breve vai devolver a ele o grau de investimento – jogado fora pelo PT no auge da felicidade nacional. Ainda não saiu a reportagem investigativa mostrando que foi o Mourão que mandou o mundo confiar no Brasil com disparos em massa de WhatsApp, mas é questão de tempo.
4 - Mais de 100 bilhões de reais em privatizações
Todo mundo sabe que a riqueza dos brasileiros vem sendo drenada por um Estado burocratizado e corrupto, mas ninguém imaginava que em um ano se pudesse tirar um peso desse tamanho das costas do contribuinte. Só o fascismo seria capaz de uma arbitrariedade dessas.
5 - Cerca de 1 milhão de novos empregos
Mais um indicador incontestavelmente de extrema direita. Botar as pessoas para trabalhar é coisa de ditadura.
6 - Redução da criminalidade em todo o território nacional
Outro absurdo perpetrado por essa ideologia obscurantista que solapa o direito do cidadão de ser roubado e fuzilado normalmente no caminho de casa para o trabalho e vice-versa, ou mesmo num agradável dia de folga. Não é mais segredo para ninguém que Sergio Moro endureceu a vida dos chefes de facção nos presídios, entre várias outras medidas que comprovam o endurecimento do regime. Bem que os hackers do PT avisaram à imprensa amiga que Moro era fascista.
7 - Reforma da Previdência
Medida autoritária de extrema-direita que reabriu as perspectivas do país na marra, justamente no momento em que os brasileiros estavam quase conseguindo cancelar o futuro – essa entidade abstrata, duvidosa e traiçoeira que só serve para ameaçar as pessoas, porque todo mundo sabe que a vida é agora.
8 - Lei da Liberdade Econômica
Atentado miliciano contra o Custo Brasil – essa entidade simpática e secular que sempre chupou o sangue do brasileiro com ternura e sem fazer mal a ninguém. Os vendedores de facilidades estão indignados e irão à ONU denunciar o massacre contra a burocracia nacional, patrimônio do país e fonte histórica de calorias para uma multidão de seres humanos com vocação para não fazer nada. Há o risco iminente de uma epidemia de novas empresas com crescimento do empreendedorismo e ninguém sabe onde isso vai parar. Basta de liberdade imposta goela abaixo.
9 - Abertura da Infraestrutura
Essas medidas despóticas de asfaltamento incessante de estradas, conclusão de ferrovias, concessão de portos e aeroportos, abertura da aviação com ameaça de passagens mais baratas, além da abertura de setores de energia como o do gás com a perigosa atração de investimentos privados provam definitivamente que forças obscuras estão agindo para melhorar a vida do povo sem pedir licença à corte dos parasitas – ou seja, atropelando a democracia de auditório.
10 - Recorde na Bolsa de Valores
É típico fenômeno de extrema-direita o mercado de capitais sair dando saltos de prosperidade por aí. Provavelmente tinha algum fascista com um revólver apontado para a cabeça do mercado mandando-o bater recordes sucessivos em 2019. Essa violência não tem fim.
Guilherme Fiuza - Jornalista e escritor