domingo, 31 de janeiro de 2021

Saiba quem são os deputados que votarão em Arthur Lira, o candidato de Bolsonaro que derrotará Baleia Rossi

O Palácio do Planalto tem como certo que apenas 5 deputados federais do PSDB votarão com Baleia Rossi, o candidato do MDB, do lulopetismo e de Rodrigo Maia.
No RS, os dois deputados do PSDB poderão votar em Arthur Lira.
O editor acaba de conseguir a lista atualizada dos eleitores de Arthur Lira, que vencerá no primeiro turno, obtendo alguma coisa como 300 votos, portanto muito mais do que a maioria absoluta de 50% mais 1.
Políbio Braga
Para examinar cada nome da lista

População reconhece quem atrapalha o governo ✰ Comentário de Guilherme Fiuza

 

Líder da bancada da “Bala“ desiste de sua candidatura para apoiar Arthur Lira.

O deputado Capitão Augusto (PL-SP) anunciou, neste sábado (30), que abriu mão de concorrer à presidência da Câmara, na eleição da próxima segunda-feira (1º), e que vai apoiar o candidato preferido pelo governo, Arthur Lira (Progressistas-AL).
Augusto preside a Frente Parlamentar de Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala", por reunir deputados que defendem bandeiras como ampliação do acesso a armas de fogo e empoderamento das polícias. Ele havia lançado a candidatura ainda no ano passado.
"Percebi que a polarização política na Câmara restringiu o debate e os votos a somente dois candidatos. Ouvi de dezenas de deputados que gostariam de votar em mim, mas teriam que se valer do voto útil contra a esquerda, inviabilizando dessa forma qualquer chance de ir para um segundo turno", declarou.
Ao longo da semana, Capitão Augusto disse ter sido sondado por emissários do Palácio do Planalto com a leitura de que sua insistência na candidatura retiraria votos de Arthur Lira.
Com isso, a permanência do militar na disputa beneficiaria Baleia Rossi (MDB-SP), o candidato com o apoio da oposição.
Até o momento, são candidatos, além de Lira e Baleia: Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), General Peternelli (PSL-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Rodrigo "Botafogo"Nhonho" Maia, TCHAU!

 

Licenciado para tratamento, Bruno Covas assiste à final da Libertadores no Maracanã.

 
O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) esteve na final da Libertadores da América no Maracanã entre Santos e Palmeiras neste sábado (30). Ele pôde ser visto na arquibancada do estádio, com a camisa do time alvinegro.
A partida aconteceu sem público pagante. Estiveram presentes nas arquibancadas da vitória do Palmeiras por 1 a 0 apenas convidados pelos organizadores. Entre eles, o prefeito de São Paulo.
Covas está momentaneamente afastado do cargo. Ele pediu licença no último dia 18 para se recuperar de uma radioterapia, parte do tratamento de um câncer digestivo descoberto em 2019. No período, a cidade está sendo administrada pelo vice-prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Questionada, a Prefeitura de São Paulo afirmou que a licença de Bruno Covas expira no domingo (31).
Neste final de semana, passou a vigorar uma nova política adotada pelo governo paulista, que coloca o estado de São Paulo na chamada "fase vermelha" do plano de reabertura, em que apenas serviços essenciais podem permanecer abertos.
Prefeito divulga posicionamento
Neste domingo, Bruno Covas publicou em suas redes sociais um posicionamento sobre ter comparecido à final no Maracanã. "Depois de 24 sessões de radioterapia meus médicos me recomendaram 10 dias de licença para recuperar as energias. Isso foi até a última quinta (28/01). Resolvi tirar mais 3 dias de licença não remunerada para aproveitar uns dias com meu filho. Fomos ver a final da Libertadores da América no Maracanã, um sonho nosso. Respeitamos todas as normas de segurança determinadas pelas autoridades sanitárias do RJ. Mas a lacração da Internet resolveu pegar pesado. Depois de tantas incertezas sobre a vida, a felicidade de levar o filho ao estádio tomou uma proporção diferente para mim. Ir ao jogo é direito meu. É usufruir de um pequeno prazer da vida. Mas a hipocrisia generalizada que virou nossa sociedade resolveu me julgar como se eu tivesse feito algo ilegal. Todos dentro do estádio poderiam estar lá. Menos eu. Quando decidi ir ao jogo tinha ciência que sofreria críticas. Mas se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila".

Fechou a cidade e foi ao Maracanã: até quando povo vai aturar isso? ✰ Comentário de Rodrigo Constantino

  

Áudio vazado por caminhoneiro gaúcho mostra que o governo não teme e enfrentará os grevistas

Em um áudio vazado, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou a caminhoneiros da cidade gaúcha de Capão da Canoa que não negociará com grevistas. Ele argumenta que o Brasil está passando por uma crise sem precedentes e que uma paralisação da categoria só vai piorar a situação.
“Eu não negocio com quem faz greve”, diz Tarcísio no áudio vazado à imprensa. “Eu sempre conversei com todos. Achar que tem que fazer paralisação para conversar, esquece. Enquanto tiver paralisação, eu não converso com ninguém. Quando acabar a gente volta a conversar”, completa. Segundo o ministro, seria dar "palanque para quem tá querendo fazer greve”.
Greve dos caminhoneiros: conotação política
Ainda no áudio, Tarcísio afirma que a greve dos caminhoneiros convocada para esta segunda-feira tem conotação política, já que está marcada para o mesmo dia da eleição para as presidências da Câmara e do Senado.
“Por que o movimento foi montado para o dia da eleição da mesa-diretora [da Câmara e do Senado]? Aí vem dizer que não tem conotação política. Tem gente por trás. Não faz sentido marcar um movimento no dia da eleição das Casas [Legislativas]”, reclama o ministro.
O caminhoneiro que conversa com Tarcísio no áudio afirma que a paralisação não tem conotação política. O ministro rebate: “A turma se infiltra. Tem muita gente apostando contra nós”.
Áudio foi vazado neste domingo, véspera da greve
O áudio começou a circular em grupos de WhatsApp neste domingo (31). Trata-se de uma conversa do ministro Tarcísio com representantes de uma associação de caminhoneiros da cidade gaúcha de Capão da Canoa. A conversa é intermediada pelo vice-presidente da associação. O conteúdo do áudio foi divulgado primeiro pelo Portal Uol e confirmado pela Gazeta do Povo, que também teve acesso ao material.
Em entrevista ao Estadão, o ministro confirmou a autenticidade do áudio, mas disse que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, "o que é possível fazer e o que não é".
Em nota enviada à Gazeta do Povo, o Ministério da Infraestrutura também confirma que o ministro conversou, por telefone, com representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa (RS). Segundo a pasta, durante a conversa, o ministro reafirmou o seu posicionamento em referência às ações setoriais adotadas pelo governo.
Ele também reforçou a total abertura para o diálogo com todas entidades que demonstrem interesse em fazer parte da formulação da política pública, e o posicionamento de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute. Por fim, o Ministério afirma que Tarcísio falou com os caminhoneiros sobre a tabela de frete e a necessidade de estimular a economia para ampliar o mercado do transporte rodoviário de cargas.
Ministro pede que caminhoneiros "desmamem" do Estado
No áudio com caminhoneiros, o ministro Tarcísio afirma que o governo não vai promoter o impossível à categoria, e somente com a recuperação da economia o preço do frete vai melhorar. “Frete bom, trabalho não vai acontecer enquanto a economia não se recuperar. Não vamos prometer o impossível.”
O ministro lembra que a situação está difícil para todos. “E fazer uma paralisação agora é deixar ainda mais difícil. Só de anunciar greve, o investidor vai embora. Se não tiver investimento, não tem emprego e não tem transporte. Se vocês pararem, a situação vai ficar pior. Não é difícil perceber”, afirma.
Ele pede que os caminhoneiros “desmamem” do Estado. “Enquanto caminhoneiro não começar a pensar como empresário, e que ele está inserido num contexto de transporte que está em modificação, não se preparar paro mercado, vai ter dificuldade”, diz. “Enquanto vocês não desmamarem do governo, vocês vão ver as empresas [de frete] crescendo e vocês com cada vez mais dificuldade”, completou.
Tabela do frete e greve de 2018
Tarcísio criticou a greve de caminhoneiros de 2018 no áudio. “A greve de 18 não resolveu, só quem ganhou foram as transportadoras. Tem mais caminhão hoje. A greve de 2018 só fortaleceu as empresas de transporte.” O caminhoneiro que conversa com o ministro rebateu e disse que as promessas feitas pelo governo para encerrar a greve na época não foram cumpridas.
Sobre a tabela do frete, o ministro admitiu que ela não funcionou. “O piso mínimo de frete não vai funcionar nunca, porque você pode colocar a agência pra fiscalizar, já temos mais de 13 mil atuações. E adiantou alguma coisa? Adiantou nada”, reclama Tarcísio.
Já o caminhoneiro que intermedia a conversa com o ministro no áudio vazado argumenta que a categoria está dando sua contribuição, mas não é vista pelo governo. “Quem está tendo prejuízo somos nós, motoristas, com o preço do óleo diesel e das medidas que não foram cumpridas. Está insuportável, não temos como trabalhar dessa forma”, relata o líder.
O representante do movimento dos caminhoneiros afirma que, se o governo não acenar com nada, a paralisação vai acontecer, porque a situação está insustentável. “Queremos, ao mínimo, alguma proposta do governo”, pede o caminhoneiro.
O ministro diz que as propostas já estão na mesa e lembra que o governo vem instalando postos de descanso nas estradas, colocando a obrigatoriedade dos postos nas novas concessões, lançando a linha de estimulo ao cooperativismo (Roda Bem Caminhoneiro) e prevendo redução das tarifas de pedágios nos novos contratos de concessão de rodovias, como da Presidente Dutra.
“Tem que parar de achar que a culpa de tudo é do governo, a culpa é da circunstância, não somos nós que contratamos frete, não somos nós que estabelecemos preço, é o mercado”, afirma Tarcísio no áudio vazo.

Rodrigo "Botafogo"Nhonho" Maia recebendo um "impulso" em sua carreira

A família Bolsonaro vai para o Patriota.

Bolsonaro ao lado de Adilson Barroso, presidente do Patriota
Escolha levou em consideração o desgaste que o grupo do presidente teria se optasse por um partido mais antigo

A escolha de Jair Bolsonaro pelo Patriota levou em consideração o desgaste que o grupo do presidente encontraria ao se filiar a partidos antigos. Carregar pecados da sigla escolhida seria um erro político. Cinco partidos convidaram o capitão e fizeram esforços para ganhar a filiação. O segredo está no controle da legenda e da chave do cofre. Partidos nascem, crescem, alguns incham e se desidratam, mas continuam por aí no mundo político como zumbis. São os partidos pequenos que recebem filiações de poderosos, mas depois voltam para a realidade. Foi assim com o minúsculo PRN, que tomou ares de grande no governo Collor — e teve como líder o então deputado Renan Calheiros, hoje um dos caciques do MDB. O PRN acabou. No governo Fernando Henrique, o PSDB já era um partido formado e de experientes políticos, mas não ficou livre deste crescimento anabolizado pelo poder. O PT decidiu se proteger desta lógica que artificializa partidos e criou anexos para mandar os oportunistas e aliados de última hora. Os partidos governistas cresceram, mas, no Partido dos Trabalhadores, só os de carteirinha. Como não há festa sem penetras, houve quem furou a segurança e se filiou à legenda de Lula para tirar casquinhas do poder. O exemplo mais recente foi o PSL. Sem deputados, começou com um representante na Câmara e chegou à posição de segundo. Só perde hoje para o PT em número de deputados. Tudo isso em virtude da filiação do presidente Jair Bolsonaro para disputar a eleição de 2018.
A saída do presidente da sigla fez o castelo de areia desmoronar. O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, trava uma queda de braços contra a bancada, que, no episódio da eleição do presidente da Câmara, mostra que os deputados, na maioria, não andam com o mandachuva do partido. A tendência é mesmo de que o PSL passe pelo mesmo processo de desmonte. Pensa que a cúpula do partido se preocupa? Nada! Um partido aqui no Brasil é como ter um cartório, uma lojinha de fácil faturamento. Não é só o bilionário fundo partidário e os fundos eleitorais que somaram R$ 3 bilhões no ano passado, mas a venda do poder de escolha de candidatos nos estados e municípios, além da negociação de apoio. Para o deputado Luciano Bivar, é mais importante ter uma legenda com cinco deputados nas suas mãos do que uma, com 50 representantes na Câmara, fora de seu controle. Este é o debate. O próprio presidente do PSL diz que o partido tem fundos, mas não tem o principal, o poder. Mais do que isso, a cúpula perdeu ou cedeu temporariamente ao presidente e sua família o poder partidário e depois puxou a corda. A disputa é pela chave do cofre.
O presidente Jair Bolsonaro e família já discutiram e avaliaram pelo menos cinco convites para a transferência. A decisão tomada é de que o grupo deve se transferir para o ex-nanico Patriota. Na periferia do bolsonarismo, o partido tem hoje dez deputados. Devido a essa decisão, pode se transformar no maior partido da Câmara, com transferência de bolsonaristas de primeira hora e governistas novos que queiram se reposicionar na política. A janela legal seria aberta com a possibilidade de fusão ou mesmo refundação. Além dos deputados do PSL, migrarão integrantes do MDB, do DEM, do PR e de outras siglas com descontentes.
Com a evidente tendência de adoção do Patriota pelo presidente Bolsonaro, fica clara a desistência de criação do Aliança pelo Brasil. O partido ainda está em formação, mas perde a ênfase. Mesmo nesta legenda, há disputas internas e controle fora da família. Pesou na decisão de ir para o Patriota a avaliação de que, para o processo político, fica difícil explicar a origem da sigla com vícios da velha política. Filiar-se a partidos antigos é carregar pecados e ser acusado de incoerência. As ofertas continuam, mas o caminho mais lógico é a legenda de Adilson Barroso, criada em 2012, para a organização das forças do governo. A eleição e militância de Jair Bolsonaro tem todas as características de uma candidatura independente ou avulsa, o que não é aceito pela legislação brasileira.

William Bonner desmoralizado ✰ Comentário de Gustavo Gayer

 
William Booner está cada vez mais desmoralizado na opinião pública brasileira.
Um dos maiores divulgadores de FAKE NEWS é constantemente desmentido e após muita humilhação decidiu sair da Rede Globo definitivamente

Em decisão estapafúrdia, Moraes proíbe Oswaldo Eustáquio até de se comunicar com um morto

A decisão do ministro Alexandre de Moraes em que muda o regime prisional do jornalista Oswaldo Eustáquio, passando de fechado para domiciliar, além de mais um atentado a Constituição, é eivada de erros e de uma determinação esdrúxula e absolutamente absurda.
Anote-se que o “benefício” alcançado pelo jornalista, só ocorreu porque no período em que ficou preso em regime fechado, Eustáquio perdeu o movimento dos seus membros inferiores.
Está impossibilitado de andar.
Por outro lado, o jornalista está proibido de frequentar toda e qualquer rede social em nome próprio ou ainda através de sua assessoria, ou de qualquer outra pessoa física ou jurídica.
Sim. É esta a decisão do ministro. Um absurdo. Eustáquio não possui sequer condenação. A injustiça é ainda maior agora, quando a Polícia Federal acaba de enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório informando que, ao término de dezenas de diligências realizadas, não encontrou elementos suficientes para indiciar pessoas pela realização ou financiamento dos tais atos antidemocráticos.
Parece que nessa história, “antidemocrático” é o inquérito instaurado pelo STF. Aliás. “Tirânico” seria a melhor definição.
Eis o item “3” do despacho de Alexandre de Moraes:
Noutras palavras, Eustáquio está impossibilitado de andar e ‘proibido’ de falar.
Todavia existe algo ainda pior na decisão.
Moraes citou nominalmente um cidadão já falecido e proibiu Eustáquio de se comunicar com ele.
Trata-se do honrado e saudoso senador Arolde de Oliveira.
Eis o item “2” da missiva tirânica:
Pois é, o senador faleceu no dia 21 de outubro do ano passado.
Caso Eustáquio seja ‘médium’ não poderá manter contato com Arolde.
Tudo isso só demonstra a enorme fragilidade da decisão de Moraes.
A rigor, um atentado contra o estado democrático de direito.
Estranho é o silêncio generalizado.
Gonçalo Mendes Neto - Jornalista.

Surpreendendo zero pessoas!

Rodrigo Maia, o fim de um tolo ✰ Gabinete de Comando

 
- Rodrigo foi eleito com 70 mil votos, e mesmo com poucos votos, teve a oportunidade de chegar no maior cargo do legislativo e presidir um dos poderes.
- Perdeu a oportunidade de ter feito parte das maiores reformas que o Brasil precisava passar, preferiu viver na politicagem, na guerra de narrativas e jogou fora uma chance única.
- "Botafogo" chegou a se auto cogitar primeiro ministro brasileiro, amostra de sua arrogância e prepotência, mas tudo isso não foi o suficiente.
"Botafogo" sai sem conseguir fazer seu sucessor, desmoralizado
Perde até o apoio de grande maioria de parlamentares do seu partido.
- Com sorte conseguirá se candidatar a vereador no Rio de Janeiro, caindo no mesmo ostracismo em que se encontra o pai (César Maia).
- Sem credibilidade com o Povo Brasileiro, aguardamos ansioso ele nos saguões dos aeroportos Brasileiros.

Mourão dividiu a ala militar contra Bolsonaro - Assessor admite ✰ Comentário de Gustavo Gayer

 
De acordo com mensagens do assessor do general Mourão, o vice presidente dividiu a ala militar para enfraquecer Bolsonaro.

Rodrigo Maia vai se “licenciar por 2 anos” do cargo de Deputado Federal

Não aguentou a realidade que chegará a cavalo, e que o transformará em um deputado não só irrelevante como malquisto na Câmara.
A covardia típica de um menino mimado fez com que ele deixe de enfrentar esse fato, e simplesmente fuja de Brasília no meio do mandato, pedindo abrigo à única figura ainda capaz de lhe dar a mão: João Dória.
É o abraço dos afogados, literalmente.
Quem me acompanha aqui sabe que eu sempre disse que Maia, a partir de 1º de fevereiro, se transformaria em uma pessoa “radioativa”, tóxica, da qual todos se afastariam… Ele já havia sido exposto por Bolsonaro em rede nacional, na entrevista da CNN, já tinha sido desmoralizado por Paulo Guedes, e agora até mesmo Eduardo Cunha contou os podres do gordinho mais odiado do país.
Mas eu quase acertei. Errei apenas por não perceber que ele poderia receber acolhida de alguém para ainda se manter em relevância na política (e fora de Brasília).
Incrivelmente, ainda existem uns que lhe estendem a mão, como João Dória, como eu disse (e Dória faz isso apenas porque acha que receberá algo em troca).
Espero que os amigos de São Paulo saibam recepcionar Maia como ele merece, com toda a demonstração de “carinho” e “popularidade” para com ele.
Uma hora esse pessoal vai finalmente entender que NÓS NÃO VAMOS PARAR NUNCA! ELES NUNCA MAIS TERÃO A VIDA FÁCIL DE ANTES. Bolsonaro é o nosso símbolo uma nova forma de se lidar com a política. Ele está abrindo caminho para os que vierem depois dele.
Guillermo Federico Piacesi Ramos - Advogado e analista político

Vazaaaaa, Rodrigo Maia

Xi ameaça os EUA: “Se nos isolarem, poderá haver confronto armado e iremos para um beco sem saída”

O esforço dos EUA para reunir o mundo contra a China corre o risco de deflagrar uma “nova Guerra Fria”, advertiu o presidente chinês Xi Jinping na segunda-feira (25) em seus comentários mais impressionantes até agora sobre a crescente luta pelo poder que se desenrola entre Washington e Pequim .
Em um discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, Suíça, Xi parecia mirar diretamente no presidente Biden, que ganhou as manchetes ao expressar o desejo de convocar uma cúpula internacional das democracias durante seu primeiro ano de mandato para cultivar uma frente contra regimes autoritários, como o da China .
Xi Jinping , que se dirigiu aos líderes mundiais por vídeo, advertiu que tais esforços levarão à divisão econômica e podem abrir caminho para o conflito armado – comentários duros em meio à incerteza sobre como o governo Biden planeja prosseguir com a política dos EUA em relação à China.
O líder chinês também declarou que o Partido Comunista Chinês (PCC) pretende tratar qualquer impulso liderado pelos EUA para isolar a China como um ataque abertamente hostil.
“CONSTRUIR PEQUENOS CÍRCULOS OU INICIAR UMA NOVA GUERRA FRIA, REJEITAR, AMEAÇAR OU INTIMIDAR OS OUTROS, IMPOR DELIBERADAMENTE DISSOCIAÇÃO, INTERRUPÇÕES NO FORNECIMENTO OU SANÇÕES E CRIAR ISOLAMENTO OU ESTRANHAMENTO SÓ VAI LEVAR O MUNDO À DIVISÃO E ATÉ AO CONFRONTO”, DECLAROU XI.
“NÃO PODEMOS ENFRENTAR DESAFIOS COMUNS EM UM MUNDO DIVIDIDO, E O CONFRONTO NOS LEVARÁ A UM BECO SEM SAÍDA”, disse o presidente comunista, de acordo com informações do jornal chinês Global Times.

Porque o STF precisa derrubar Bolsonaro ✰ Comentário de Gustavo Gayer

   
Custe o que custar a verdade sobre o STF precisa ser dita e divulgada ao máximo.
Bolsonaro é o maior obstáculo para o retorno do maior sistema de corrupção já estabelecido na historia

Observem como as mulheres se permitiram a autodestruição.

Depois de tantas conquistas sob a liderança de brilhantes mulheres, elas conheceram o feminismo e o associaram ao que há de pior: o comunismo e a ideologia de gênero.
Elas estão voltando à situação anterior, de inferioridade em relação aos homens. Aliás, muito pior, porque perderam seu lugar, a decência e o respeito, inclusive por elas próprias, num processo de degradação que assusta.
Como sempre, o que mais impressiona é a omissão do maioria delas que admite essa esquizofrenia e decadência.
Confiram: .
️️Este é Craig Telfer, atleta americano, que, na “onda Biden”, irá “surfar” como um campeão.
Em verdade, um pseudo-campeão, segundo essa enorme esquizofrenia chamada “ideologia de gênero”. Verdadeira loucura, que a covardia e a omissão permitiram, com trágicas consequências para a humanidade.
Pois bem, esse sujeito ficou em 200º lugar, no ranking masculino de atletismo (obstáculos) em 2016 e em 390º em 2017.
Mudou seu nome para ‘Cece’ em 2018, disse que agora é uma mulher, seguindo a tal ideologia de gênero (seja o que você quer ser ou, ninguém nasce mulher ou homem).
Na sequência, venceu o campeonato, em primeiro lugar, nas barreiras femininas, em 2019, e hoje, vence qualquer mulher no seu esporte.
As grandes atletas, verdadeiramente mulheres, em todos os tempos, como a tenista campeã mundial e olímpica, Martina Navratilova; a jogadora de vôlei, igualmente campeã mundial, Ana Paula Henckel e tantas outras que, determinadas, transpiraram para o êxito em suas carreiras, censuram esse absurdo, verdadeira teratologia.
É como se as pessoas tivessem perdido a racionalidade e a sensibilidade.
Um movimento, como o feminista, cuja ontologia é o artificialismo e a invencionice, com “zero ciência”, atropela a essência humana e consegue se afirma.
O que houve ?
Que geração sem brio, por perder essa causa e deixar invadir o mundo tamanha heresia a perverter nossas crianças com essa insanidade.
Chegou-se à “Teoria do Absurdo”, ou seja, na intenção de dar destaque e primazia às mulheres, estão provando que os homens são melhores em tudo !
É preciso reagir, antes que nossos filhos e netos sejam mergulhados nessa histeria, que está mais para uma patologia.
Desconheço o autor

31 de Janeiro - Dia Mundial do Mágico

 

sábado, 30 de janeiro de 2021

Bolsonaro nega que promoverá recriação de ministérios

Presidente afirmou que fez apenas elogios a três secretários integrantes do governo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou a possibilidade de recriar ministérios e disse que ao comentar a possibilidade em uma cerimônia realizada na sexta-feira (29) no Palácio do Planalto, estava apenas fazendo um elogio à competência dos secretários da Pesca, Esporte e Cultura.
"Não tem recriação do ministério. Eu escolhi os três secretários, que fazem um brilhante trabalho. O elogio que dei pra eles no trabalho que eles fazem eles mereciam ser ministros. Não é criar ministérios. Não é fácil criar ministério. É burocracia, um pouco mais de despesa. Não está previsto" – disse.
Bolsonaro disse ainda acreditar na vitória de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, mas disse que “quem vai decidir é o Parlamento”.
"Respeitamos o parlamento. Sou simpático ao Arthur Lira e sou simpático também ao outro candidato ao senado, o Rodrigo Pacheco (DEM)" – completou.
Estadão

China pariu, escondeu, exportou e agora lucra com a pandemia ✰ Comentário de Augusto Nunes

 

Vereador ironiza medidas absurdas e "ditatoriais" durante a pandemia e viraliza na web (veja o vídeo)

 
Nesta sexta-feira (29), um vídeo feito pelo vereador Nikolas Ferreira, de Belo Horizonte, Minas Gerais, vem sendo aclamado nas redes sociais.
A capital mineira vem sofrendo nas mãos do prefeito, Alexandre Kalil, que não se cansa de lançar decretos fechando comércios locais.
Apesar dos protestos da população, o prefeito editou mais um decreto para fechamento do comércio não-essencial, e apesar do juiz Wauner Batista Ferreira Machado proferir decisão que determina que a Prefeitura reabra esse comércio a partir de 4 de fevereiro, o departamento jurídico municipal já apresentou recurso.
Agora, o vereador Nikolas chama o povo para reagir, em um vídeo onde satiriza as proibições do executivo municipal de BH e deixa um recado a todos os "mandatários" que usam e abusam de medidas "ditatoriais".
O vereador compara os riscos de contaminação existentes nas profissões que estão incluídas na proibição de funcionamento com os riscos aos quais são expostos todos os que precisam utilizar o transporte público:
O vídeo vem fazendo sucesso entre os internautas, que vem utilizando a hashtag #SomosTodosEssenciais para falar sobre o assunto.

Bolsonaro distribuindo leite condensado

Eslováquia é primeira nação da UE a aprovar oficialmente uso da ivermectina contra Covid-19

O Ministro da Saúde da República da Eslováquia registrou a Ivermectina como medicamento profilático aprovado para SARS-CoV-2, o vírus do COVID-19.
De acordo com órgãos oficiais do governo, a autorização ocorreu ontem (29) quando médicos receberam a notícia de que poderiam prosseguir formalmente com as prescrições, tanto em hospitais como em clínicas de saúde.
A autorização definitiva é o resultado de um trabalho árduo de uma rede de profissionais de saúde, jornalistas e outros ativistas de saúde que têm trabalhado constantemente para aumentar a conscientização sobre os dados de eficácia crescente da ivermectina no contexto da pandemia COVID-19.
Ivan Schréter, Professor e Especialista-Chefe em Doenças Infecciosas do Ministério da Saúde da República Eslovaca, declarou que o registro da droga é válido por um período de seis (6) meses, tendo sua indicação de profilaxia e tratamento de pacientes com COVID-19.
O medicamento também estará disponível em farmácias licenciadas.
Ondrej Halgas, cientista da Universidade de Toronto (nascido na Eslováquia), expressou orgulho por seu país ser capaz de se tornar a primeira nação da Europa a aprovar formalmente o medicamento como complemento de vacinas e outros tratamentos.
Em entrevista ao portal TrialSite, Halgas declarou que teve a colaboração fundamental de médicos como Dr. Pierre Kory e Paul E. Marik, além de outros profissionais reconhecidos internacionalmente.
“Na Alemanha, o uso de ivermectina também cresceu”, relata Halgas.
“A taxa de mortalidade em lares de idosos no país europeu (Alemanha) é de cerca de 25% a 30%. Depois de tratar cerca de 100 residentes com ivermectina, essa taxa caiu para cerca de 5% – uma enorme diferença.” declarou o cientista.
“Claro, este não é o resultado de um estudo formal, mas, ainda assim, representa mais dados do mundo real.” destacou.

ONG não quer que nome de animal seja usado como xingamento ✰ Os Pingos nos Is

 

Canal de humor não perdoa a postura do "filho mimado" de Fábio Júnior (veja o vídeo)

  
O ator Fiuk, filho do querido ator e cantor Fábio Júnior, resolveu participar do reality da Rede Globo, BBB21. Até aí, tudo “mais ou menos” bem, porque só “entrar” no programa já é um vexame total. Mas, pode piorar.
Acontece que o rapaz hétero, jovem, rico e branco deu um “show de atuação” e lamentou ter participado de uma piada. Aos prantos, ele falou:
“Infelizmente, quem causa isso tudo são os homens brancos privilegiados, que vão atrás, que batem, que impõem. Mas, a gente precisa ouvir. A gente tem que entender a dor de todo mundo e escutar. A gente precisa entender nosso lugar de fala: a gente é homem, branco, hétero, privilegiadasso. Tô me sentindo muito mal de ter participado disso”, justificou-se.
Fiuk, claro, tentou lacrar com uma postura de “elite sensível e comprometida” para arrebatar o prêmio de R$ 1,5 milhão que, por sinal, é o mesmo há onze longos anos. Parece que conseguiu êxito na trama. Ele é cotado, até o momento, como um dos favoritos para vencer a disputa. Porém, na internet, o jogo de Fiuk não “colou”. O “Canal Hipócritas”, com quase um milhão de inscritos, desmoralizou a atitude do moleque que, até pouco tempo, morava com o pai em uma mansão avaliada em R$ 8,5 milhões, em Alphaville, São Paulo.
O jornalista Leandro Narloch, em brilhante artigo para a Jovem Pan, “fechou o caixão” do jovem e disse:
“Não precisa agir como um condenado pela inquisição que tenta escapar da fogueira. Basta andar na linha, tentar ganhar seu trocado melhorando a vida dos outros”, disparou.

Zé Gotinha da CoronaVac

Ressuscitem Churchill ✰ Artigo de José Aquino Flores de Camargo

Não costumo escrever aqui, mas a angústia dessa tortura que se prorroga provoca a ansiedade. Sou um privilegiado, portanto falar, na minha ótica, significa demonstrar o mínimo de empatia com o drama dos outros.
As pessoas estão esgotadas. Ninguém atura mais esse discurso.
Bandeira vermelha só no Beira Rio. E preta é lá no Corinthians.
O pico já subiu e desceu inúmeras vezes. Isso parece filme pornô. Desculpem a ironia...
Enquanto o vírus era exclusivamente da camada alta da população, exigiu-se solidariedade: todos para casa, para quebrarmos juntos.
Agora, o vírus está na comunidade. Isso seria inevitável cedo ou tarde.
Mandar para casa é exigir que o contágio se dissemine lá mesmo. E que fiquem à sua própria sorte...
Ninguém pode ignorar a alta densidade populacional na periferia dos centros urbanos. Tampouco passam despercebidas as precárias condições sanitárias de vida.
Mas não é isso que os protocolos de saúde querem evitar: aglomerações em pequenos ambientes fechados?
Agora, além de quebradas, desempregadas, as pessoas ficarão desesperadas.
Depressão traz tristeza, conflito, desesperança e violência.
Pior que o vírus é a falta de saúde mental. Reações desproporcionais serão rotina do comportamento social.
Essa história, portanto, será melhor interpretada logo adiante.
Não pode ser avaliada pelo número absoluto de mortes; será pelos efeitos deletérios e devastadores que ela poderá produzir.
Ate agora, estamos sendo conduzidos como rebanho pela lógica do pensamento único: quem discorda é rotulado por atentar contra valores básicos de vida.
Que falta a humanidade sente de um homem como Winston Churchill. Não se vence uma guerra sem sangue, suor e lágrimas.
Falta-nos o mínimo de enfrentamento.
Deixamos os profissionais da saúde sozinhos. Enquanto eles se arriscam, pouco se produziu para sustentar o povo em pé.
Churchil dizia, reverenciando aos jovens pilotos ingleses: nunca muitos deverão tanto a tão poucos...
O mesmo há de se dizer em relação aos nossos profissionais da saúde.
A diferença é que lá, o resto da população tratou de trabalhar e produzir condições de enfrentamento. Que depois se viu foi a força para destruir o nazismo.
Aqui, ficamos em casa para quebrar, esperando o milagre da vacina. E, dizem, até medicamentos e insumos já estariam faltando...
Que Deus nos ajude, porque nós estamos sentados.
Ninguém imagina irresponsabilidade: proteção aos idosos e vulneráveis. E eu os tenho muito próximos, portanto sou insuspeito. E sei que eles preferem o risco do afeto à ausência da solidão devastadora.
E vamos, aqueles que podem, respeitando os protocolos de saúde, ao trabalho, para ajudar nossos heróis nessa guerra.
Fechar e lacrar não parece mais possível. Definitivamente, a vida tem que seguir. Até em respeito aos que tombaram!
José Aquino Flores de Camargo - ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Desconstruindo Fábio Porchat ✰ Comentário de Gustavo Gayer

 
Fábio Porchat faz um vídeo sob efeito de abstinência e vitaliza nas redes sociais.
 Aqui você poderá ver o que leva uma pessoa a agir de forma tão desonesta propagando o ódio disfarçado de amor.

O STF e a quebra da ordem constitucional ✰ Artigo de Renato Sant'Anna.

"Eu, e só eu, determino os direitos de vassalagem, entendeu? Você esquece que posso castigá-lo quando e quanto quiser?", dizia Llorenç de Bellera, um senhor feudal, personagem de Ildefonso Falcones no romance "A catedral do mar", que virou série na Netflix.
Mas a prepotência do personagem está em conformidade com a lei de seu tempo. Aliás, suas palavras foram pronunciadas depois de, com amparo da lei, ter desvirginado a noiva de um pobre camponês. Sim, no medievo, a lei legitimava o senhor feudal como potestade apta a acusar, julgar e castigar os "servos" do feudo, inclusive com a pena de morte.
Ambientada no século XIV, a obra de Falcones permite ao leitor um claro vislumbre do sistema feudal e da lei que regia a sociedade à época, ensejando-lhe reconhecer e valorizar esta inestimável conquista do processo civilizatório do ocidente: o "direito acusatório".
No "direito inquisitório", uma única instituição (é o caso do senhor feudal), uma só cabeça concentra todos os papéis: de produzir provas, de acusar, de julgar e de executar a pena - o que torna inviável a defesa do acusado.
Mas a humanidade é a mesma. Foram as instituições que mudaram desde a idade média até hoje. Em boa parte do planeta, como concretização de uma visão moderna de democracia, vigora o "direito acusatório", em que, num processo criminal, são dados a órgãos diferentes os papéis de "investigar e produzir provas", "acusar", "defender" e "julgar".
Note-se que, sem essa separação de papéis, vira letra morta o que há na Constituição brasileira (art. 5º, LV), em que se prevê, para todo e qualquer acusado, direito ao "contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".
Todo cidadão deveria não só conhecer, mas sempre ter presente a diferença entre "direito inquisitório" e "direito acusatório". Mas, se a maioria dos bacharéis em Direito desleixa esse conhecimento, tão caro à ordem democrática, será que se pode esperar mais dos outros?
O desleixo da maioria - ora por ignorância, ora por egoísmo - cria ambiente favorável no país para que ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) tenham rompantes de senhor feudal. É como se conduz Alexandre de Moraes no inquérito das fake news em desbragada ilegalidade.
Em flagrante agressão à Constituição, com a conivência de outros nove ministros, Moraes age, a um só tempo, como delegado de polícia, Ministério Público e juiz, comportamento que levou a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a comparar o STF a um tribunal de exceção, característico de regimes totalitários.
Ou seja, o STF, em vez de zelar pela Constituição (sua tarefa precípua), está transformando-a num livrinho inútil: o que cada um pode dizer ou fazer, o direito, a lei, o rumo do país é ditado por senhores feudais togados. Haverá, neste momento, algo mais grave acontecendo no Brasil?
A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público e a Associação Nacional dos Procuradores da República tiraram nota contra Alexandre de Moraes, que riscou o inciso I do art. 129 da Constituição e afirmou que todos os tribunais podem abrir investigações criminais. É falso!
O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, foi voz isolada: "Inquérito das Fake News fere a Constituição. O Supremo não é absoluto", disse. E criticou Dias Toffoli, presidente do STF, pela instauração sigilosa do procedimento, sem conhecimento do colegiado, "em afronta à constituição e ao sistema acusatório". E refutou a designação de Alexandre de Moraes, para ele "escolhido a dedo e desrespeitando o sistema de distribuição automático, regra do Supremo."
E ainda tem outro pormenor: Alexandre de Moraes está investigando também pessoas cujo foro não é o STF, atropelando o princípio do juiz natural, o que configura abuso de poder e gera insegurança jurídica.
E, para completar, há o covarde silêncio (ou calculada omissão?) dos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, chancelando a quebra da ordem constitucional e a supressão do sistema acusatório, não ligando para a advertência de Rui Barbosa: "A pior ditadura é a do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer."
Renato Sant'Anna - Advogado e Psicólogo.

Dória: "morto não consome"

"Trocar o sistema" ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Eleição direta, por mais que seja chato dizer isso, é um método muito ruim para se eleger o presidente da República. Não é uma questão de ponto de vista. É o que resulta quando se examina a lista de presidentes que o eleitor brasileiro vem elegendo desde 1960 – atualmente por maioria absoluta, e através do voto livre, universal, direto e obrigatório de todos os cidadãos que têm mais de 16 anos de idade. 
Nesses 60 anos foram eleitos seis presidentes: Jânio Quadros, Fernando Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Que tal? 
Não adianta olhar para o lado, porque você não vai encontrar outros; são esses mesmos, e só esses. É o que temos, em matéria de voto popular para presidente. Parece que 60 anos – sim, 60 anos – seria tempo suficiente para o eleitor aprender alguma coisa, como, aliás, vivem dizendo os altos mestres da nossa ciência política. (Democracia só se aprende com muita prática e com muito tempo, repetem eles sempre que alguém lhes pergunta). Mas não está funcionando assim. 
O grande problema de eleição é que quem tem mais voto ganha – e não há a mais remota garantia, ou talvez nem mesmo a probabilidade, de que os que têm mais votos sejam os melhores. O Brasil tem no momento cerca de 150 milhões de eleitores. Já não é simples, em qualquer circunstância, que uma tal quantidade de gente esteja objetivamente qualificada para escolher quem deve ocupar o cargo mais importante do País; é por isso, aliás, que a maioria das democracias bem sucedidas do mundo se organiza de outras maneiras para eleger os seus governantes. 
Mas tudo fica muito mais complicado quando se considera que pelo menos a metade do eleitorado brasileiro não consegue entender um texto em português, nem as operações básicas da matemática ou os princípios elementares das ciências – noções mínimas para o exercício da cidadania. Mais: os analfabetos podem votar. Não podem exercer a função de lixeiro municipal. Mas podem escolher o presidente da República. Como esperar que as eleições tenham resultados diferentes dos que têm tido?
Para garantir o desastre, o voto no Brasil é obrigatório – uma aberração que transforma um direito em dever, e entrega a decisão eleitoral para milhões de pessoas que não estão interessadas “em política” e não sairiam de casa para votar se não fossem obrigadas a isso. O voto opcional levaria às urnas apenas os cidadãos efetivamente conscientes do que estão fazendo, seja qual for o seu nível cultural ou econômico; tornaria as eleições mais legítimas. 
A possibilidade de que isso venha a ocorrer no Brasil é igual a três vezes zero. Tudo bem: se democracia é isso, na opinião de nove entre dez doutores que mandam em alguma coisa neste País, deixa assim. Só não dá para ficar reclamando, a cada eleição, que o presidente eleito é um horror e que “o país não aguenta”. Dos cinco presidentes que vieram antes de Bolsonaro, um renunciou e outros dois foram depostos – ou seja, 60% dos eleitos não vingaram. 
Tem cabimento um negócio desses numa democracia que venera as “eleições diretas”? Tenta-se, agora, mais um impeachment, sob a acusação de prática do “fascismo”. Mas se há fascismo há 58 milhões de fascistas que fizeram a maioria absoluta do eleitorado e puseram esse presidente lá. E aí? Não dá para trocar de povo. Nesse caso, a saída seria trocar de sistema.
J. R. Guzzo - Jornalista

Você será um escravo feliz ✰ Comentário de Guilherme Fiuza

 

Colunista do Intercept prega enforcamento da família Bolsonaro.

Blindado por Gilmar Mendes

João Paulo Cuenca, escritor e colunista do The Intercept Brasil, blog de extrema esquerda especializado na arte de invadir celulares e divulgar dados na internet, publicou em seu Twitter que “o brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja universal”.
Vale ressaltar que, em agosto de 2019, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, deu uma cautelar proibindo que autoridades públicas investiguem ou tomem qualquer medida que vise responsabilizar o jornalista Glenn Greenwald por publicar informações na mídia, diante da proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística.

Passando aqui para agradecer os votos dos paulistanos

Ainda sobre o desabafo de Bolsonaro ✰ Artigo de Fernão Lara Mesquita

Sobre o “estilo Bolsonaro” o que há de importante, para além do que cada um acha, é que 58 milhões de brasileiros declararam na urna sua preferência nele sobre os discursos polidos (e engordurados) mas falsos que vivem sendo derramados por aí, e isso tem de ser respeitado acima de tudo num “estado democrático de direito”.
Se as reuniões dos governadores ofendidos por Bolsonaro fossem gravadas e exibidas na TV nada de muito diferente dos adjetivos com que eles foram brindados apareceriam referidos ao presidente. Se valer olhar pelo buraco da fechadura do banheiro nem o papa resiste. Se você é casado, tem um irmão, tem um sócio, tem um amigo com quem troca mensagens frequentes você sabe que escancarar o seu whatsapp na televisão e submete-lo a dias seguidos de “análises” por jornalistas com a obrigação de “dizer alguma coisa” 24/7, por “especialistas” em tudo e mais alguma coisa e por todos os inimigos que você fez na vida, a sua família, o seu negócio e as suas amizades não sobreviveriam.
O modo como cada órgão de imprensa cumpre a obrigação de noticiar punhaladas como a determinação de exibir esse vídeo nas costas da nação menos de 24 horas depois da obtenção de um armistício entre o presidente e os governadores de que o país estava desesperadamente necessitado diz muito mais sobre quem noticia que sobre quem é noticiado. Os fatos não mudam e tentar falseá-los na sua dimensão ou no seu significado é esforço que não passa incólume. No frio do dia seguinte então, soa patético. O leitor e o espectador têm uma sensibilidade fina para isso e cobram caro pelos abusos e violações.
O país que trabalha e o país que precisa trabalhar sabem exatamente o que é importante e o que é só barulho mal intencionado. Ladrem os cães quanto ladrarem a caravana seguirá passando.
Fernão Lara Mesquita - Jornalista