segunda-feira, 2 de agosto de 2021

TSE e ladrão não passam recibo ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

A frustração dos apoiadores do Presidente Bolsonaro com as “provas” que Sua Excelência disse que iria apresentar na sua polêmica “Live” de 5º feira, 29.07.21, de forma alguma afasta a absoluta certeza de que efetivamente as eleições presidenciais de segundo turno em 2014 foram fraudadas, beneficiando a candidata do PT, Dilma Rousseff, em detrimento de Aécio Neves, do PSDB. Mas para que se evite desde logo insinuações ou interpretações maldosas ou errôneas, esclareço desde logo que não votei em nenhum deles.
Bolsonaro somente conseguiu demonstrar que, efetivamente, através da opinião de peritos, o sistema de votação e apuração dos votos nas urnas e computadores do TSE estão “sujeitos” a manipulações fraudulentas.
Embora o Presidente não tenha provado material ou documentalmente a alegada fraude eleitoral, há que se convir que esse tipo de prova seria absolutamente impossível de produzir, e qualquer juiz deve saber disso, simplesmente porque a fraude “virtual” foi muito bem-feita, não deixando qualquer “rastro”, como se tivesse sido uma pequena porção de vento dentro de uma ventania, ”irresgatável”, ou ação de um criminoso que apaga as suas pegadas deixadas no chão.
Mas há outras maneiras de se provar-se ter havido fraude na apuração do resultado da eleição presidencial de segundo turno em outubro de 2014.
Dentro dos “esquemas” dos quais sempre participou com os governos de esquerda, e que se beneficiou, de 1985 a 2018, o Grupo Globo detinha uma espécie de “monopólio” da Justiça Eleitoral para divulgar em primeira mão pela sua televisão os resultados das eleições periódicas comandadas pelo TSE. E é justamente aí que que iremos encontrar a prova decisiva da fraude eleitoral no segundo turno das eleições presidenciais de 2014.
O “famoso” apresentador William Bonner, da Globo, era o encarregado de anunciar pela televisão os resultados dessa eleição presidencial.
Pois bem, até quase o finalzinho da apuração e divulgação dos votos, o candidato Aécio Neves, do PSDB, estava “dando-de-relho”, bem à frente da candidata do PT, Dilma Rousseff. Mas de repente tudo parou. A eleição “congelou”. Bonner ficou “mudo”. Com “cara-de-bunda”, sem saber que outra cara fazer.
Passados os minutos “necessários” pelos computadores do TSE, qual não foi a surpresa quando os resultados da eleição recomeçaram a ser apurados e divulgados, com os computadores em pleno funcionamento, indicando que Dilma Rousseff estava “emparelhando” com Aécio Neves, para em seguida ultrapassá-lo, sendo reeleita e diplomada pelo TSE, reconduzida à Presidência da República em 1º de janeiro de 2015.
Segundo René Descartes (1596-1650)), filósofo, físico e matemático francês, no seu “Discurso Sobre o Método”, a mais soberba de todas as provas seria a EVIDÊNCIA: “Não devemos aceitar nada como realmente verdadeiro se não se apresentar EVIDENTEMENTE como tal”.
Tenho para mim, portanto, porque também tenho o direito de julgar, como qualquer juiz, que a eleição residencial de 2º Turno em outubro de 2014 foi inequivocamente fraudada, com base nas “evidências” dos fatos acima narrados.
O estúpido argumento, inclusive da Justiça, segundo o qual até hoje não surgiram quaisquer “provas” da alegada fraude eleitoral em outubro de 2014, dá no mesmo que exigir do ladrão tenha assinado algum recibo relativo ao que roubou.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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