quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Bolsonaro deve ser patriota abdicando da candidatura à reeleição? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

O retorno, ou não, do PT, ao “trono político”- formando quadrilha com todo o seu “staff” de apoiadores de esquerda - a partir de 2022, irá depender, em grande parte, de Bolsonaro: se vence a sua “vaidade”, ou a “inteligência/patriotismo”.
Mas antes de tomar essa decisão, se concorre, ou não, à reeleição presidencial em 2022, o “capitão” Jair Bolsonaro deveria refletir um pouco sobre a seguinte questão: é evidente que a “vaidade”, que a todos assola, em relação a quem jamais ocupou a cadeira presidencial, e se elege para tanto, será grande, mas praticamente do mesmo tamanho da “vaidade” referente à um candidato que foi eleito, e depois reeleito. A diferença é muito pequena.
Um ou dois mandatos presidenciais não farão grande diferença, tanto na “vaidade” pessoal, quanto no “prestígio” (ou “desprestígio”) histórico, do referido “ex”-Presidente.
Bolsonaro já obteve a honra de ocupar a cadeira presidencial durante um mandato de 4 anos, a partir de 1º de janeiro de 2019. A “história” se lembrará dele igualmente, tanto por um, quanto por dois mandatos, se porventura reeleito ele fosse.
Mas apesar de ter trabalhado e votado em Bolsonaro, mais por ser anti-PT, e contra a corrupção - como acredito que teria sido o caso da maioria dos que o elegeram - não vejo perspectivas objetivas do mesmo ser reconduzido à Presidência, na eleição de 2022.
Se ele “tentar”, será vencido pelo PT. E seria o maior culpado por essa “tragédia”.
Essa tendência vem da “vizinha” Argentina, que politicamente sempre se antecipa ao que se passará no Brasil político do “amanhã”, e que cometeu agora o “suicídio” político de escolher um pilantra de esquerda, para terminar de destruí-la.
“Lá” o peronismo  e a esquerda se encarregaram  de destruir  Macri, elegendo Fernández ; “aqui”, o PT faz o mesmo em relação à Bolsonaro, a partir dos interesses do seu “patrão”, o “Mecanismo”, filial da “Nova Ordem Mundial, boicotando o  Governo, principalmente através dos seus “serviçais”, o Congresso Nacional, e o  Supremo Tribunal Federal, para eleger outro “Fernández”, por aqui também, fazendo enormes esforços para que seja  o “larápio” Lula da Silva, que lamentavelmente sempre contou com um rebanho de  ovelhas idiotas para apoiá-lo, aplaudi-lo, e cair na sua “lábia” tosca.
A verdade é que o povo tem memória muito curta. E os “canalhas” da política sabem e se valem dessa carência. Sabem que o povo não vai “lembrar” que o maior estrago político feito no Brasil começou em 1985, se “agigantando” de 2003 até 2018, com as eleições de Lula da Silva e Dilma Rousseff/Michel Temer, período onde a corrupção tomou contornos dramáticos, com a “roubalheira” que fizeram no erário, estimada em cerca dez trilhões de reais, quase o dobro do PIB (produto interno bruto) brasileiro.
Talvez o Governo Bolsonaro tivesse condições de melhorar um pouco esse caótico quadro deixado pelo PT “et caterva”, ao afinal do seu mandato. Mas ele não está conseguindo, apesar dos esforços, e apesar de não haver notícias de “novas” corrupções no seu Governo. Mas isso ainda seria muito pouco em relação ao que seria preciso fazer, ainda mais que a roubalheira “passada” não está sendo atacada mediante o ressarcimento devido. Recuperam “migalhas”. De um total gigantesco. Não adianta condenar e prender criminalmente o ladrão e não recuperar o dinheiro que ele roubou. E é exatamente isso o que está acontecendo.
Mas a essa altura dos acontecimentos, a “camarilha” do PT ainda tem a cara de pau de atribuir ao Governo Bolsonaro, ”boicotado” por eles, em todos os sentidos, toda essa desgraça que eles próprios construíram, durante o longo tempo em que estiveram no poder, com total apoio do Congresso Nacional, e dos Tribunais Superiores, especialmente do STF.
E a essa altura dos acontecimentos, o preço da corrupção desse período, na prática do “toma-lá-dá-cá”, entre os Três Poderes, deixou um rombo tal nas finanças públicas que muitas gerações de brasileiros serão sacrificadas para pagá-lo.
E os “cretinos” ainda têm a ousadia de culpar Bolsonaro pelo que eles próprios fizeram, e se apresentam agora como “oposição” (ao que fizeram). É muita cara de pau.
Mas a verdade nem sempre é percebida pelo povo. Esse é o perigo. Se a maioria acreditar nas mentiras da esquerda, invertendo a culpa pela caótica situação existente, volta o PT em 2022. É a “matemática” das urnas.
Quem tiver a cabeça bem no lugar, que infelizmente talvez não seja a maioria, não vai entrar nessa armadilha de mentiras preparada pelo PT. Mas quem decidirá serão os “outros”.
E como não há haverá maneira de escapar dessa democracia de “mentirinha” a curto prazo, a única chance de derrotar o PT e sua “quadrilha” de mentirosos nas próximas eleições, seria a sua oposição agir com muita inteligência, desprendimento a “nomes” e, fundamentalmente, patriotismo, colocando na cabeça de chapa presidencial para 2022, o nome de um  candidato que poderia ser melhor aceito que Bolsonaro, sem tanto “desgaste”, e que poderia ser apontado em pesquisas de tendências idôneas (nada de Ipope, Datafolha, etc.).
E a eventual vitória desse “outro” candidato presidencial seria também a vitória da inteligência de Bolsonaro sobre a sua vaidade, e sobretudo a demonstração do seu patriotismo. Seria, portanto, a plena vitória de Bolsonaro.
Não se pode ignorar a força da mídia numa eleição presidencial. A Grande Mídia “detesta” Bolsonaro. E apoia o PT, que sempre lhe serviu, tanto quanto aos interesses dos grandes banqueiros. Resta-lhe a força da Pequena Mídia, inclusive a de “fundo-de-quintal”, e as Redes Sociais. Esses “detalhes” devem ser levados em conta na decisão a ser tomada em relação à candidatura de Bolsonaro à reeleição.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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