Ontem foi sábado e eu não estava com muito estômago para reler e rever todas as podridões ocorridas durante a semana que termina. Então resolvi somente expor minha opinião sobre três fatos que movimentaram a mídia e mais me chamaram a atenção por seus detalhes, um sórdido, um inusitado e um, na minha opinião imoral. Vamos lá.
Primeiro, o sórdido. O Rio de Janeiro ex capital da República, e sem dúvidas cartão de visita do Brasil para turistas nacionais e internacionais, teve nos últimos vinte e seis anos, uma sequência de sete governadores ladrões. Rememorando: Moreira Franco, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral Filho, Luiz Fernando Pezão, Wilson Witzel e agora Claudio Castro, também ladrão.
Segundo, o inusitado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro, após um ano, chegou à conclusão de que a deputada Flordelis foi a mandante da morte do marido. Crimes no país ocorrem todo os dias aos milhares, mas esse tem características inusitadas: Flordelis foi ‘mãe’, ‘sogra’ e esposa do marido. Explico, o morto foi “filho” adotivo da deputada, namorou a filha biológica da deputada “sogra”, e depois marido da deputada. Não sei se tiveram filho, se tiveram, a deputada seria mãe e avó da criança, e a criança filha e neta da mãe. Isso requer um pouco de raciocínio, mas como é fim de semana…
Terceiro, o imoral. Esse como não podia deixar de ser tinha que vir de um membro do STF. Já imaginaram imoralidades maiores do que as cometidas por dois ministros da nossa “gloriosa” Suprema Corte? Uma foi expelida por Luis Roberto Barroso que resolveu falar em inglês, e disse em encontro na sede do instituto da múmia FHC que a democracia do País vem sendo atacada pelo próprio presidente da República e seu entorno, mas tem se mantido resiliente pela própria ação da imprensa, que é plural e crítica. Não sei se ele estava se referindo a GLOBOLIXO. Imoral!!!
PS – E para completar as imoralidades da semana, lembrem-se que a ministra Carmen Lúcia deu prazo de quarenta e oito horas para o Banco Central apresentar informações que justifiquem o lançamento da cédula de duzentos reais. Não sei quanto tempo ela ainda tem na Casa, mas espero estar vivo e lúcido para vê-la montar na vassoura e decolar para Montes Claros.
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