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O Dia Nacional de Luta da População de Rua teve sua origem em 2004, quando sete moradores de rua foram mortos e oito ficaram feridos, entre os dias 19 e 22 de agosto daquele ano, na Praça da Sé, em São Paulo. O dia busca refletir sobre as conquistas já realizadas e para lutar pelo o que ainda falta para esse grupo que é tão vulnerável.
O episódio ficou conhecido como Chacina da Sé e/ou Massacre da Sé e representa até os dias de hoje, os mais violentos envolvendo essa população. Além da homenagem às vítimas e seus familiares, o ocorrido também ressaltou na luta dos direitos que a população em situação de rua tem e que muitas vezes não são assegurados.
Mesmo com avanços e melhorias, ainda é preciso mudar e conscientizar muito a sociedade. Nesses 16 anos, órgãos e ONGs foram criados para esse grupo, porém, é preciso ir além e incluir eles nos programas já existentes, como de moradia, educação, saúde, trabalho e afins. “Continua largo o fosso que marca a desigualdade social brasileira e as pessoas em situação de rua comumente recebem a imputação de culpa pela condição de miserabilidade em que se encontram e são preconceituosamente segregadas sob o rótulo de seres perigosos, loucos, vagabundos e drogados, postura que alimenta e naturaliza contra elas violência de todas as ordens, inclusive a física”, explica o defensor público e coordenador do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), da Defensoria Pública do Estado do Paraná, dr. Júlio Salem Filho.
No Paraná, foi sancionada a Lei 18.487/2015 que faz da data em questão, o Dia Estadual de Luta da População em Situação de Rua, estando presente no calendário oficial do Poder Público Paranaense. “Que o calendário sirva não apenas para reflexão, mas à provocação de sentimentos que impulsionem ações concretas em prol dessa população”, ressalta dr. Júlio.
Além de outros órgãos e ONGs, como abrigos e Centros POPs, o Estado conta com a Defensoria Pública que, através do NUCIDH, atua diretamente para resguardar os direitos do grupo. “O NUCIDH se posiciona como um local de acolhimento das demandas dessa população junto ao poder público e à sociedade civil, servindo muitas vezes de ponte para o diálogo e interlocução e, quando necessário, como via de acesso à Justiça mediante ações judiciais que visam a garantia e promoção dos direitos humanos”, finaliza o coordenador.
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O Dia Nacional de Luta da População de Rua teve sua origem em 2004, quando sete moradores de rua foram mortos e oito ficaram feridos, entre os dias 19 e 22 de agosto daquele ano, na Praça da Sé, em São Paulo. O dia busca refletir sobre as conquistas já realizadas e para lutar pelo o que ainda falta para esse grupo que é tão vulnerável.
O episódio ficou conhecido como Chacina da Sé e/ou Massacre da Sé e representa até os dias de hoje, os mais violentos envolvendo essa população. Além da homenagem às vítimas e seus familiares, o ocorrido também ressaltou na luta dos direitos que a população em situação de rua tem e que muitas vezes não são assegurados.
Mesmo com avanços e melhorias, ainda é preciso mudar e conscientizar muito a sociedade. Nesses 16 anos, órgãos e ONGs foram criados para esse grupo, porém, é preciso ir além e incluir eles nos programas já existentes, como de moradia, educação, saúde, trabalho e afins. “Continua largo o fosso que marca a desigualdade social brasileira e as pessoas em situação de rua comumente recebem a imputação de culpa pela condição de miserabilidade em que se encontram e são preconceituosamente segregadas sob o rótulo de seres perigosos, loucos, vagabundos e drogados, postura que alimenta e naturaliza contra elas violência de todas as ordens, inclusive a física”, explica o defensor público e coordenador do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), da Defensoria Pública do Estado do Paraná, dr. Júlio Salem Filho.
No Paraná, foi sancionada a Lei 18.487/2015 que faz da data em questão, o Dia Estadual de Luta da População em Situação de Rua, estando presente no calendário oficial do Poder Público Paranaense. “Que o calendário sirva não apenas para reflexão, mas à provocação de sentimentos que impulsionem ações concretas em prol dessa população”, ressalta dr. Júlio.
Além de outros órgãos e ONGs, como abrigos e Centros POPs, o Estado conta com a Defensoria Pública que, através do NUCIDH, atua diretamente para resguardar os direitos do grupo. “O NUCIDH se posiciona como um local de acolhimento das demandas dessa população junto ao poder público e à sociedade civil, servindo muitas vezes de ponte para o diálogo e interlocução e, quando necessário, como via de acesso à Justiça mediante ações judiciais que visam a garantia e promoção dos direitos humanos”, finaliza o coordenador.
http://www.defensoriapublica.pr.def.br/2020/08/2001/19-de-agosto-Dia-Nacional-de-Luta-da-Populacao-de-Rua.html
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