A defesa do ex-ministro Antonio Palocci emitiu uma nota para afirmar que há, sim, provas das acusações que ele fez a Lula e ao banqueiro André Esteves em delação premiada que firmou com a Polícia Federal, e que foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2018.
Segundo Palocci, Esteves administrava um fundo de propinas para o petista em troca de informações privilegiadas sobre a política de juros do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central.
A PF concluiu que o ex-ministro não apresentou elementos de corroboração para as acusações e que elas foram baseadas em notícias de jornal.
O inquérito aberto para investigar as afirmações de Palocci foi encerrado na semana passada.
“É natural que investigados neguem o fato delatado, como já ocorreu em diversos inquéritos da operação Lava Jato. É importante dizer que há na investigação da PF prova pericial que comprova a veracidade da colaboração de Palocci. Além disto, existem outros fundos indicados pelo colaborador que ainda não foram investigados pela PF e que confirmam a versão do ex-ministro”, diz o texto, assinado pelo advogado Tracy Reinaldet.
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