terça-feira, 11 de agosto de 2020

O Golpe sujo da esquerda nas eleições de 2022 ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Só mesmo algum idiota irrecuperável não está enxergando desde logo que os sinistros Ministros do STF estão só aguardando o melhor e mais oportuno momento para limpar a ficha de Lula da Silva e deixá-lo concorrer livre, mais uma vez, à Presidência da República.
É evidente que a “liberação” da candidatura de Lula já está planejada, devendo coincidir exatamente com o momento em que na prática não haverá mas possibilidade de reverter essa situação, em vista do calendário eleitoral, bem como da “composição” dos membros do Supremo, nesse dado momento.
Mas o mais “pitoresco” de toda essa situação seria o espetáculo teatral arquitetado pelo STF, em anulando a sentença condenatórias de Lula, prolatada pelo então Juiz Federal de Curitiba, Dr. Sérgio Moro, no caso do “Triplex” de Guarujá, e também a segunda condenação, decretada pela Juiza Federal Gabriela Hardt, que substituiu Moro, pelo fato deste também ter conduzido antes o processo do “Sítio de Atibaia”. Com Moro declarado “suspeito”, mediante essa “esperta” estratégia jurisdicional do STF, Lula não só deixará de ser um condenado em 2ª Instância, como também em 1ª Instância. Não será mais um “condenado”, portanto. Caminho livre para concorrer à Presidência em 2022.
Esse funesto plano certamente compensaria a “maldade” feita pelo Supremo contra Moro, desmoralizando-o como juiz, porém alimentaria o seu “ego” na condição de candidato à Presidência da República, certamente pelo PSDB, partido com o qual tem alguma “afinidade histórica”.
Se associarmos esse malabarismo  feito com Sérgio Moro ao PACTO DE PRINCETON, celebrado em janeiro de 1993, nos Estados Unidos, entre o “tucano” Fernando Henrique Cardoso, representando a “Diálogo Interamericano”, e Lula da Silva, em nome do Foro San Pablo, pelo qual traçaram a “Política das Tesouras”, significando que a partir desse “pacto” a esquerda sempre acabaria vencendo as eleições presidenciais no Brasil, concorrendo  com os  dois candidatos mais  fortes, um de esquerda declarada, e o outro de esquerda “disfarçada”, ou seja, de “direita”.
Esse “rodízio” se consumou entre FHC e Lula/Dilma, de 1995 a 2016, ininterruptamente, só sendo parcialmente interrompido mediante o impeachment de Dilma, e totalmente em 1º de janeiro de 2019, com a vitória e posse de Jair Bolsonaro.
Após alguns “incidentes” durante o seu percurso, com recíprocas “pequenas” traições entre o PSDB e o PT, parece claro que o PACTO DE PRINCETON está sendo retomando à todo vapor, provavelmente tendo como  “cérebro” a “velha raposa” da  política, FHC.
Está ficando cada vez mais claro que a tendência do PSDB é novamente concorrer à Presidência, pela esquerda, porém disfarçado de direita, como das vezes anteriores. Mas o seu “pessoal” tradicional, os “velhos PSDBs”, na verdade estão mais sujos do que “pau de galinheiro”, e do meio deles não sairia nenhum nome limpo com qualquer chance de vencer, ou “ajudar” a eleger o “colega” Lula, que seria a “bola-da-vez”, no “Pacto de Princeton”.
Por que não Sérgio Moro, um “ficha limpa”?
A “tucanada” deve contar como certo que apesar de Moro não conseguir “roubar” nenhum voto de Lula nas eleições de 2022, o mesmo não aconteceria em relação à Bolsonaro. Por tal razão, a eventual candidatura de Sérgio Moro só favoreceria uma vitória de Lula. Especialmente num eventual 2º Turno.
Em todo o caso seriam duas candidaturas de esquerda (Lula e Moro), contra uma de direita (Bolsonaro), como sempre foi durante o exercício do “Pacto de Princeton”.
Considerando que a cada dia que passa surgem novidades para limpar a ficha do marginal Lula da Silva, sendo a última a absurda anulação da “delação premiada” de Antônio Palocci, um dos maiores expoentes do PT, resta saber se Sérgio Moro tem ou não consciência dessa situação, se está se prestando a ser usado como um “inocente útil”, ou está agindo de má-fé mesmo, como tantos outros “tucanos”, que sorrateiramente sempre esconderam o esquerdismo que eles têm plantado nas suas almas.
Se realmente se consumar esse hipotético quadro eleitoral para 2022, atente-se para a sábia frase de Nelson Rodrigues: “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”. Resta saber se essa frase é verdadeira e, se for o caso, em que dimensão afetaria o Brasil.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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