Hoje ninguém mais duvida que os maiores responsáveis pelos desacertos na prevenção, no tratamento, na cura, e também nos óbitos decorrentes da pandemia de origem chinesa, não é exatamente aquele a quem acusam, o Presidente da República. Porém, em primeiro lugar, o próprio Supremo Tribunal Federal, secundado pelos governadores e prefeitos municipais, devido ao fato do STF ter suprimido, indevidamente, a competência concorrente que deveria ter o Governo Federal, para “também” enfrentar a pandemia do novo coronavirus, ao lado dos estados e municípios, restando-lhe por isso somente a “competência residual” de pagar a conta da maior parte de todas as despesas, onde muito dinheiro acabou “sumindo”. Numa descomunal roubalheira antiética somente equiparada ao assalto de 10 trilhões de reais que a esquerda fez nos cofres públicos de 1985 a 2018.
O problema reside num primeiro momento na “fraude” das estatísticas obituárias apresentadas “oficialmente”, onde a manipulação da “causa mortis” desponta num primeiro plano, havendo necessidade de investigar-se esse aspecto, como primeiro passo, numa eventual CPI a ser instalada, em relação às falsas estatísticas obituárias atribuídas ao novo coronavirus.
Para começo de conversa, os Cartórios de Registro Civil do Brasil registraram mais mortes em 2019, quando o novo coronavirus ainda não havia matado ninguém, do que em 2020, quando a pandemia já estava disseminada, matando milhares de pessoas em todo o mundo.
As estatísticas do “Portal da Transparência do Registro Civil”, da Associação Nacional dos Registradores das Pessoas Naturais”(ARPEN), regulamentado através do Provimento Nº 46, do Conselho Nacional de Justiça, mostrou com clareza que, apesar da Pandemia do Novo Coronavirus, as mortes totais pelos mais variados motivos, no período de 1º de janeiro de 2020, a 19 de maio de 2020 (em pleno surto da pandemia), totalizaram 457.648 óbitos, contra 491.237 mortos no mesmo período em 2019, ou seja, 33.598 mortes a menos em 2019, sem a pandemia.
Trocando em miúdos, praticamente não houve alteração no número de mortes totais no Brasil nos períodos apontados de 2019 (sem pandemia) e 2020 (com pandemia). As médias diárias de óbitos nesses períodos foram de 3.291 ao dia, em 2020 (na pandemia), e 3.668 óbitos ao dia em 2019 (antes da pandemia). Morreu menos gente em 2020 do que em 2019.
Não sei como conseguirão “manipular” as próximas estatísticas obituárias. Como o número total de óbitos deve permanecer mais ou menos estável em 2021, relativamente a 2020 e 2019, só conseguirão essa “mágica” se “descarregaram” no Covid-19 e responsabilidade por mais de 90% de todas as mortes no Brasil, o que por um lado poderia dar a falsa ideia do “milagre” que quase ninguém mais morreria por nenhuma outra causa, nem mesmo “velhice”. Talvez tivessem que deixar um formulário de certidão de óbito já semi-impresso, com a “causa mortis”: “Covid-19”.
Mas já que a média de mortes no Brasil fica pouco acima de 3 mil óbitos ao dia, e estão dando mais ou menos esse número agora para as mortes diárias pelo Covid-19 no Brasil, só vou acreditar nessa “atochada” se a estatística obituária de 2021, DOBRAR o número de mortos de 2020, ou 2019. Se não “dobrar” terá que haver 90% de mortes pela Covid-19.
Sérgio Alves de Oliveira / Advogado e Sociólogo
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