É público e notório, entre pessoas normais, que Paulo Freire tinha sérias limitações cognitivas. Seu raciocínio circular, sua incapacidade de lidar com conceitos claros, além de seu ressentimento contra os melhores da nossa espécie, fizeram dele o ídolo perfeito dos esquerdistas.
Até o momento, tinha para comigo que sua pérola maior era esse desvario: "Não existe saber maior ou menor, mas apenas saberes diferentes". Como se o conhecimento de quem sabe fazer um chá de erva cidreira estivesse no plano do descobridor da penicilina.
Mas eis que leio essa: “Transformação é possível porque a consciência não é um espelho da realidade, simples reflexo, mas é reflexiva e refletora da realidade".
Ora, se a consciência é "refletora da realidade", então ela é um "espelho da realidade". De modo que Freire está dizendo que "a consciência não é espelho da realidade, mas é espelho da realidade". É o educador quântico, afirmando que algo é e não é ao mesmo tempo.
E mesmo que se entenda o "refletor" como um lançador de luz sobre a realidade, continua sendo uma segunda imagem para dizer o mesmo que já foi dito pela primeira imagem.
Claro que é possível entender o que ele não soube dizer, qual seja, que é possível distorcer a realidade por meio do uso malandro de nossa consciência, uso este que desemboca na distorção da linguagem visando a "transformação do mundo". Noutras palavras, é a prática da militância esquerdista; ou, se quisermos sofisticar, é o tal "pensamento crítico" da Escola de Frankfurt.
É assustador que um malandro como Freire seja respeitado por tantos "mestres" e "doutores", porque os livros dele são apenas uma fonte inesgotável de humor nonsense, e não de conhecimento.
Marco Frenette - Jornalista e escritor
Um comentário:
A ex presidANTA dilma que o digue.
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