Ramiro José Perotto, de Carlinda, afirmou duvidar que criança estuprada pelo tio teria sido abusada.
A Polícia Civil de Mato Grosso abriu uma investigação para apurar se o padre Ramiro José Perotto, de Carlinda, a 774 km de Cuiabá, cometeu apologia ao crime de estupro ao fazer comentários em uma rede social.
O religioso comentou que a menina capixaba de 10 anos que ficou grávida após ter sido estuprada pelo tio teria "compactuado com o estupro". Ela teve a gravidez interrompida nesta segunda-feira (17), em Pernambuco, após autorização judicial. O post do religioso foi publicado no dia seguinte.
Na abertura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TC0), o delegado responsável pelo caso, Pablo Bonifácio Carneiro, pediu cópias de uma entrevista que o padre concedeu à uma televisão, além da ficha de antecedentes criminais e possíveis boletins de ocorrência contra ele.
O padre também será intimado a prestar esclarecimentos à Polícia Civil sobre as mensagens. Além da Polícia Civil, foi aberto outro procedimento de investigação no Ministério Público de Mato Grosso.
Um ofício foi encaminhado à igreja para que informe as providências administrativas de apuração da conduta do pároco. O MP também pediu instauração de procedimento investigativo criminal, para averiguar possível cometimento de crime de apologia ao estupro, na modalidade de incentivo.
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