quarta-feira, 8 de julho de 2020

Cuidado com as ‘pegadinhas’ da mídia. Estamos lidando com vidas e não com números

 
Uma coisa no título e outra no corpo da matéria …
Uma das matéria mais lidas da Folha na data de hoje (08) traz o seguinte título:
“Defensor da cloroquina, deputado diz que remédio não funcionou para ele e que quase gravou vídeo de adeus”
Pois bem … dentro da matéria, a jornalista diz que o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) desenvolveu o quadro grave da doença, teve 70% do pulmão comprometido e ficou 11 dias na UTI.
Até aí, nada de mais.
Já no parágrafo seguinte, a verdade:
“A cloroquina de nada lhe adiantou, afirma. Sóstenes diz ter começado tarde demais a tomar cloroquina … e que a droga deve ser tomada no início do tratamento”.
Ora bolas … todos já sabem que a indicação da hidroxicloroquina/cloroquina é recomendada exatamente nos primeiros dias de sintomas e não na fase mais avançada da doença!
E mais ainda: Como é que o deputado pode dizer que a cloroquina não funcionou se ele está vivo e passa bem?
O objetivo da matéria? Simples … confundir os leitores (se é que eles ainda têm) e disseminar mais pânico.
Quem é a ‘blogueira lulista’ que escreveu a matéria? Resumo em 7 segundos … vídeo acima:

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