quinta-feira, 30 de julho de 2020

O brasileiro homofóbico ✰ Artigo de Marco Frenette

Antes do predomínio dos militantes esquerdistas na cultura e na imprensa, e também nos chamados “movimentos sociais”, o brasileiro médio (“médio” no sentido de maioria) não se sabia homofóbico.
O brasileiro frequentava shows de artistas notoriamente gays como Ney Matogrosso, Renato Russo e Elton John, e ninguém os ofendia ou protestava. Na verdade, ninguém estava nem aí para a vida particular deles.
O mesmo se dava em salões de beleza e barbearias, onde a presença de um gay parece até ser exigência da comunidade, de tanto que é comum.
Ninguém deixava de cortar os cabelos ou fazer as unhas por conta disso.
Com a chegada da histeria esquerdista no país, não apenas a minoria homofóbica é combatida, mas também, e sobretudo, a maioria que nunca foi homofóbica.
Mas por que a esquerda combate como sendo homofóbica essa maioria que não é?
Primeiro, porque essa maioria, embora nada tenha contra a opção sexual dos outros, não acha correto que uma minoria imponha sua visão de mundo à maioria.
E segundo, porque a essência do esquerdismo é jogar classes contra classes, grupos contra grupos, irmão contra irmão – e se a militância disser a verdade, qual seja, que apenas uma minoria é homofóbica, perderá muito de seu apelo e poder de barganha.
Combater a verdadeira homofobia – porque ela existe – não é o negócio dos esquerdistas.
O negócio lucrativo é “combater” a falsa onda de ataques a homossexuais, como se a sociedade brasileira acordasse toda manhã pensando em machucar gays.
O negócio da esquerda não é proteger ninguém e nenhum grupo, mas gerar histeria, produzir demência, e, assim, atingir o poder por meio do voto de hordas de malucos que lutam contra o “fascismo”.
Disso decorrem situações muito tristes, nas quais a doença mental esquerdista fica muito clara.
Por exemplo, o gay passa o dia no salão trabalhando e não é incomodado, depois vai no bar e não é incomodado, mas chega em casa, deita no sofa, e posta um texto choroso e incomodadíssimo sobre a “perseguição” aos gays.
“Você está negando que existe violência contra gays?”. Claro que não.
Mas afirmando que ela é muito, mas muito menor do que se propaga, pois o conflito real é muito menor.
Ótimo exemplo é a Parada Gay na avenida Paulista. Os conservadores aceitam, e depois vão fazer pacificamente sua própria parada em defesa da família tradicional.
O fato é que a criminalidade esquerdista precisa combater a tradição para simular uma impossibilidade de convivência onde antes já prevalecia a tolerância.
O esquerdismo é um atraso de vida para o gay, assim como é para todo mundo.
Marco Frenette – jornalista e escritor

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