O sacrifício de um indivíduo pode ser válido, se dele advier um bem maior”
O filósofo e jornalista Hélio Schwartsman causou polêmica ao publicar artigo na Folha desta terça-feira (7) com o título: “Por que torço para que Bolsonaro morra”. O jornalista afirma que não é nada pessoal, mas que torce para que o quadro do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), que foi diagnosticado com Covid-19, se agrave e ele morra.
De acordo com o jornalista, “no consequencialismo, ações são valoradas pelos resultados que produzem. O sacrifício de um indivíduo pode ser válido, se dele advier um bem maior”.
Schwartsman afirma que “a morte do presidente torna-se filosoficamente defensável, se estivermos seguros de que acarretará um número maior de vidas preservadas. Estamos?”
Ele lembra que, sobre a postura de Bolsonaro com relação à pandemia do coronavírus, “a crer num estudo de pesquisadores da UFABC, da FGV e da USP, cada fala negacionista do presidente se faz seguir de quedas nas taxas de isolamento e de aumentos nos óbitos. Detalhe irônico: são justamente os eleitores do presidente a população mais afetada”.
Ao final, Schwartsman diz ainda que “a morte, por Covid-19, do mais destacado líder mundial a negar a gravidade da pandemia serviria como um ‘cautionary tale’ de alcance global. Ficaria muito mais difícil para outros governantes irresponsáveis imitarem seu discurso e atitudes, o que presumivelmente pouparia vidas em todo o planeta. Bolsonaro prestaria na morte o serviço que foi incapaz de ofertar em vida”.
3 comentários:
Alguns seres humanos tens essa capacidade de manipular as palavras pra uso criminoso do que quer defender, mas não porque ele se acha certo, mas o simples fato de poder manipular as mentes e vontades dos outros, a mim Schwartsman não engana nem manipula, é uma pessoa cruel e perversa.
Nada melhor dobque um dia após o outro, ficaremos esperando.
Torço para que Schwartsman tenha vida longa e próspera, assim poderá ver as vitórias de Bolsonaro, bem como, a guinada que esse País dará.
Por outro lado, considero que ele deve ter muito cuidado consigo, pois nos últimos tempos, aqueles que como ele, clamaram pela morte de outrem, acabaram morrendo.
Há que considerar também, que "Praga de urubu, não mata cavalo gordo."
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