Três membros do Black Lives Matter supostamente envolvidas em um ato de 9 de julho que depredou a fachada da Promotoria Distrital do Condado de Salt Lake, em Salt Lake City (Utah), foram acusadas de crimes que envolvem um agravante de participação em gangue, o que poderia ser punível com uma sentença de prisão perpétua segundo as leis do estado.
Madalena Rose McNeil, 28; Marvin Oliveros, 39; e Richard Lovell Davis, 31, foram acusados na terça-feira (4) de perversidade criminal, um crime de primeiro grau, e tumulto, um crime de terceiro grau, de acordo com documentos no 3º Tribunal Distrital de Salt Lake City, de acordo com a emissora local KSL.
As acusações preocuparam líderes democratas em em Salt Lake City, a capital liberal do estado conservador de Utah. O principal promotor do condado argumenta que o vandalismo ultrapassou os limites e o prefeito considera as acusações extremas.
As acusações de danos criminais trazem um agravante de participação em gangue, o que as elevam a um crime de primeiro grau, tornando cada acusação punível com uma sentença de pelo menos cinco anos até a prisão perpétua, de acordo com as leis estaduais.
O código criminal de Utah declara que as acusações criminais podem ser feitas dessa maneira se estiverem relacionadas a uma gangue de rua ou se foram cometidos “em conjunto com duas ou mais pessoas”.
FBI abre 300 investigações
Durante participação em uma audiência no Subcomitê de Justiça do Senado Americano na terça-feira (4), a procuradora federal Erin Nealy Cox disse aos senadores que centenas de investigações já foram abertas pelo FBI desde maio para apurar os atos violentos anti-polícia que ocorreram em diversas cidades democratas, entre elas Portland, em Oregon, e Seattle, no estado de Washington.
“Desde 28 de maio mais de 300 investigações terroristas domésticas [foram abertas]”, disse Cox.
“Isso não inclui possíveis investigações acerca de direitos civis ou crimes violentos associados aos distúrbios”.
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