O governo holandês disse que não implementará uma regra de máscara facial obrigatória em território nacional e alegou “falta de evidências científicas suficientes” para apoiar seu uso, de acordo com a Equipe de Gerenciamento de Surtos do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente (RIVM).
Jaap van Dissel, diretor do Centro de Controle de Doenças Infecciosas da RIVM, que atua na equipe de gerenciamento de surtos, diz estar ciente de estudos mostram que máscaras ‘parecem retardar’ a propagação do COVID-19, mas que, atualmente, ele não acha que elas ajudam a limitar novas infecções.
Segundo a Reuters, van Dissel disse que as máscaras podem levar as pessoas a não aderirem ao distanciamento social tão bem quanto tem ocorrido.
Isso sem falar no fator de que as pessoas estavam usando máscaras incorretamente, o que poderia aumentar a transmissão da doença, disse ele.
A decisão da Holanda de não introduzir uma política de máscara obrigatória ocorreu depois que prefeitos de cidades de todo o país disseram que o equipamento deveria ser implantado somente em algumas áreas movimentadas.
“Do ponto de vista médico, não há evidências de um efeito médico do uso de máscaras, então decidimos não impor uma obrigação nacional”, disse Jaap van Dissel.
Atualmente, os únicos lugares em que as pessoas na Holanda precisam usar máscaras são nos transportes públicos e nos aeroportos.
Os prefeitos da cidade também apresentaram pedidos sobre o uso de máscaras em shopping centers movimentados.
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