Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato do Rio, determinou o bloqueio de até R$ 237,3 milhões em bens de Cristiano Zanin e outros R$ 237,3 milhões de seu escritório de advocacia com Roberto Teixeira.
O advogado Roberto Teixeira é sogro de Cristiano Zanin e o compadre mais antigo do ex-presidente Lula.
A medida foi determinada no âmbito da Operação E$quema S, que investiga desvios de ao menos R$ 151 milhões da Fecomércio do Rio para bancas de advocacia que, segundo as investigações, vendiam a Orlando Diniz influência junto ao STJ e ao TCU.
O objetivo é ressarcir não só a Fecomércio, mas também o Sesc e o Senac do Rio, que eram controlados por Diniz e de onde a maior parte dos recursos saiu, segundo as investigações da Lava Jato do Rio, no Ministério Público Federal.
Bretas também mandou bloquear mais R$ 546,8 milhões de outros 22 advogados que também teriam se beneficiado do esquema. Depois de Zanin, o maior valor bloqueado é de Eduardo Martins, filho do presidente do STJ, Humberto Martins: R$ 171,3 milhões.
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