sexta-feira, 2 de abril de 2021

Quando um herói atrapalha ✰ Artigo de Jayme Rizolli Filho.

Em 15 de janeiro de 2018, outro herói solitário transmitia quase ao vivo, sua execução sumária por soldados cubanos a serviço de Chávez na Venezuela. Tratava-se de Oscar Péres.
Seu crime... impor-se contra o regime de Chávez.
Ele era piloto das forças armadas da Venezuela e entendia que não podia obedecer a ordens como as que estavam recebendo, notadamente aquelas contra o povo Venezuelano.
No dia 28 de março de 2021 O soldado da Polícia Militar, Wesley Soares Góes, morreu após ter um "surto psicótico", de acordo com o comunicado da Secretaria de Segurança Pública. Ele caminhou em torno do Farol da Barra, em Salvador, e, de acordo ainda com esse comunicado, atirou para o alto e contra colegas de corporação...
Essas informações demonstram bem como anda a situação na Bahia.
Essa ocorrência levou as forças militares baianas a uma comoção nunca vista. Até mesmo greve se cogitou em razão desses fatos.
A diferença, na comparação entre esses dois soldados, fica evidenciada na forma como as coisas ocorreram. O primeiro foi morto por soldados cubanos a mando do ditador Chavez. O segundo foi morto por colegas de farda. O sentido das duas mortes; CALAR A QUEM SE OPÕE.
No caso do soldado Góes a situação é ainda mais complicada, uma vez que ainda não se sabe completamente as circunstancias do porque não foi detido com tiros nas pernas, por exemplo.
Era sabido que ele não concordava com o tipo de ordens que estava recebendo e, pelo que se sabe, ele teria dito que “Não entrei na PM para prender pai de família”.
Em verdade, ambos são heróis e, sob minha perspectiva, sua morte ensejou muito mais que apenas a eliminação de um perigo iminente naquele momento ao povo baiano, mas um perigo ao GOVERNO Rui costa.
Esse soldado TINHA de ser eliminado, não era possível manter um elemento perigoso como esse na tropa. Um aviso aos demais soldados. Mesmo que não tivesse morrido naquele momento, seu fim talvez já estivesse decidido.
Ainda não se sabe qual foi o pelotão responsável pela ocorrência, mas não estranharia se fosse um pelotão mais especial, mais “chegado” ao governador, e que já tivessem participado de outras ocorrências com o governo do estado.
Pode ser que tenha sido apenas MEDO e RESPOSTA AUTOMATICA de ser alvejado e seu treinamento de legitima defesa que tenha levado ao soldado que o atingiu disparar. As cenas do vídeo precisam ser examinadas e exploradas ainda muitas vezes para se chegar a alguma conclusão.
Esse vídeo nitidamente permite a bons atiradores alvejarem as pernas do soldado e o deterem. Porém, se o vídeo desaparecer, bom aí..........
Não ha mentira que se esconda por muito tempo. A verdade cedo ou tarde virá à tona.

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