O governo brasileiro enviou nova indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial.
Weintraub já ocupa essa posição no Banco Mundial desde julho, mas para um mandato-tampão que se encerra em 31 de outubro.
A nova indicação do governo brasileiro é para que ele permaneça no cargo após essa data e para um mandato de dois anos, até 2022.
O governo precisava enviar nova indicação aos países que compõem o grupo de países representado pelo Brasil, a chamada “constituency”, para a eleição que ocorre nas próximas semanas.
O Brasil coordena o grupo formado por Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.
Uma vez indicado, o nome brasileiro está virtualmente eleito, já que o país tem mais de 50% dos votos no grupo.
O que pode ocorrer, se algum país vier a se opor ao nome indicado, é a saída desse país do grupo representado pelo Brasil — o que já ocorreu no passado recente com um representante brasileiro em cargo semelhante no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Weintraub, que sempre criticou Brasília e a forma de fazer política, com distribuição de cargos por indicação de governos, terá um salário anual de US$ 250 mil em Washington.
A partir da confirmação para o novo mandato, de dois anos, o cargo passa a ser de Weintraub, que só deixará o posto antes desse prazo se renunciar.
Irmão do ex-ministro da Educação, Arthur Weintraub, também anunciou recentemente que deixaria o posto de assessor especial do presidente Jair Bolsonaro para ocupar um cargo na OEA (Organização dos Estados Americanos).
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