segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Guilherme Fiuza aponta tática de Celso de Mello contra Bolsonaro e o desmoraliza

 
O jornalista Guilherme Fiuza, da Jovem Pan, comentou a recente exigência de Celso de Mello, ministro do STF, no que concerne ao depoimento do presidente Jair Bolsonaro em inquérito para apurar acusações de Sergio Moro. No ensejo, Fiuza escrutinou as intenções ocultas do ministro e expôs como o STF está fracassando em tentar macular a imagem do chefe de Estado.
O jornalista principiou: “Por que Celso de Mello tomou essa decisão? Por que resolveu obrigado o presidente da República a prestar depoimento pessoalmente? Gesto radical, xiita, que precisaria trazer, na sua sustentação, algum motivo muito eloquente, muito importante, o que não traz”.
Fiuza complementou: “Ele cita George Orwell, Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre. Eles são eruditos do Google. Eles têm essa empáfia. Por trás dessa empáfia, o que existe nesta decisão? Provocação. Celso de Mello, que está saindo, se aposentando, quer fazer um grand finale. Quer aparecer como o Don Quixote contra o fascismo imaginário. Então ele faz isso, e não vai obter o que pretende, porque o que está acontecendo é que o presidente da República, por fatos evidentes e inegáveis, tem conseguido manter uma popularidade e um nível de credibilidade muito superior ao dos ministros da Suprema Corte”. 
No ensejo, ele ressaltou o apoio popular ao presidente Jair Bolsonaro: “E isso vai ser recebido pela imensa maioria da sociedade brasileira que, de forma democrática, colocou esse presidente lá para representá-la. O Celso de Mello não aceita isso, os ministros do STF não aceitam isso. Eles têm uma dificuldade gigantesca. Ficam fazendo picuinha contra o governo federal para parecer os defensores do humanismo, contra a ditadura que eles dizem que vai chegar, e quem tem sido ditatorial tem sido o próprio STF”.
Segundo Fiuza, o presidente Jair Bolsonaro está sabendo contornar as investidas do STF: “O presidente vai fazer do limão uma limonada, como sempre. O Celso de Mello só vai aumentar a rejeição, essa péssima reputação que o STF tem cada vez mais, por conta desses atos. A gente nem tinha de falar do STF toda hora. Tudo arenga, tudo chantagem”.
Neste contexto, ele criticou severamente as condutas do ex-ministro Sergio Moro, destacando: “O ex-ministro, o ex-juiz Sérgio Moro é uma pessoa a quem o país deverá para sempre devido à Operação Lava Jato, mas ele montou uma encenação na sua saída do governo. Esse inquérito do Celso de Mello também tem uma origem demagógica. Alguém como o Sergio Moro, conhecido como um juiz implacável, rigoroso, espartano, nada afeito a coreografias, a maneira como ele saiu do governo, sem avisar ninguém, convocando coletiva ainda no cargo”. 
Segundo o comunicador, as encenações de Moro estão depreciando a recuperação do Brasil. Ele atestou: “Moro tinha dito muito pouco antes que não havia interferência do presidente na Polícia Federal. Ele não consegue explicar. Por uma mágica, ele estava dando uma coletiva que teria sido uma bomba atômica se tivesse obtido crédito da população, mas a população não viu fundamento na denúncia. Estava lá com parte da imprensa que vinha de forma mecânica, automática, tentando sabotar o governo. E ele estava ali sentando no colo dessa imprensa. Ele foi desviado de seu caminho. Por conta dessa coreografia, Sergio Moro está atrapalhando o país”.

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