sábado, 5 de setembro de 2020

Sendo justo com a nossa Suprema Corte ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho

Eu sempre procuro ser o mais justo possível independentemente de ideologias quando exponho os meus pensamentos em conversas ou em textos publicados nesse Blog. Como é do conhecimento de todos os leitores sou um crítico contumaz da nossa Suprema Corte, e entre as minhas criticas situa-se o fato da incrível demora em julgar ações de pobres. Isso rende pouco ou nada, nem dá dividendos políticos.
Porém, hoje eu quero me redimir em uma só questão. O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou na penúltima 6ª feira (28.ago.2020) o encerramento de ação proposta pela Princesa Isabel, que acumulava 125 anos pela espera da decisão judicial. E eu criticava a demora e alegava que a agilização das ações dependia do bolso dos impetrantes; errei, agora os nobres ministros me desmentiram. O trabalho foi concluído e o interessado, no caso a Princesa, não vai poder pagar as custas, nem a conclusão da ação vai trazer dividendos para a Casa.
Apesar do exposto acima, minhas críticas continuam com relação aos seguintes absurdos: Instauração de inquérito ilegal e inconstitucional, censura a órgão de imprensa, busca e apreensões em casas de simpatizantes do governo, impedimento de posse de diretor geral da PF indicado pelo Presidente da República, divulgação de reunião ministerial, ameaça de confiscar o telefone do Presidente, lives de ministros com a bandidagem do MST e com um tal de Felipe Neto, declarações sobre genocídio.
Tem mais: impedimento de atuação da Polícia Militar do Rio de Janeiro nos morros, impedimento de levantamento de dados sobre servidores ladrões do dinheiro destinado à saúde durante a pandemia, a retirada da autoridade do presidente no caso da covid 19, impedimento (temporário) de livre acordo entre patrões e empregados para minimizar o desemprego durante a pandemia, declarações absurdas sobre genocídio, ministra dando pitaco no Banco Central e nas FFAA. Pergunto, o que ainda falta?
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

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