quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Quando se constrói a bomba atômica, o recado é: “Sou adulto, deixei de ser criança”

“O Brasil precisa da bomba atômica”

Era o que Enéas Carneiro sempre o disse ao longo de toda sua carreira política.
Chamado de louco, na verdade ele dava provas de grande razoabilidade e racionalidade geopolítica.
A posse de armas nucleares passou a representar, a partir de 1945, o mesmo que a industrialização representou nos séculos XIX e na primeira metade do século XX: a marca fundamental da posse de soberania política efetiva e concreta, ao invés de mera soberania formal.
Mas essa percepção não chegou ao Brasil apenas através dele (Eneas) e em sua época.
Em seu segundo período como governante, Getúlio Vargas percebeu a necessidade do desenvolvimento da capacidade nuclear brasileira, não só para fins energéticos, mas também para fins defensivos.
O regime militar avançou com a ideia e esquematizou um programa nuclear que nos levou mais longe que a maioria dos países do Terceiro Mundo.
Uma das poucas boas decisões estratégicas tomadas naquele período.
Mas o que aconteceu com este programa?
Derrubado o regime militar, Sarney e Collor sabotaram e enterraram de vez o projeto de desenvolvimento da bomba atômica brasileira.
Ainda fizeram pior, expuseram publicamente e internacionalmente segredos e instalações militares brasileiros.
Um programa nuclear independente e que foi desenvolvido por conta própria, cuja finalização representaria um salto no status geopolítico brasileiro, foi encerrado para que as lideranças democráticas mostrassem “boa vontade” para com a vitoriosa potência unipolar hegemônica, os EUA.
O fim do desenvolvimento da bomba atômica brasileira foi uma espécie de presente dado pelo governo anti-patriótico da recém-restaurada democracia liberal burguesa para selar o seu ingresso no Consenso de Washington.
Desde então, o Brasil tem sido pressionado a se comprometer ainda mais com a desnuclearização total … as potências atlantistas ainda temem o potencial nuclear brasileiro.
Não foi por outro motivo que a própria presidência brasileira, durante o período FHC, acobertou a sabotagem e a espionagem americanas contra o programa espacial e o desenvolvimento da tecnologia nuclear em nosso país.
Desde a restauração da democracia, nossos governantes têm sido cúmplices nos mais flagrantes atos de traição e sabotagem contra o próprio povo e país.
É isso que nos mantém no subdesenvolvimento e na escravidão.
É por isso que este país precisa de uma revolução popular e patriótica.
Varrer todos os parasitas e sabotadores nos permitirá ir longe.
LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!
(da página Nova Resistência- NR)

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