quinta-feira, 8 de abril de 2021

Cinquenta anos de atraso pela frente? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

E a fatalidade que nos espera se a esquerda retomar as rédeas do poder em 2022 !!!
Grande parte do povo brasileiro absorveu como “esponja” duas doutrinas que só levam ao atraso: o catolicismo, com sua opção “só” pelos pobres, e o marxismo, com sua aversão aos ricos.
O primeiro prega que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”, enquanto o segundo, o marxismo, ensina que “o poder deve ser dado por direito exclusivamente ao proletariado”. E prega ainda um “igualitarismo” estúpido, uma violência contra a inteligência, contra a capacidades, a criatividade, o esforço, e a dedicação ao trabalho das pessoas, desde o momento em que nem todas possuem idênticos perfis qualitativos.
Rui Barbosa percebeu essas diferenças com absoluta clareza: “a regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam” ou, “tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real”.
Mas esse sentimento e pregação católica do atraso nada tem a ver com o cristianismo. Cristo pregava:
”Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Cristo jamais condenou a riqueza, porém o seu eventual mau uso.
Os evangélicos, também cristãos, que herdaram as reformas de Martinho Lutero, absorveram com mais inteligência os ensinamentos de Cristo. E essa prática os levou a uma maior riqueza que no catolicismo de outros países, como no Brasil. Seria mera “coincidência” a riqueza dos Estados Unidos, predominantemente cristãos-protestantes (especialmente luteranos e calvinistas),e a relativa pobreza do Brasil, apesar das suas imensas riquezas naturais, de maioria cristã-católica? Será que os aspectos religiosos não teriam grande influência na riqueza ou pobreza dos povos? Tanto quanto as ideologias políticas?
Somando-se aos ensinamentos retrógados do catolicismo, o marxismo também foi absorvido pelos brasileiros com toda a força, através de “lavagens cerebrais “ sem trégua, a partir de muitos dos seus “intelectuais”, “professores”, políticos e “formadores de opinião”, para os quais mais serve um governo “paizão”, ”assistencialista”, que distribui esmolas e “bolsas” a rodo, do que um governo que torne o povo independente da sua “assistência” barata, que inclusive obstaculiza o pleno desenvolvimento das suas capacidades ,incentivando a vagabundagem e até os chamados grupos “nem-nem” (que não estudam, nem trabalham),invariavelmente “esquerdistas”. Na verdade mais parece que todo esse pessoal “doutrinador” de esquerda, com todo o seu rebanho de seguidores, “pensa” exclusivamente com aquele material “fétido” produzido nos intestinos, ao invés de se valarem do cérebro.
Ora, se os “poderosos” militares, que governaram o país durante 21 anos (de 1964 a 1985), não conseguiram erradicar o pensamento retrógado da esquerda, não serão logo os políticos corruptos e igualmente retrógrados que o farão. Qualquer luz que surja no fim do túnel sobre liberalismo econômico, a classe política de esquerda se apressa em apagá-la, usando a mão pesada do Estado que ela aparelhou durante tantos anos.
São essas as razões que me levam a concluir que se a esquerda voltar ao poder nas eleições programadas para outubro de 2022, o seu domínio cultural absoluto sobre o Brasil deverá durar, no mínimo, mais 50 anos. E se isso de fato acontecer, certamente não terei a infelicidade de passar por mais esse período de infortúnio político. Mas entro em desespero quando penso que as minhas descendências biológica e social terão que “engolir” esses agentes do mal e do atraso mandando novamente na política.
Mas para ser honesto e justo, tenho que deixar claro que devo principalmente a Otacilio Miranda Guimarães, um dos maiores pensadores que conheci, mas que infelizmente já nos deixou, o desenvolvimento do meu raciocínio nesse texto.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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