sexta-feira, 16 de abril de 2021

Incompetentes na gestão, Eduardo Leite e hospitais do RS mandam ofício as Bolsonaro. Eles fazem "apelo dramático" por medicamentos

Se tivesse usado toda a ajuda federal na área da saúde, não estariam faltando medicamentos para UTIs.

Diante da sua própria incapacidade e da incapacidade dos hospitais de desenvolverem um mínimo de planejamento na gestão dos estoques de medicamentos para UTIs, o governador Eduardo Leite fez apelo desesperado ao governo Bolsonaro, ontem, para que "nos auxilie a repor os estoques dos hospitais, sob pena de os pacientes intubados acordarem sem medicação, e isso seria terrível".
Eduardo Leite manda ofícios porque ofendeu e confronta o presidente e queimou as pontes com o governo federal, não conseguindo mais falar com ninguém de Brasília. Ele poderia ter pedido ajuda ao prefeito de Bagé, Divaldo Lara, que esteve ontem e anteontem com o ministro da Saúde e com o presidente.
O ofício, dirigido ao ministro Marcelo Queiroga, traz uma tabela com diversos medicamentos em estoques críticos nos hospitais gaúchos, entre eles Atracúrio, Atropina, Cisatracúrio, Diazepam, Midazolam e outros. O governador Eduardo Leite solicita, no total, o envio de 22 itens de medicamentos usados na intubação de pacientes com coronavírus.
Nesta quinta-feira, a rede hospitalar do Estado conta com mais de 3 mil pacientes em leitos de terapia intensiva (UTIs) – 68% deles com diagnóstico para vírus chinês. Os números têm caído bastante.

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