A pergunta que não quer calar, ao novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira: "E o voto impresso auditável"?

"Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita".

Com este post em seu Twitter, o senador Ciro Nogueira confirmava, por volta de 11 horas da manhã desta terça (27) que houve o convite oficial do presidente Jair Bolsonaro para que assuma como novo ministro chefe da Casa Civil, e que o mesmo foi aceito.

Minutos, depois, o parlamentar publicou uma foto, já com Bolsonaro e outros membros do executivo e aliados do governo, e postou nova mensagem:

"Muito feliz em fazer parte desse grande time de ministros, trabalhando unidos, sob a liderança do Presidente Jair Bolsonaro, pelos brasileiros. Tenho certeza também de que contaremos com o apoio do meu querido amigo Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, nessa honrosa missão".

Mas antes de entrarmos nos temas relativos aos trabalhos que serão realizados por Ciro, agora no altíssimo escalão do poder executivo, em cargo que talvez seja o mais próximo do presidente da República, é preciso fazer as perguntas certas:

Agora como representante do governo, membro do executivo, leal ao seu país e a missão de ajudar a colocar em prática o que pensa e o que quer Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, também como presidente nacional do PP, vai mudar a posição de sua bancada e orientar pela aprovação da PEC do voto impresso auditável na câmara? Ciro estaria, ainda, disposto a convencer outras legendas aliadas a fazer o mesmo?

A resposta do novo ministro vai mostrar o que podemos esperar de seu trabalho em tão importante cadeira, que marcará sua trajetória política para sempre.

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