Há cerca de um ano escrevi um artigo onde explicava porque via Bolsonaro como imbatível nas eleições de 2022 (leiam o artigo “Porque Bolsonaro é imbatível” escrito em 29/07/2020), mesmo com o gigantesco aparato montado para tentar “derruba-lo”.
Além de todos os fatores que citei naquele artigo e a menção que fazia a outras projeções que ainda fizera em artigo anterior (escrito em 12/07/2020 e intitulado “A recuperação em V de Paulo Guedes”) que projetava a recuperação acelerada de nossa economia, o que de fato se materializou com uma queda do nosso PIB da ordem de (-) 4,1% em 2020, uma das menores do mundo, quando o próprio FMI projetara (-) 9,1% e com uma projeção de crescimento para 2021 estimada em 5,3% neste momento, com recordes de exportações e superavit comercial de Us$37.5 bilhões no primeiro semestre deste ano (índice 68,2% maior do que o do ano passado com base em exportações de Us$136.7 bilhões representando crescimento de 35,8% e Importações de Us$99,2 Bilhões representando crescimento de 26,6% ); sensível crescimento na arrecadação de tributos que somou R$881.9 Bilhões no primeiro semestre representando crescimento de 24.49% sobre igual semestre de 2020.
Além disso, vem sendo atingidos excelentes indicadores, como por exemplo os mais de 1.5 milhões de novos empregos formais, o que demonstra a qualidade da gestão Federal. O Brasil está “VOANDO” e, uma vez SEM ROUBOS ou DESVIOS (que eram Bilionários nos governos anteriores face o loteamento de Ministérios e Estatais), o governo está gerando resultados de caixa ainda mais expressivos superando as dificuldades e desafios que a Pandemia impôs ao Brasil e ao Mundo.
E tudo indica que as reformas de que o Brasil precisa como a Tributária; a Administrativa; as privatizações e o enxugamento do Estado, além do desmonte do “emaranhado legal” que nos imobiliza, deverão seguir seu rumo e farão o Brasil crescer ainda mais até 2022.
Pois bem, um ano se passou e em nada todo esse turbilhão da oposição mudou minha percepção relativamente à força que Bolsonaro demonstra ter em termos de uma provável reeleição (dentro de um processo de eleições limpas, é claro).
Mesmo que medidas extremas/desesperadas promovidas pelos poderes aparelhados e pela imprensa militante tenham surgido e continuem a surgir diuturnamente, nada parece, de fato, mudar a percepção da maior parte da população de que o governo atual se apresenta diametralmente diferente dos Governos corruptos dos últimos 20 anos: me refiro aos Governos do PSDB e do PT que se revezavam “estrategicamente” no poder e nos “saques ao erário público” sendo que o PT bateu todos os recordes de corrupção no mundo: “um verdadeiro case” digno do Guinness Book!
Quando a População se rebelou em 2018 contra as organizações criminosas que operavam (e ainda operam) no País: essa REBELIÃO veio de forma consistente e o mais importante: veio para ficar, assim como o interesse e o hábito de acompanhar a política nacional o que escancarou e fez aflorar as chagas da classe política e seu comportamento ardiloso, quase sempre na “calada da noite”, em defesa de interesses inconfessáveis e representando a criminalidade que se enraizou no poder de forma avassaladora.
O “IMPÉRIO CONTRA ATACA” COM TODAS AS FORÇAS
Como disse, um ano se passou... e o que surgiu de novo nesse campo de batalha?
Vamos lá... vou citar dois eventos (que na verdade parecem estar interligados):
A “Reabilitação do Lula”:
Uma das razões que citava em 2020 e que contribuía para fortalecer a posição de Bolsonaro era o fato de que identificava “um vácuo político” que não permitia uma oposição consistente contra o presidente Bolsonaro. E esse vácuo era e é relativo ao fato de que os “políticos profissionais”, boa parte deles estavam associados irremediavelmente à corrupção que comandou o Brasil nos últimos anos e aflorou, sendo escancarada pela “operação Lava Jato”.
Por outro lado, eventuais candidatos “não políticos” (uma outra via?) e surgiram vários, foram rapidamente associados ao que há de pior em termos dos poderes Oligárquicos que representam um “cancro no nosso país” (a elite dos corruptores) desde a Proclamação da República (algo que já citei em vários artigos e que inclusive, foram sempre protagonistas na elaboração das 6 versões de nossa carta magna, principalmente a de 1988 uma das mais confusas e representativa desse poder paralelo, que assemelha nosso regime de governo na prática, a um Parlamentarismo e não Presidencialismo, e produzindo paralelamente as famigeradas “coalizões”, CUJA RUPTURA ESTÁ SENDO PROMOVIDA PELO ATUAL GOVERNO.
Numa manobra extrema da “Esquerda”, através de um “contorcionismo jurídico” como vimos, foi “produzida” a “reabilitação do Lula”, que embora julgado e condenado em várias instâncias teve seus processos “anulados” ou “postergados ad infinitum (ou até a prescrição, talvez)”. Lula, uma vez “alçado” à condição de “pré-candidato” às eleições de 2022, passou a fazer parte de “um grande plano” de retomada do poder pelo Establishment.
A “CPI Palanque” ou seria a “CPI para evitar o voto auditável”?
Através de uma articulação “estranha” para dizer o mínimo, vimos surgir a CPI da Covid tendo como aparente missão desgastar o Governo mas, acima de tudo, visando paralisar as pautas de interesse do País e que certamente contribuiriam para fortalecer ainda mais Bolsonaro, visto que as narrativas Pandêmicas e o “tranca-tudo” dos “lockdowns” perderam força a partir do processo de vacinação: principalmente porque o Brasil se tornou um produtor de vacinas e rapidamente promoveu um processo acelerado de vacinação da população de risco.
Mais do que desgastar o Governo e atrasar as pautas... o principal objetivo da CPI, ao que fica cada dia mais evidente, seria o de inviabilizar a aprovação do “voto auditável” e quem sabe assim, permitindo realizar a “profecia” do José Dirceu que cravou: “o PT vai retomar o poder: o que não significa ganhar as eleições”, como citei num outro artigo.
Se considerarmos a “reabilitação do Lula” e a “guerra anti voto auditável”, pronto: fica claro que Bolsonaro não apenas manteve sua força, como ainda vem crescendo politicamente de tal forma que permanece praticamente imbatível para 2022 num processo eleitoral honesto e transparente... logo, parece que a estratégia da esquerda é mesmo ir para o “Plano B”: medidas extremas que não devem prosperar.
Se você tem alguma dúvida, basta olhar as pesquisas feitas por aqueles “institutos isentos” que parecem fazer parte do “esquema” de legitimar Lula, algo que vimos acontecer nos EUA, onde os indícios de fraudes foram alarmantes.
Caso não haja a possibilidade de “auditar” os votos, com base no sistema que temos hoje no Brasil, que é absolutamente arcaico, inseguro e potencialmente fraudável, as probabilidades de ocorrer por aqui o que vimos nos EUA, é absolutamente real.
Alguém aí tem dúvida de que o LULA não é e nem será REABILITADO na mente da maior parte da população Brasileira?
Basta ver o fracasso dos recentes movimentos públicos da “esquerda” (que além de pífios, vem piorando) e o fato de que ele não consegue sair às Ruas face a repulsa que provoca nos cidadãos de bem deste país, que parecem não haver perdido a memória de todos os crimes cometidos pela Orcrim que ele comandou.
Apenas para mostrar uma dentre várias enquetes recentes (não fabricadas) sobre intenção de votos, vejam a nova enquete aberta no dia 15/07/2021 e que já conta com mais de 2.1 milhões de votos (na primeira pelo mesmo canal e que obteve mais de 7 milhões de votos, Bolsonaro seria eleito em primeiro turno), onde é possível ver o resultado Brasil e por região onde Bolsonaro lidera em todas as regiões inclusive Nordeste.
Numa eleição Real e Honesta, é possível que nenhum outro candidato a meu ver chegaria hoje (e nem chegará em 2022) a uma votação superior aos 20%.
RESUMINDO:
Considerando todos os indicadores de retomada de nossa economia; as realizações que vem sendo produzidas por uma equipe de ministros eminentemente técnica; os mais de 930 dias (cerca de 2 anos e 7 meses) de governo sem nenhum escândalo de corrupção; a fidelidade às pautas que consagraram nas urnas o candidato Bolsonaro e o fato de que o presidente tem sabido articular com os partidos de centro visando a governabilidade e ainda, que tais negociações não indicam e nem evidenciam a corrupção e o “loteamento” das estruturas como era a práxis em governos anteriores, tudo leva a crer na provável reeleição de Bolsonaro.
Então vocês me perguntariam:
E se o projeto que prevê a auditoria dos votos (comprovante impresso e auditável da urna eletrônica) não passar no Parlamento já que “tudo está sendo articulado” para evitar a incorporação dessa camada de segurança às urnas?
Eu diria que as possibilidades de Fraudes são totalmente possíveis (não faltam depoimentos e documentários na Internet e em plataformas como youtube, discorrendo sobre essa possibilidade, inclusive uma que documenta com depoimentos do processo que envolvera Leonel Brizola no Rio de Janeiro ou os depoimentos do especialista Diego Aranha, para não dizer que não há opinião de especialistas sobre o tema), nesse caso, seria correto afirmar o que de certa forma o Presidente afirmou: “não haveria eleições no Brasil” já que uma “eleição” em que os “vencedores” podem ser determinados por um processo “nebuloso, intransparente e inauditável”, passível de fraudes sim e portanto, que não permite que os eleitores tenham a convicção de que os votos computados sejam os que de fato foram depositados nas urnas.
Então o que devemos fazer?
Em primeiro lugar: devemos lutar “fervorosamente”, mobilizando todos os nossos relacionamentos, pela implementação das urnas eletrônicas com voto impresso auditável, pois afinal: nosso futuro e dos nossos filhos e netos depende disso. A adoção do voto auditável, parece ser possível (e o prazo limite é outubro/2021) depois das últimas articulações que trouxeram ao Governo o Senador Ciro Nogueira, por exemplo, mas o boca a boca é fundamental para esclarecer o tema a quem tem dúvidas sobre a necessidade de um processo que permita auditoria, de fato, das urnas eletrônicas e isso está absolutamente ligado ao comprovante impresso e não à substituição do sistema eletrônico por um voto simples impresso, como tentam apregoar os detratores das reivindicações pelo voto auditável;
Mobilização: a População deve ir para as Ruas para fazer valer seus direitos e manter ativamente e democraticamente, a reivindicação pela Implementação do Voto Impresso auditável junto às urnas eletrônicas. Esse MOVIMENTO TEM QUE SE MATERIALIZAR de forma indiscutível, a começar pelas manifestações programadas para o dia primeiro de agosto e mesmo depois.
E esse movimento deve seguir até que o desejo manifesto pela maioria da população seja atendido pelo Parlamento, afinal: a quem interessa a insegurança do processo eleitoral senão aos eleitores?
E em tempo:
Quem defende a volta de LULA, sob qualquer pretexto... ou tem algum interesse espúrio inconfessável ou precisa fazer um profundo exame de consciência... LULA NÃO ENGANA, OU NÃO DEVERIA ENGANAR MAIS NINGUEM que tenha um mínimo de discernimento. E quem está com ele: está certamente contra os interesses do BRASIL e contra os Brasileiros.
Já que Lula foi “reabilitado”, que enfrente as urnas dentro de um processo limpo que poderá representar o julgamento final, feito pela população já que a justiça comum resolveu ignorar seus crimes.
JMC Sanchez - Articulista, palestrante, fotografo e empresário.
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