segunda-feira, 26 de julho de 2021

Preparem-se brasileiros para a nova língua oficial: o mandarim ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Estaria reservado aos brasileiros o mesmo infeliz destino dos povos de Hong Kong e Taiwan, ”escravos” da República Popular da China, mas que falam a mesma língua, o “mandarim”?
Tudo indica que sim. O domínio acelerado da economia brasileira pelos chineses anda a “galope”. Grande parte das terras brasileiras já foram compradas pelos chineses. Mas além desses investimentos em capital “fundiário”, os chineses não param de comprar de brasileiros, pessoas e governos, estabelecimentos industriais, comerciais, bancos, veículos de comunicação de massa, especialmente de televisão, telefonia móvel celular, obras de infraestrutura de todo o tipo, especialmente vinculados à produção e distribuição de energia elétrica. E tudo a preço de “banana”, ”camarada”. Nesse momento a maior meta chinesa no Brasil está na implantação do sistema de telefonia celular 5 G. Aí seria o fim de todas as liberdades dos brasileiros. Suas vidas e todos os seus passos passariam a ser monitorados e espionados lá da China. Inclusive suas idas ao banheiro, como hoje é “lá”, com o 5 G.
Com a imensidão de terras compradas, os chineses estão adquirindo por consequência uma espécie de “soberania de direito privado”, exatamente nos termos da consagração ao direito de propriedade “ilimitada” da legislação brasileira, que de certo modo pode resultar numa espécie de soberania “privada”.
O “comunismo” chinês é a coisa mais engraçada do mundo. Só vale para o povo “em geral”, não para o Estado, para seus governantes, e para a sua particular “perestroika”, constituída pelos privilegiados 80 milhões de chineses filiados ao PCC, dentro de uma população total de 1,4 bilhões de famintas pessoas. E que montou um capitalismo imperialista capaz de causar inveja aos próprios mentores desse modelo socioeconômico.
O Partido Comunista Chinês conseguiu a “proeza” de chamar de socialismo ou comunismo um modelo “sui generis”, que no fundo não passa do capitalismo imperialista mais cruel que qualquer povo do mundo já tenha experimentado.
Esse modelo preconizado em teoria principalmente por Karl Marx pratica na China uma “mais-valia” numa dimensão tal que nem mesmo o criador do socialismo científico jamais poderia ter imaginado fosse possível, onde o próprio Estado afastou o (explorador) “capitalista”, o dono do capital, para tomar o seu lugar na exploração sem qualquer freio do seu próprio povo. É por esse motivo que a “mais-valia” auferida pelos “capitalistas” censurados por Marx na sua época tornou-se o mesmo que um brinquedinho de criança se comparada com a “mais-valia” auferida pelo PCC e pelo Estado Chinês.
Mediante essa desumana apropriação de descomunal porção do trabalho não-remunerado do trabalhador chinês, essa diferença suplanta “ad infinitum” a mais-valia tão criticada pelo filósofo alemão. E foi justamente essa “mais-valia” exacerbada implantada pelo PCC, a mais valia “estatal”, que deu origem à uma gigantesca “poupança” acumulada durante dezenas de anos com o suor do povo chinês, capaz comprar e submeter o mundo inteiro aos seus próprios desígnios, ao poderio econômico chinês.
Como essa gente ainda tem o descaramento e a cara de pau de chamar esse modelo de “socialismo”, ou “comunismo”? Os restos mortais de Karl Marx devem estar dando “cambalhotas” dentro da sua tumba depois do que fizeram com a sua criação.
Mas em tudo isso existe um inexplicável paradoxo. Marx deixou imortalizada a frase “O Governo é um comitê para gerir os negócios da classe dominante”, no seu “Manifesto Comunista”. Os comunistas chineses acreditaram nessa frase e querem se tornar a classe dominante. E do “mundo”. Só que inverteram os papéis. Os comunistas, “classe dominante”?
Bem sabem os “chinas” que mediante a “poupança” que fizeram durante décadas, explorando a níveis estratosféricos os trabalhadores chineses, poderão agora se tornar a nova “classe dominante”, mas do mundo, capazes de contornar leis nacionais, ou “dobrar” autoridades, políticos e juízes, despejando muita propina. Mais que ninguém acreditaram em Marx. Mas as críticas do alemão se tornaram metas a seguir. E mesmo maneira de ”ser”.
É claro que como nova classe dominante do Brasil. Como ensinou Marx, os chineses passarão a “governar”, mesmo que indiretamente. E como “governo”, provavelmente já no primeiro ano de mando determinariam implantação em toda e rede escolar do estudo da sua língua, o “mandarim”, que passados alguns anos, através da norma jurídica adequada, se tornaria a língua oficial dos brasileiros. E o Brasil, uma extensão territorial da China, com uma soberania “faz-de-conta”.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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