O presidente Jair Bolsonaro confirmou a pretensão de indicar Nestor Forster para a embaixada do Brasil em Washington. Antes, Forster deverá aceitar o convite formal do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O nome também precisa ser aprovado pelo Senado.
"Eu falei para o Ernesto que dificilmente alguém vai recusar uma honrosa missão em Washington. Mas temos que ouvi-lo antes de anunciar. Isso está nas mãos do Ernesto”, afirmou Bolsonaro antes de embarcar para a China.
Ele afirmou ainda que não busca outros nomes para o cargo. “Não (estou buscando outros nomes). A princípio, como ele já está lá, é um grandão, conhece muito bem, desatou muito bem, é uma pessoa ativa e seria um bom nome para Washington”, avaliou.
Quando o diplomata Sérgio Amaral foi destituído do cargo, cogitou-se que Forster o substituiria. Entretanto, há cerca de três meses, Bolsonaro manifestou a vontade de indicar o filho Eduardo como embaixador. No entanto, por falta de votos para ser aprovado no Senado, a indicação não chegou a ser formalizada. Com a crise no PSL, a indicação foi praticamente minada.
Com a desistência de Eduardo Bolsonaro para o cargo, agora líder pelo PSL, o caminho novamente foi aberto. Ainda na tarde desta quarta-feira (23/10), o presidente interino, Hamilton Mourão, ressaltou que o diplomata Nestor Forster tem "todas as credenciais" para assumir a Embaixada do Brasil em Washington.
"Ele é um quadro do Itamaraty promovido já a ministro de primeira classe. Então, ele tem todas as credenciais", ressaltou. Antes, em viagem ao Japão, o presidente Bolsonaro disse que não insistiria na indicação do filho e que a ideia está suspensa. "Quem sabe, no futuro, a gente volte a esse assunto, mas acho que, pelo menos no próximo ano, não se discute mais esse assunto".
Forster que é próximo de Olavo de Carvalho, cumpria o cargo de encarregado de negócios, e, na prática, exercia a função de embaixador interino nos EUA nos últimos meses em que a função aguardava um nomeado.
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