sábado, 13 de junho de 2020

Enfrentando um câncer, Bruno Covas é diagnosticado com coronavírus

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, foi diagnosticado com coronavírus neste sábado (13). Segundo a Prefeitura, o teste positivo veio depois de exame de rotina.
Ele passa bem, não apresenta sintomas e recebeu recomendação de seu médico, Dr. Davi Uip, para permanecer trabalhando em casa e em observação pelos próximos dias.
Em maio, o prefeito foi internado no Hospital Sírio-Libanês após sintomas de desconforto abdominal.
“Os exames evidenciaram quadro de colite autolimitada (inflamação do intestino com melhora espontânea)”.
Covas faz tratamento contra um câncer diagnosticado, inicialmente, na cárdia, transição entre estômago e esôfago. Ele continua fazendo imunoterapia contra câncer linfonodos.
O prefeito Bruno Covas vem sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz e Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer.
Descoberta do Câncer
O prefeito foi internado pela primeira vez no dia 23 de outubro, quando chegou ao hospital com erisipela (infecção na perna), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.
Durante os exames para localizar os coágulos, médicos detectaram um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado.
Covas passou por oito sessões de quimioterapia mas, segundo a equipe médica, não foram suficientes para vencer o câncer.
No último boletim médico divulgado em 28 de abril, a equipe do Sírio Libanês afirmou que Bruno Covas continua com câncer nos linfonodos, sendo necessário que ele continue com o tratamento de imunoterapia.
Na ocasião, o prefeito foi submetido a exames de controle, entre eles a ressonância magnética, “que demonstraram que o tratamento está sendo eficaz no combate ao câncer que persiste nos linfonodos”.
“Diante desse resultado, a equipe médica decidiu que o prefeito seguirá realizando aplicações endovenosas de imunoterapia a cada três semanas”, informou a nota assinada pelos médicos em 28 de abril.

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