O Datafolha e o DataPoder360, com metodologias diferentes, dão o mesmo resultado: Jair Bolsonário estável em seu cerca de um terço de fiéis (ótimo+bom), com a coluna regular algo emagrecida em favor do ruim+péssimo.
Um quadro com jeito de parado neste momento.
Há algumas movimentações, como certa troca que o presidente faz de um eleitorado de maior instrução por um de menor. Mas tampouco é tendência aparecida agora. E era até esperado.
Se um governo tem políticas para os mais pobres isso se reflete na popularidade. Até onde Bolsonaro avançará nessa camada social?
Será suficiente para contrabalançar a corrosão que parece progressiva na outra ponta do espectro?
E a pergunta mais importante. Considerando que o chamado auxílio emergencial é insustentável no tempo no volume atual, conseguirá a política econômica produzir crescimento e prosperidade saudáveis em prazo suficientemente curto para que a transição seja suave?
E portanto sem perda de capital político? Uma missão nada trivial para a equipe econômica.
Alon Feuerwerker - Jornalista, analista político e de comunicação na FSB Comunicação
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