sábado, 27 de junho de 2020

Sara pagou o pato ✰ Artigo de Mara Montezuma Assaf

Nos anos de governo militar um terrorista que se prezasse chegava de metralhadora em punho assaltando bancos para com o dinheiro roubado poder comprar armamento e tudo o mais que a logística da esquerda ativista necessitasse para mantê-los vivos.
Hoje, Sara Winter Geromini foi presa por liderar grupo que disparou fogos de artifício contra o prédio do STF. Em 1968, a vanguarda Popular estourou com bombas uma guarita do Quartel General do Exército em São Paulo, matando o soldado Mario Kozel Filho, de 19 anos. Dá para perceber a diferença? Agora Sara, já solta com tornozeleira, é proibida de entrar em contato com o seu grupo, com políticos ligados ao partido em criação, Aliança pelo Brasil (claro!), sites e blogs e canais do Youtube que defendem Bolsonaro (claro!). 
Alexandre Morais autorizou até mesmo a identificação do beneficiário de uma vaquinha virtual que arrecadou R$ 80 mil para o grupo, sendo que quem colaborou o fez de livre e espontânea vontade, mas terrorista que se prezasse invadia bancos com metralhadora em punho para roubar. 
Agora o grupo "300 do Brasil" é alvo de inquérito por participar em suposto esquema de financiamento de atos antidemocráticos, estourar fogos de artifício, expor faixas com seu pensamento, e xingar de bobo um juiz. 
Democrático talvez tenha sido a Via Campesina, movimento terrorista comunista internacional sabidamente financiar atos do MST para, em 2015, invadir e destruir fazendas e centros de biotecnologia, acabando com 15 anos de pesquisa no interior de São Paulo . 
O crime de Sara foi expor sua opinião sobre este juiz, xingando-o e chamando-o para trocar socos com ela, prometendo infernizar a vida dele... aliás, tal como a grande imprensa faz com o presidente do Brasil dia após dia... não sendo considerado um crime. 
É tão desproporcional o castigo infringido à Sara que, de duas, uma: ou o juiz morre de medo de ameaças verbais de uma mulher, ou esta perseguição tem outro alvo: Bolsonaro, e Sara é quem vem pagando o pato. 
Mara Montezuma Assaf

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