A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu unificar e reabrir dois inquéritos sobre supostos pagamentos da empreiteira OAS ao presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Em despacho na última quinta-feira (29), o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou a solicitação, determinando o envio dos autos à Polícia Federal para continuidade das investigações, que estavam paradas desde que Augusto Aras assumiu o comando da Procuradoria-Geral da República.
Por conta da suspeita de repasses da OAS, Maia é alvo de dois inquéritos da PGR.
Um deles se baseia em trocas de mensagens entre o deputado e Leo Pinheiro, ex-presidente da companhia – neste caso, há indícios de corrupção passiva por parte do deputado, que teria beneficiado a empresa com a aprovação de uma medida provisória.
O outro processo é baseado em delações de antigos funcionários da empreiteira responsáveis pelo pagamento de propina a políticos, que incluíram Maia na lista de parlamentares supostamente beneficiados por repasses.
Este último caso havia sido arquivado durante o mandato de Raquel Dodge como PGR (2017 a 2019), mas a Polícia Federal solicitou recentemente a reabertura do inquérito, apontando que havia novos indícios.
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