terça-feira, 24 de novembro de 2020

A roubalheira eleitoral escancarada nas eleições municipais de 2020 ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

A “paradinha” dada pelos “cumputadores” do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, durante algumas horas, na divulgação dos resultados parciais para prefeito nas eleições de 15 de novembro corrente, afetando alguns dos maiores municípios do país, incluindo o Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, este último, “coincidentemente”, com uma candidata comunista do PCdoB, indica que só pode ser “conversa fiada” do STE descarregar a culpa de tudo na pane dos computadores, e que por trás dessa desculpa “esfarrapada”, com certeza , os motivos são outros. 
Para quem tem alguma experiência no acompanhamento de eleições, por exemplo, não seria admissível que já na primeira meia dúzia de urnas apuradas em Porto Alegre, com seus respectivos resultados anunciados, tenha aparecido percentuais de votos para os dois candidatos mais votados, Sebastião Melo (MDB), e Manuela D’Ávila (PCdoB), em torno de mais ou menos 30% para cada um, e que esses percentuais tivessem se mantido praticamente inalterados durante toda a apuração, de “cabo a rabo”, no resultado das milhares de urnas faltantes. 
Após a “paradinha” na divulgação dos resultados, com meia dúzia de urnas apuradas, os computadores voltaram a funcionar. Mas voltaram a funcionar somente após haver mais de 90% das urnas apuradas. Muito “engraçado”!!! 
Na eleição presidencial de 2º Turno, de 2014, com os “finalistas” Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, também aconteceu algo muito semelhante às eleições para prefeito no primeiro turno de 2020. 
Apesar de qualquer resultado que desse ao final, seja com Aécio (PSDB), seja com Dilma (PT), na verdade a presidência da república continuaria nas mãos da esquerda, devido ao “rodízio esquerdista” acertado no “Pacto de Princeton”, nos Estados Unidos, entre Lula e FHC, em 1993, onde a esquerda simplesmente colocou em prática a “Estratégia das Tesouras”, concebida nas filosofias dialéticas de Hegel e Karl Marx, aplicada com maestria por Vladimir Lenin, na Revolução Russa de outubro de 1917. E tudo “macaqueado” em 1993 por FHC e Lula. 
Mas no “teatrinho” dessa aparente disputa dentro da própria esquerda, em 2014, o “mecanismo” acabou optando pela candidata Dilma Rousseff, do PT, numa surpreendente e “milagrosa” reação na contagem de votos, também após uma misteriosa “paradinha” (eleitoral) na divulgação dos resultados. 
Na verdade Aécio Neves estava “dando-de-relho” em Dilma, com uma vitória parcial espetacular, até que apurados e divulgados menos de 20% das urnas em todo o país. Mas surpreendentemente também naquela apuração houve uma pane qualquer nos computadores do TSE, e os resultados pararam de ser divulgados. Mas de repente, algumas horas depois, voltaram a funcionar. E voltaram a funcionar exatamente no momento em que se avizinhava uma surpreendente “virada” no placar eleitoral, quando Dilma já estava na “cola”, alcançando os votos de Aécio. Daí em diante os computadores do TSE só “deram” Dilma, até a sua vitória final, diplomação e posse. 
Não haveria prova maior dessa fraude nas eleições presidenciais de 2014, 2º Turno, do que uma análise psicológica e/ou psiquiátrica mais detalhada sobre a “cara-disfarçada”, ou de “bunda”, que ficou Bonner desde o momento em que, após a “paradinha”, retomou a divulgação dos resultados da eleição presidencial de 2014, 2º Turno, com Dilma já ultrapassando Aécio. 
Com certeza Bolsonaro conseguiu vencer a eleição presidencial de 2018 nas urnas e nos computadores do TSE, porque algumas lideranças civis e militares estavam em “estado-de –alerta-máximo” com a perspectiva objetiva de fraude eleitoral. E por isso “Suas Excelências” teriam ficado “acuados”, desistindo de “arranjar” a vitória do “outro”. 
Mas parece que o “susto” de 2018 deixou de existir para os “computadores” do TSE. E essa “gente” é muito ousada. E também “debochada”. E as eleições municipais de 2020 poderão ser um excelente teste, uma espécie de “laboratório”, para as próximas eleições, em 2022, estas sim “para valer”. 
Por fim, resta avaliar os reais motivos que levaram o TSE a “centralizar” toda a apuração das eleições municipais de 2020, ”eliminando” do mapa os Tribunais Regionais Eleitorais de todo o país. 
Na verdade, essa mudança é muito estranha !!! 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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