segunda-feira, 16 de novembro de 2020

As trapalhadas do TSE são investigadas pela Polícia Federal

O próprio presidente do TSE, Luís Barroso, admitiu que hackers brasileiros, americanos e neozelandeses tentaram invadir os computadores da Corte Eleitoral durante todo o dia, mas disse que não tiveram êxito. O TSE também admitiu investigações sobre funcionários seus, que vazaram informações, mas disse que este caso é antigo.
O deputado Eduardo Bolsonaro tirou nota para denunciar a fragilidade do sistema eleitoral eletrônico.
A Polícia Federal está desde ontem no TSE, mas o ministro da Justiça tentou minimizar o caso, dizendo que a PF apenas apura o caso dos hackers.
O fato é que os problemas acontecidos ontem a noite demonstram que será preciso alterar o sistema eleitoral eletrônico atual, adicionando controle externo independente e somando um sistema de impressões, mesmo que aleatório, dos votos concedidos em urnas.
Além de tudo, os líderes dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) de todo o Brasil ficaram irritados com a demora para a divulgação dos resultados das eleições municipais de domingo porque houve atraso para a finalização dos resultados. Esta ano, as Cortes locais foram obrigadas a enviar os dados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que estava encarregado de publicar os números de todos ao mesmo tempo. A instabilidade foi vista até mesmo no aplicativo da própria Justiça Eleitoral, desenvolvido para divulgar os números. o ministro Luis Roberto Barroso, deveria ter mantido o sistema antigo, em que os Estados primeiro totalizavam e divulgavam os dados e depois enviavam aos poucos os números ao TSE. Eles dizem que avisaram o chefe da Justiça Eleitoral sobre a possibilidade de problemas.

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