Não, você não leu errado. É isso mesmo: o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), prorrogou, pela 14° vez, a quarentena no estado até o dia 16 de dezembro.
Em nova entrevista coletiva, nesta segunda-feira (16), o “prudente e cauteloso” tucano disse que o decreto que renova a determinação foi necessário devido a um suposto aumento nas internações por Covid-19 naquela unidade federativa do Brasil.
Sem assumir qualquer responsabilidade pelo seu ato, Doria citou uma “possível” falha nos dados encaminhados pelo Ministério da Saúde para justificar a decisão.
“A falta de informações sobre casos e óbitos durante 6 dias da semana passada, causada por uma pane no sistema do ministério da saúde […] afetou a normalização dos dados em todo o Brasil, e aqui em São Paulo em especial... É uma medida de cautela e que demonstra a nossa responsabilidade em não alterar a qualificação dos estados sem ter todos os indicadores disponíveis”, diz Doria.
Segundo ele, entre os dias 8 e 14 de novembro, as internações de casos suspeitos e confirmados da doença cresceram 18% em relação à semana anterior. A média diária das novas internações subiu de 859 para 1.009.
Curioso é que o estado de São Paulo vinha registrando quedas sucessivas na disseminação do contágio do coronavírus. Em entrevista coletiva para explicar o “desequilibrado” contrato entre o Instituto Butantan e a gigante farmacêutica chinesa, Sinovac, em 07 de novembro, Dória chegou a confirmar isso e acrescentou que as UTIs não estavam lotadas. Porém, estranhamente, após o primeiro turno das eleições municipais, o vírus começou a atacar de novo, “levando” o governo estadual a tomar medidas drásticas.
O secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, já até avisou que, se os indicadores de saúde continuarem a crescer, medidas mais restritivas na quarentena poderão ser adotadas.
É incrível como o vírus chinês “trabalha” em comum acordo com o “DitaDoria”. Vai ver o patógeno também é a favor de que o Governo Federal autorize logo a “vachina”.
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