O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, deverá decidir o destino do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Habeas Corpus que avalia se o ex-juiz federal Sérgio Moro foi, supostamente, parcial ao condenar o petista no processo do triplex do Guarujá.
A defesa de Lula joga todas as suas fichas numa decisão favorável e, na consequente, anulação da condenação, que tornaria o petista apto para disputar as eleições de 2022, contra o atual presidente Jair Bolsonaro.
O julgamento do HC será decidido pela Segunda Turma da Corte, composta por cinco dos onze ministros do Supremo. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin (relator da “Operação Lava Jato”), Cármen Lúcia e Kássio Nunes Marques.
O relator e Cármen Lúcia já rejeitaram o HC e, dificilmente, mudarão o voto. Porém, Gilmar e Lewandowski são críticos ferozes da “Lava Jato” e, tudo indica, devem acatar as alegações da defesa do ex-presidiário. Mas, para ter decisão favorável, Lula vai precisar de três votos, cabendo a Nunes Marques o desempate.
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