O STF livrou Lula e continuará livrando-o sempre, tudo porque são amigos do bandido.
Passou em brancas nuvens - e isso, em si, já é um escândalo - a 2ª condenação, em 2ª instância (e de novo por unanimidade) do Lularápio, pelo TRF-4, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, entre outras coisas.
Há mais 7 PROCESSOS em CURSO, de IGUAL ou MAIS GRAVE TEOR – corrupção, lavagem de dinheiro e até envolvimento em homicídio (caso Celso Daniel) -, mas nada disso constrange mais ninguém.
A sentença de agora é de prisão por mais 17 anos. A primeira condenação, em segunda instância – e também por unanimidade -, pela gorjeta do tríplex do Guarujá, já o havia levado à cadeia, mas foi solto pelo STF, com a garantia de que só corre o risco de voltar quando (e se) o processo transitar em julgado. Pode levar décadas.
.A Justiça não tem pressa. Há uma infinidade de recursos, em quatro instâncias, garantidos pela lei processual brasileira, uma das manifestações da infinitude. Bastam um bom advogado e um bom trânsito político – e o resto fica por conta das instituições, que, como se sabe, sempre funcionaram, não importa como.
Essa segunda condenação, em segunda instância, relativa ao sítio de Atibaia – outra gorjeta de empreiteiras, dentro da voracidade criminosa dos governos do PT -, deu-se há pouco mais de uma semana, no dia 6. Após o registro protocolar da notícia, o tema saiu de cena, como ocorre com as banalidades.
Afinal, nada mais natural que um ex-presidente da República, com duas condenações, em duas instâncias, por corrupção (palavra simplória para expressar a catástrofe que produziu), livre pelas ruas da cidade, sem qualquer restrição em seus deslocamentos, dentro e fora do país. Tornozeleiras eletrônicas? – nem pensar.
Não bastasse, sente-se à vontade, muito à vontade, para opinar e intervir na política do país, insultar o governo, questionar (vejam só) a integridade do presidente, como se nada devesse ao país – e à lei. Tudo isso, claro, com o apoio das instituições.
Marca reuniões políticas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (que considera legítima a participação de um condenado na vida institucional do país); participa de debates na internet com lideranças políticas do porte do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (que se empenhou para que não fosse preso) e do ex-quase tudo Ciro Gomes; dá entrevistas às imprensa nacional e estrangeira, com a autoridade moral de um prêmio Nobel. Cumplicidade total.
Ontem, falou à imprensa internacional e acusou o presidente Bolsonaro de promover nada menos que um “genocídio” pelo fato de defender a flexibilização da quarentena e o uso da cloroquina no combate ao vírus: “Sou católico e fico rezando para que o povo brasileiro escape deste genocídio de irresponsabilidade causado por Bolsonaro”, declarou à Agência France-Presse.
E ainda: “Bolsonaro ameaça a democracia, as instituições, o povo brasileiro”. Ora, nada ameaça mais tudo isso (e mais alguma coisa) que a quebra da decência mais elementar na vida pública.
E isso, claro, não se restringe a Lula, mas a todos (a começar pelo STF) que fingem ignorar o seu passivo criminal e o dano coletivo que ocasionou. Um país cuja Suprema Corte preserva o sigilo de um assassino como Adélio Bispo, e não hesita em quebrar o do presidente da República a qualquer pretexto.
Em SUMA, um PADRÃO INSTITUCIONAL ao FEITIO de LULA.
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