O Tribunal Superior Eleitoral é a peça-chave na tentativa de tirar Bolsonaro da Presidência
A chegada de Luiz Roberto Barroso à Presidência do Tribunal Superior Eleitoral inaugura tempos sombrios na política nacional. Barroso, muito mais militante que juiz, é um notório revolucionário. Além da sua pouco ortodoxa hermenêutica jurídica, é um abortista de quatro costados e defensor de toda agenda globalista.
Sua presença no Supremo Tribunal Federal acelerou a sanha legiferante daquele tribunal. Sem votos e mandato parlamentar, os ministros começaram a legislar e com isso já instituíram a eugenia de fetos anencéfalos e incluíram a homofobia no conceito do crime de racismo.
IMPEACHMENT, A TENTATIVA FRUSTRADA
Mas estamos aqui para falar do golpe que se avizinha contra Bolsonaro. A primeira tentativa foi de impeachment, com a movimentação de Rodrigo Maia e Fernando Henrique Cardoso para dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment absurdos feitos contra Bolsonaro na Câmara Federal.
Esse plano esteve bem perto de se concretizar. Maia dava como certa a aprovação e estava pronto para iniciar o processo, conforme anunciamos aqui na ocasião. Mas, Bolsonaro deu o contragolpe ao iniciar o diálogo com os partidos de Centro. O namoro deu certo e virou casamento, frustrando os planos de Rodrigo Maia.
A CONSTRUÇÃO DO GOLPE
Com a chegada de Barroso à Presidência do TSE e seu controle sobre a pauta de votações, uma ação que pedia a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, que provavelmente iria pro arquivo, foi ressuscitada pelo ministro-ativista.
Há pressa para votar a ação e de uma prateleira empoeirada ela já goza de lugar de destaque na mesa do ministro Og Fernandes, que notificou o presidente e o vice para opinarem sobre compartilhamento de informações do inquérito ilegal de fake news que estão ocorrendo no STF.
O propósito desse absurdo inquérito é precisamente o de buscar provas, ainda que ilegais, para fundamentar a ação que pretende cassar a chapa e tirar os eleitos em 2018 do Palácio do Planalto.
ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES FAZ PARTE DO GOLPE
As eleições municipais de outubro desse ano são um empecilho ao golpe. Eleições ocupam muito os trabalhos do TSE, que não é apenas jurisdicional, mas também administrativo.
Um dos propósitos do afastamento de Bolsonaro é impedi-lo de indicar o sucessor de Celso de Mello no STF, o que ocorrerá em novembro.
Se as eleições ocorrerem em outubro, todo o processo de registros de candidaturas e as ações inerentes ao processo eleitoral e pré-eleitoral tomariam todo o tempo e pauta do tribunal.
Há, portanto, imperiosa necessidade de adiar as eleições municipais para depois da cassação da chapa Bolsonaro-Mourão. Apoiar o adiamento é, portanto, prestar um serviço ao golpe que desenha.
Os chefes das duas casas do Congresso Nacional já se mostraram receptivos à ideia de adiar as eleições e, seguramente, vão pautar essa mudança.
Esse é o quadro que se desenrola entre os donos do poder no momento. O establishment busca uma saída para se livrar desse grande obstáculo a seus propósitos que se chama Jair Bolsonaro, o homem que teima em colocar o interesse público em primeiro lugar.
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