Parece
que mesmo a avalanche de informações diárias e estudos científicos divulgados em
todo o mundo sobre o novo coranavírus não conseguem esgotar essa discussão, que
a todos “apavora”, e sobre a qual a cada dia surgem novidades, como descobertas
de novos indícios ou sintomas dessa doença infernal, novos focos
“contaminantes”, e possíveis vacinas e remédios.
O
pouco que se sabe com certeza é que qualquer objeto ou parte do corpo humano, principalmente
mãos, que tiver contato com o “bicho”, vai ser um abrigo, durante certo tempo, para
“acomodar” esse maldito vírus, um “portador”, que pode contaminar as pessoas principalmente
mediante contato com as portas de entrada da boca, nariz ou olhos, evidentemente
não podendo se excluir outras “portas” do corpo humano, como através de relações
sexuais, que também pode ser um dos “focos”.
Não
sou médico, nem profissional ligado à área da saúde. Mas como qualquer outro
“burro” no assunto, me permito o direito de “observar” tudo o que se passa à
nossa volta, e que envolva outros eventuais riscos relacionados a essa doença.
Em
homenagem à minha mulher, mãe dos meus filhos, já que estávamos sozinhos, no
dia das mães, domingo,10 de maio, fomos almoçar numa restaurante muito bom e prestigiado,
no Litoral Norte do RS, que usa o sistema tradicional do “buffet”, mais
“grelhados”.
E
essa questão dos “buffets” em restaurantes já andava me preocupando bastante, em
relação a essa “praga” vinda lá da China do “Xi Jinping”. Como cheguei tarde ao
restaurante, depois das quatorze horas, só restavam ali umas 20 ou 30 pessoas.
É
claro que tanto eu, quanto a minha homenageada, chegamos à mesa do “buffet”
devidamente “mascarados”.
Após
“servidos”, chegamos à nossa mesa e iniciamos a “rotina” gastronômica. Como
tinha pouca gente, pelo adiantado da hora, tive chance de observar as pessoas
que iam se servir no “buffet”. “Quase” todas chegavam ali devidamente mascaradas,
exceto alguns poucos que começaram a se servir sem essa cautela, não usando a máscara.
Ora,
não é preciso ter aparelhos sofisticados para perceber logo que durante a fala
ou, principalmente, durante a “tosse”, ou um “espirro”, especialmente com o sol
em posição mais “favorável”, as pessoas geralmente expelem uma “nuvem” densa de
gotículas salivares, sem que elas mesmas percebam, somente visível aos “outros”.
Nos
caso dos “buffets”,e sobre ele, uma só “tossida”, “espirro”, ou “fala”, sem
máscara, de uma pessoa contaminada pelo
Covid-19,mesmo sem saber, sem dúvida pode ser capaz de expelir centenas de gotículas de saliva “contaminada” sobre a comida. E ao que
consta, uma só gotícula de saliva “envenenada” seria o suficiente para
contaminar uma pessoa. Mas não é uma só, são “centenas” de gotículas, de uma só
pessoa, ou ”milhares” de gotículas, quando de várias pessoas, que podem acabar
contaminando um “exército” de gente.
Mas
o problema não parece menos preocupante em relação às cozinhas dos
restaurantes, onde dificilmente a própria administração da casa, muito menos os
clientes, conseguirão saber se algum(a) cozinheiro(a) está com o “danado”.
Apesar
de acompanhar mais ou menos de perto esse assunto, não tive oportunidade de me
deparar com esse tipo de discussão nos órgãos da mídia. Com a palavra os
“experts” !!!
Os
“sabichões” do novo coronavírus, de todas as partes do mundo, parece que não
são tão “sabichões” assim, mesmo porque, a cada dia, surgem “surpresas” e
“novidades”, sobre a doença, inclusive
para eles próprios. Se a “sabedoria” dessa gente fosse tão grande, certamente
o mundo não teria chegado a essa dramática situação que está matando centenas
de milhares de pessoas, e que tem precedentes no passado, como a “peste negra”
(ou bubônica”), que liquidou a vida de 1/3 da população da Europa, no Século
XIV.
Ora,
se os “sábios” não estão dando conta do “recado” à altura do necessário, talvez
fosse a hora dos “burros” também terem alguma oportunidade de dar a sua
contribuição, desde que “também” saibam observar e pensar.
Na
verdade, os remédios em estudo poderão até curar a doença, mas o Covid-19 só
poderá ser evitado com vacinas, que ainda não estão disponíveis, ou métodos
preventivos contra a contaminação, que só poderão surgir, não dos laboratórios,
porém da “inteligência”, não necessariamente dos cientistas e das autoridades
em saúde pública.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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