O Partido dos Trabalhadores deverá decidir até domingo (17) o nome que irá disputar a prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020. Entre os nomes mais cotados estão o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o ex-deputado federal Jilmar Tatto. Ambos fazem parte da tendência majoritária dentro do partido: Construindo um Novo Brasil (CNB).
O partido decidiu oficialmente pelo apoio ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Informalmente, o partido já vinha articulando uma frente, na qual ele não deverá ser “o rosto”.
Fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que o PT vai assinar um novo pedido de impeachment de autoria do Psol, que decidiu recentemente apresentar uma outra denúncia contra o presidente, dessa vez, com o apoio do diretório nacional da sigla.
O ex-presidente Lula já vem indicando este caminho e pedindo publicamente o afastamento de Jair Bolsonaro. Na segunda-feira (11), Lula afirmou que Bolsonaro tende a “endurecer” o discurso e caminhar para um viés cada vez mais “autoritário”.
“Acho que o Bolsonaro trabalha com a ideia de endurecer cada vez mais, de um governo autoritário. Espero que o presidente da Câmara coloque o impeachment em votação. Porque o Brasil não aguenta três meses do jeito que está sendo governado”, disse o ex-presidente na rede social.
PDT, PSB, Rede e PV, têm apresentado resistência em se alinhar com o PT, tendo essas siglas já apresentado seus próprios pedidos de maneira isolada. O fim de semana deve ser de articulações para tentar uma união nesse sentido.
Esse afastamento dos partidos contra o PT levou o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) a desistir de disputar a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ). A decisão desagradou grande parte da militância interna no partido.
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