Uma bomba biológica que serve para confirmar que prefeito e governador são dois genocidas
As imagens não deixam duvidas, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas e o Governador do Estado, João Dória Junior são dois GENOCIDAS. Ao estabelecer rodízio de automóveis na capital que possui nove milhões de veículos, prefeito e governador condenam 2,3 milhões de cidadãos ao risco iminente de contaminação pelo Covid-19.
Isso por que a taxa de adesão ao confinamento é de aproximadamente 50%, e ao retirar metade da frota a cidade ganha 2,3 milhões de passageiros no transporte público, onde o distanciamento é impossível. As placas pares significam 4,5 milhões de pessoas (proprietários de veículos), e as impares quantidade semelhante de passageiros que terão no transporte coletivo a única alternativa de locomoção.
Com efeito, 50% disso é o número de pessoas expostas ao contágio diariamente. Não existe em lugar nenhum do mundo transporte coletivo que permita distanciamento de 1,5M entre passageiros, ao contrário, nos ônibus, trens e metrôs o distanciamento é inexistente. Cada M2 dentro do transporte coletivo é ocupado por seis pessoas. Não é preciso ser especialista para afirmar que o decreto é uma forma de assassinar a população na base da caneta, medida inadmissível e hedionda.
O catástrofe paulistana não pode ser omitido pelas autoridades municipais, estaduais e federais. O objetivo de deixar metade da frota de veículos em casa e forçar as pessoas ao uso do transporte coletivo é prova da desorientação e de certa perversidade de governantes, uma forma de vingança por desobediência.
Prefeito e Governador são responsáveis pela disseminação do vírus durante o carnaval.
Lembro ainda que agentes públicos do executivo municipal estão sendo coniventes e deverão também pagar pelo crime de omissão diante das consequências trágicas sabidas da medida.
Ademais o alto índice de contaminação em São Paulo foi fruto de outro crime cometido pelo prefeito e pelo governador ao abrirem a cidade para o carnaval, permitindo que 15 milhões de pessoas circulassem livremente, mesmo sob o Decreto Executivo número 6, publicado no dia 18 de março de 2020, (Decreto de Estado de Calamidade Pública) expedido pelo Presidente da República, deixando sub entendido que o cancelamento do Carnaval era recomendável e necessário em virtude do risco de contaminação pelo Coronavirus presente no pais desde dezembro de 2019.
Secretário de transporte confirma ineficácia do rodízio .
O Secretário de Transporte da cidade de São Paulo, Alexandre Baldy confirmou em entrevista a TV Band no dia 15/5, que o rodízio não deu certo. Por que então mesmo sendo informado, o prefeito segue acatando as ordens do governador que está mais preocupado em derrubar o presidente do que cuidar da saúde da população? A manutenção do rodízio é um atentado grave que merece punição severa, exemplar e imediata.
José Aparecido Ribeiro - Jornalista
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