O anúncio dos testes ocorreu no mesmo dia que a Agência Europeia de Medicamentos reconheceu que o tratamento deve ser descoberto antes da vacina. O líder de estratégias da entidade, Marco Cavaleri, afirmou que, no melhor dos cenários, a vacina ficará pronta daqui um ano.
O remédio é vendido nas farmácias brasileiras, mas anda sumido.
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA iniciou testes clínicos com hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento de casos leves da Covid-19. O estudo deve determinar se a interação da hidroxicloriquina com o antibiótico pode evitar hospitalizações e mortes pela doença. Os pesquisadores vão utilizar o medicamento em 2 mil adultos com diagnóstico positivo para o coronavírus e com febre, tosse e dificuldades para respirar. De acordo com o Instituto, grande parte tem 60 anos ou mais e pelo menos uma comorbidade.
Os medicamentos são autorizados pela FDA, a agência que regulamenta o setor nos Estados Unidos. A hidroxicloriquina é usada no tratamento de malária, lupus e artrite, enquanto a azitromicina é indicada para tratar infecções como otites, faringites e pneumonia.
A entidade reconhece, no entanto, que os medicamentos podem ter efeitos colaterais como dores de cabeça, náusea e alterações cardíacas. De acordo com a FDA, essas substâncias devem ser administradas somente em testes clínicos ou sob supervisão de um médico capacitado.
A hidroxicloriquina usada no estudo foi doada por uma empresa farmacêutica.
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