Foi esse tipo de mentalidade (acima) que arrebentou a agenda conservadora do Governo.
A aproximação veio com atraso, se tivesse existido antes as reformas estruturais mais importantes já teriam acontecido e, quem sabe, não teríamos policiais invadindo as casas dos apoiadores do presidente.
Os cargos de terceiro escalão são infinitamente menos importantes do que aprovar as mudanças estruturais necessárias para a nossa liberdade.
É completamente possível fazer essa negociação sem precisar entrar num esquema de assalto aos cofres públicos.
Temos que acabar essa bobagem de misturar uma negociação de cargos para saquear os cofres públicos, visando criar um regime totalitário, com uma negociação que visa apenas distribuição de poder, emendinhas parlamentares e a ação política natural do exercício do cargo.
Se essas negociações já tivessem acontecido antes, talvez, já teríamos emplacado até algum impeachment de ministro no STF e não estaríamos vendo essas abjetas violações as liberdades individuais mais elementares.
Esse pudor virginal com as nomeações é igual ao cacoete liberal de “economizar” com assessor, não passa de hipocrisia que nos deixa sem os meios de ação para a guerra política.
André Porciuncula – via rede social
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