O vice-presidente, general Hamilton Mourão, defendeu nesta quinta-feira (09), em entrevista ao jornal alemão Deutsche Welle, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Quando questionado sobre o presidente Jair Bolsonaro ter citado Carlos Alberto Brilhante Ustra no impeachment de Dilma, Mourão disse que o coronel “era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados”.
“Em primeiro lugar, não concordamos com tortura. A tortura não é uma política com a qual nosso país simpatize. E claro, quando há muita gente que lutou contra a guerrilha urbana no final dos anos 60 e início dos anos 70 do século passado, e muitas dessas pessoas foram injustamente acusadas de serem torturadoras”, disse Mourão.
“O que posso dizer sobre o homem Carlos Alberto Brilhante Ustra, ele foi meu comandante no final dos anos 70 do século passado, e era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Então, muitas das coisas que as pessoas falam dele, eu posso te contar, porque eu tinha uma amizade muito próxima com esse homem, isso não é verdade”.
“Em primeiro lugar, não estou alinhado com a tortura, e, claro, muitas pessoas ainda estão vivas daquela época, e todas querem colocar as coisas da maneira que viram. É por isso que eu disse antes que temos que esperar que todos esses atores desapareçam para que a história faça sua parte. E, claro, o que realmente aconteceu durante esse período … esse período passou”, finalizou Mourão.
Marcel Guazzell - Fundador e Editor Chefe do Jornal Liga Patriótica, Bacharel em Administração, Youtuber e Palestrante.
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