Questionado sobre a possibilidade de prorrogar auxílio emergencial, nesta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro disse esperar que a medida não seja necessária. Ele torce também para que o coronavírus esteja “de partida do Brasil”.
– "Pergunta para o vírus. A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecerem. Esperamos que não seja necessário porque é sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil. (…) Então, a gente espera que não seja necessário [a prorrogação do auxílio] e que o vírus esteja realmente de partida do Brasil" – declarou.
Em uma avaliação, Bolsonaro destacou ainda que se não fosse a liberação do auxílio, entre outras medidas, “a economia tinha quebrado no Brasil”.
Na segunda-feira (23), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo federal não pretende prorrogar o auxílio, que terá sua última parcela, em dezembro.
– A ideia é que o auxílio emergencial se extingue no final do ano. A economia está voltando forte, a doença está descendo. Eu não estou dizendo duas ou três semanas. Eu estou dizendo, de 1,3 mil, 1,4 mil mortes diárias, a coisa caiu para 300, 250. Agora, parece que voltou para 350. É uma tragédia de dimensões imensas, é terrível essa epidemia que abateu sobre o Brasil […]. Contra evidência empírica, não há muito argumento. Os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força – afirmou Guedes.
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